Pernambucana Ganha Bolsa de Estudos na Flórida

Concurso é oferecido anualmente pela ONG USAHelp4U com apoio da Lingua Language Center – FLL

 

 

Da redação

A enfermeira pernambucana Marcella Monteiro Corrêa Lima, de 34 anos, foi a grande vencedora do Contest 2017. Este é o terceiro ano que a ONG USAHelp4U com apoio da escola Lingua Language Center, em Fort Lauderdale (Estados Unidos), realizam o concurso oferecido somente para brasileiros residentes no Brasil.

Mais de 100 pessoas participaram do concurso este ano que oferece uma bolsa de estudos de inglês de um mês na Flórida. Todos os participantes do concurso vão ganhar cupons de desconto para cursos de inglês na escola de idiomas em Fort Lauderdale. Cupons não usados ficam à disposição do público.

 

Marcella estava, originalmente, na oitava posição. Entretanto, cinco dos primeiros colocados não seguiram as regras do concurso contida no edital e por isso foram desclassificados.

Para participar, como todos os anos, basta responder uma pergunta. Este ano, os participantes tiveram que responder “Como a língua inglesa poderia ajudá-lo a conseguir uma melhor oportunidade de trabalho?’’.

 

Para Marcella, a resposta é bem simples – ‘’ É uma língua fundamental para qualquer carreira profissional”, enfatiza a enfermeira que sonha em um dia poder cursar pós-graduação nos EUA. 

 

Os três candidatos finalistas para a bolsa de intercâmbio tinham que apresentar um vídeo. “Desenvolver o vídeo foi difícil pois sou tímida e nunca tinha feito algo dessa natureza antes. Mas em nome desse sonho eu dei o melhor de mim e tentei passar a verdade para as pessoas. Quem me conhece há mais tempo sabe dessa minha paixão pelo inglês e acho que isso ficou transparente no vídeo”, conta.  

 

Apenas os 13 conselheiros voluntários da ONG podem votar. Marcella ganhou a maioria dos votos, sete. Ela tem até o dia 3 de abril de 2018 para apresentar provas de que tem intenção de viagem (como visto e passagem). Caso isso não aconteça, a bolsa de estudos (que inclui acomodação e alimentação) passa para o próximo candidato.

 

Estão em segundo e terceiro lugar, respectivamente – Ligia Silva (SP) e Charles Pereira (SC).

 

A bolsa é válida para o mês de julho de 2018. Marcella tem grandes expectativas para sua viagem. “Não estou matriculada em nenhum curso de inglês no momento, mas estou em contato com o inglês diariamente, seja através de músicas, filmes ou artigos. Passar um tempo fora do Brasil sempre foi um sonho de vida e tendo a oportunidade de aprimorar o inglês, para mim, é o casamento perfeito. Se não fosse a bolsa oferecida pela USAHelp4U com apoio da Lingua Language Center eu teria pouquíssimas chances de realizar este sonho, por conta dos custos financeiros nesse momento’’, finaliza. 

 

ONG

USHelp4U é uma organização não governamental no estado da Flórida (USA) dedicada a oferecer suporte e informação adequada aos estudantes brasileiros interessados em investir no aprendizado da língua inglesa e profissional nos Estados Unidos. Outras informações sobre a ONG pelo website www.usahelp4u.com e ou e-mail [email protected].

Conselho Voluntário divulga resultado do Contest 2017

O Conselho Voluntário da ONG USAHelp4U divulgou hoje (9 de outubro) o resultado do Contest 2017. A vencedora é a pernambucana Marcella Monteiro.

 

O segundo lugar foi para Ligia Silva, e terceiro para Charles Pereira.

 

O concurso oferece uma de bolsa de estudos e tem como patrocinador a escola de idiomas, Lingua Language Center, de Fort Lauderdale, Flórida, Estados Unidos.

 

O prêmio inclui acomodação e alimentação. O intercâmbio acontece no mês de julho de 2018.

 

Este é o terceiro ano do concurso. A primeira ganhadora foi Tábatta Bahia Santana, da Bahia, e a segunda de Minas Gerais, Jessika Marques.

 

A vencedora tem até o dia 3 de abril de 2018 para provar que há intenção de usufruir do prêmio. Se esta cláusula do edital não for cumprida, o prêmio segue para o próximo candidato.

 

ONG

A ONG www.usahelp4u.com foi criada em 2013 para concentrar em um só local as principais informações sobre estudos nos Estados Unidos. Todas as informações são oferecidas em português. O website mantém ainda uma lista de escolas de inglês para facilitar a busca por melhores preços e qualidade de ensino de língua inglesa nos Estados Unidos.

 

Contato

[email protected]

 

 

Brasileiras são a maioria em busca por bolsa de estudos

Pesquisa foi feita pelo ONG USAHelp4U durante o concurso 2017

 

As brasileiras são a maioria entre os interessados em estudar inglês nos EUA. A pesquisa foi elaborada com base nos dados do concurso 2017 que oferecia bolsa de estudos na Flórida. Este é o terceiro ano do concurso elaborado pela ONG USAHelp4U com apoio da Lingua Language Center, escola em Fort Lauderdale.

Dos mais de 100 participantes, 57% eram mulheres.  Sendo que dessas, a grande maioria estava cursando ou finalizando algum curso superior. Entretanto, candidatos com pós-graduação e doutorado também participaram do concurso. A idade dos participantes do concurso foi entre 18 e 57 anos.

As inscrições para o concurso foram encerradas no último dia 27 de agosto, o nome do ganhador (a) será publicado nas redes sociais da ONG no dia 9 de outubro.  O concurso era aberto apenas para brasileiros residentes no Brasil.

A pesquisa mostrou ainda que a maioria dos participantes são dos estados de São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Piauí, Roraima e Tocantins não tiveram participantes.

O ganhador (a) levará como prêmio um curso de inglês de um mês, mais alimentação e acomodação em Fort Lauderdale. Em 2015 a ganhadora foi da Bahia, em 2016, de Minas Gerais.

Para participar, os interessados deviam responder uma pergunta. A resposta é analisada por conselheiros voluntários da ONG – brasileiros residentes no Brasil, EUA, Canadá, Londres e Holanda. Cada voluntário fez a análise apenas das respostas, não tendo acesso aos dados pessoais do participante. Essa foi a maneira que a ONG encontrou para deixar a escolha mais imparcial possível. Desta maneira, o conselheiro voluntário não sabe se, por exemplo, se o participante é da mesma cidade, se estuda em escola pública ou não.

 

Concurso

O concurso exigia a resposta a seguinte pergunta –  ‘’Como a língua inglesa poderia ajudá-lo a conseguir uma melhor oportunidade de trabalho?” – e preenchimento de um formulário com dados pessoais como nome, endereço e e-mails.

De acordo com os conselheiros, pelo menos 30% não conseguiram responder a pergunta.

Após a primeira peneirada feita pelos voluntários, a escola patrocinadora do concurso escolherá os três melhores e três suplentes. Os três primeiros colocados irão fazer um vídeo demonstrando seu interesse em ganhar a bolsa. Os conselheiros, treze ao todo, votam no vencedor (a) na primeira semana de outubro.

Blog
O website www.usahelp4u.com foi criado em 2013 para concentrar em um só local as principais informações sobre estudos nos Estados Unidos. Todas as informações são oferecidas em português. O website mantém ainda uma lista de escolas de inglês para facilitar a busca por melhores preços e qualidade de ensino de língua inglesa nos Estados Unidos.

 

Escola

Lingua Language Center é uma escola de Inglês credenciada junto ao Conselho de Credenciamento de Educação Continuada e Treinamento ( ACCET ). A escola oferece a documentação necessário para o pedido do visto F-1, o visto de estudante, para os alunos internacionais.

 

Estudante internacional pode solicitar autorização especial para trabalho

O caminho não é fácil, o jeito é conhecer as leis e investir nos estudos

 

 

 

Quando Satish Kurapati, de 26 anos, terminou a graduação em sua terra natal, Índia, ele tinha um foco em mente, vir para os Estados Unidos. O mesmo que outras pessoas de sua família e alguns amigos fizeram. E ele sabia também que seriam tempos difíceis, mas ficar no seu país não estava nos seus planos.

 

Com o diploma do curso superior na área de eletrônica em mãos, ele decidiu fazer pós-graduação no Texas. Satish veio para os EUA com visto de estudante, o F-1. ‘’Índia é o segundo país mais populoso do mundo e a pobreza é grande. Não quero voltar’’, garante.

 

Depois de 18 meses de curso no Texas A&M University, em Kingsville, Satish fez o mesmo que seus colegas, solicitou permissão de trabalho ao governo americano e conseguiu. Em 2 meses, seu Optional Practical Training (OPT) estava aprovado. A partir daí, ele precisou procurar uma agência de empregos em busca de uma colocação no mercado de trabalho.

 

Isso aconteceu em março de 2016. O OPT durou um ano e ele solicitou a renovação, que também foi rapidamente aprovada. Agora ele tem até fevereiro de 2019 para trabalhar legalmente nos EUA.

 

Como funciona o OPT

O Optional Practical Training (OPT) é uma forma legal do estudante de pós-graduação (nos EUA esses cursos são chamados de graduate) conseguir trabalho assim que terminar o curso. Para tanto, o estudante solicita ajuda do Designated School Oficial (DSO) da escola para preenchimento do FORM-I765.

 

A resposta vem em no máximo 90 dias. Estudantes de pós-graduação nas áreas de Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM) podem solicitar extensão, assim como Satish fez. Essas áreas são prioridades para o governo americano.

 

‘’Eu posso dizer que 99.99% dos nossos estudantes solicitam o OPT’’, garante Anthony DeNapoli, diretor para assuntos internacionais da Nova Southeastern University, uma das 10 melhores universidades na Flórida. A instituição possui um departamento para ajudar o Graduate estudante a procurar um emprego assim que o OPT é aprovado, mas o estudante também pode, e deve, procurar por conta própria.

O diretor explica que a maioria dos estudantes da área de Business, Tecnologia e Farmácia conseguem emprego  rapidamente.

A universidade possui 1400 estudantes estrangeiros, de 116 países. Desses, 50 são brasileiros. A maioria dos brasileiros estão nos cursos de pós-graduação.

 

 

Durante e após o OPT

Assim que o seu OPT foi aprovado, Satish buscou uma agência de empregos que terceiriza mão obra na área de tecnologia. Hoje, ele presta serviços para uma multinacional na área de seguros no sul da Flórida. “’Sou funcionário da agência. Mas vale a pena ficar aqui’’, confessa.

 

Ele conseguiu o OPT em março de 2016 e em abril de 2017, a mesma agência solicitou o visto de trabalho –  (o famoso, tão sonhado e desejado) H1B, mas a concorrência foi grande demais e ele não conseguiu passar na peneirada do governo. ‘’Ainda tenho a possibilidade de tentar em abril de 2018. Se não der, eu tento outro mestrado em 2019 e ai tentarei o CPT. Mas não volto para a Índia’’, planeja.

 

Ele conta que a trajetória de um amigo serve de exemplo para seu esforço. Seu amigo está nos EUA há 7 anos. Primeiro como estudante visto F-1 no curso de Pós-graduação, depois com a autorização OPT, depois H1-B e, agora, aguarda o tão sonhado Green Card. ‘’Já foi aprovado. A fila é longa, mas é possível’’, diz Satish esperançoso em ter a mesma sorte que o amigo.

 

OPT x CPT

O Optional Practical Training (OPT) pode ser solicitado 90 dias antes do término de um ano acadêmico ou no máximo 60 dias após o fim do curso. O aluno precisa estar matriculado em tempo integral (full time). Cada universidade exige um número mínimo de disciplinas para considerar o aluno como full time.

 

Assim que completar um ano na universidade, o aluno pode solicitar o OPT para trabalho de 20 horas por semana durante o período das aulas, e período integral durante as férias. Quando terminar a pós-graduação, o OPT deve ser alterado para trabalho integral.

 

O Curricular Practical Training (CPT) também é outra alternativa. De acordo com o website oficial do governo americano, o trabalho precisa estar ligado a área de estudos do requerente. Não é exigido que o estudante trabalhe apenas 20h/semana durante as aulas, mas é necessário um acordo com o empregador e a universidade. 

 

Outras opções para trabalho para estudante com visto estudante

Ainda de acordo com o website do governo americano (USCIS), os estudantes estrangeiros possuem as seguintes opções:

 

M-1 Visa – Este é um tipo de visto de estudante para quem está interessado em fazer cursos profissionalizantes. O emprego precisa estar diretamente ligado a área de estudo.

 

Estudante Empreendedor – O governo americano considera empreendedorismo como trabalho. O estudante interessado deve ter o visto F1 e qualificar para o OPT.

 

Para ser aceito em um curso de pós-graduação o estudante precisa apresentar bom ou excelente nível de inglês.

 

Entendendo os testes de admissão no ensino americano

O governo americano impõe vários testes durante a vida escolar do aluno. A lista é enorme desde o ensino fundamental até o doutorado.  Todos os testes são pagos. Oferecidos por agências específicas, com datas pré-estabelecidas.

Há cursos para preparar o aluno para cada teste. O estudante internacional interessado em estudar em faculdade e ou universidade nos Estados Unidos deve primeiro se informar sobre qual teste a instituição aceita e a pontuação exigida. Estes testes podem levar de 1h até 4h, incluir conhecimentos gerais, matemática, ciência social, inglês, etc.

Os exames são oferecidos em datas especificas. O que significa que o aluno interessado precisa se planejar. Em geral um estudante internacional precisa de 6 meses a um ano para se preparar e conseguir avançar em todas as etapas de um processo de admissão. Isso inclui: testes, tradução da papelada, trâmites com a universidade etc.

Os resultados desses testes são usados pelas faculdades e universidades para avaliar se o aluno tem capacidade de frequentar as aulas e terminar o curso. O desempenho não é avaliado como ‘’aprovado’’ ou ‘’reprovado’’ e sim a pontuação. Quanto mais alta a sua pontuação, mais chances de conseguir ser aceito pela instituição.

Além destes testes, o estudante internacional precisa apresentar proficiência em Inglês. Isso é feito através de testes como o TOEFL ou IELTS.

Algumas profissões para serem exercidas em solo americano também exigem a conclusão em um teste. Profissões como advogado, engenheiros, contadores, enfermeiros, assistente de médico, dentistas etc…etc..etc…

Vale lembrar que faculdade nos Estados Unidos são conhecidas como Colleges. Elas oferecem cursos de dois a quatro anos. As universidades somente oferecem cursos acima de 4 anos, mestrado e doutorado.

Os estudantes que não possuem autorização para morar nos EUA, precisam solicitar o visto de estudante – F-1.  Para tanto, a escola deve estar credenciada junto ao governo americano para receber estudante internacional.

Alguns estão relacionados abaixo:

GED – General Educational Development – avalia o estudante que não obteve o diploma do ensino médio. Resultado serve como diploma da HIGH SCHOOL. Aulas preparatórias são oferecidas em escolas públicas a preços bem baixos. Cursos online gratuitos também existem.

SAT – Scholastic Assessment Test – usado por faculdades nos EUA para saber o estudante está preparado para acompanhar as aulas. Feito geralmente após o término no ensino médio. Quanto mais pontos, mais chances de conseguir ser aceito por uma boa faculdade. Aulas preparatórias são oferecidas em escolas públicas a preços bem baixos. Cursos online gratuitos também existem.

ACT – American College Test – Este é outro teste muito usado pelas faculdades para avaliar os estudantes durante o processo de admissão.

GRE – Graduate Record Examinations – Este é outro teste muito usado pelas universidades para avaliar os estudantes durante o processo de admissão no mestrado.

MAT – Miller Analogies Test – Algumas universidades solicitam este teste para os estudantes interessados em frequentar o mestrado.

TOEFL – Test of English as a Foreign Language – Todo aluno estrangeiro que deseja estudar nos EUA ou em qualquer outro país de língua inglesa precisa comprovar a proficiência no idioma. Para isso, a maioria das universidades aceita o resultado do exame TOEFL como prova que o aluno é capaz de acompanhar as aulas no idioma. Algumas universidades possuem convenio com escolas de inglês. Assim que o aluno termina o curso de inglês nível avançado ele pode entrar direito para o curso superior sem a necessidade de fazer o TOEFL.

IELTSInternational English Language Testing System – mesmo caso do TOEFL. Muito usado pelas universidades na Europa.

 

 

Governo estuda fazer mudanças no visto F-1

Propostas por enquanto são apenas ideias que podem levar até 18 meses para entrar em vigor

 

Da redação com Washington Post e G1

 

 

O Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security – DHS) está estudando possíveis mudanças no Student and Exchange Visitor Program, ou visto F-1 (o visto de estudante). Por enquanto, trata-se apenas de estudos e nada concreto deve ser divulgado ainda este ano, já que possíveis mudanças precisam de no mínimo 18 meses para serem planejadas, aprovadas para só então entrar em vigor.

Segundo oficiais do DHS, o objetivo é aumentar a segurança do país e evitar os abusos ocorridos com o visto F-1.  Pelo menos 2.8% dos mais de 1.4 milhões de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos no ano passado ficaram além do tempo permitido no país, o dobro de quem entra nos EUA com visto de turista. Atualmente, 5% dos quase 20 milhões de estudantes matriculados em faculdades e universidades americanas são estrangeiros.

Os países que mais enviam estudantes para os EUA são: China, Índia, Coreia do Sul e Arábia Saudita. Entre os estados americanos que mais abrigam esses estudantes estão Califórnia, New York e Texas. As universidades campeãs em número de estudantes estrangeiros são New York University e University of Southern California.

Dados de 2015 do Instituto de Educação Internacional (Institute of International Education – IIE) mostram que o número de universitários brasileiros estudando nos Estados Unidos cresceu 78% entre 2013 e 2014, fazendo com que o Brasil pulasse da 10ª para a 6ª posição no ranking de países que mais enviam intercambistas para os EUA. Segundo o instituto, no ano letivo de 2014-2015 os Estados Unidos registraram 23.675 brasileiros matriculados no ensino superior americano.

Possíveis mudanças

Entre as possíveis mudanças seria a necessidade de renovar o visto anualmente, pagando a taxa de $200. Atualmente, o aluno pode ficar no país indefinidamente enquanto estiver estudando e seguindo as regras das escolas. Ele pode também mudar de escola de idiomas, para faculdade e ou universidade mantendo o visto, sem a necessidade de sair do país. 

Caso as propostas, ainda em fase preliminar de estudo, sigam adiante o estudante internacional poderá ter que passar por todo o processo de solicitação de visto novamente caso decida mudar de instituição.

Mesmo antes das mudanças se concretizarem, representantes de universidades já apontam possíveis dificuldades. Jill Welch, diretor da Associação Internacional de Educadores (Associaton of Internacional Educators – NAFSA) taxou as ideias do DHS de ‘’desnecessárias’’.  ‘’Esperamos que o DHS consulte instituições como a NAFSA antes de tomar qualquer decisão precipitada’’, concluiu.

De acordo com o IIE os estudantes estrangeiros injetaram mais de $35 bilhões na economia americana em 2015.

 

Viabilidade

O porta-voz da Associação Americana de Universidades (Association of American Universities), Pedro Ribeiro, não acredita que o projeto seja viável. ‘’ Essas propostas significam mais papeladas para os estudante e governo. O DHS simplesmente não tem funcionários suficientes para administrar todas essas mudanças”, acredita.

O porta-voz do DHS, David Lapan, não quis fazer comentários sobre as possíveis mudanças, mas confirmou que o visto de estudante ‘’é um dos quais está sobre revisão por parte do governo’’. ‘’O DHS está estudando várias mudanças no sistema de imigração dos EUA, incluindo o visto de estudante. Nosso objetivo é que que o sistema de imigração atenda ao interesse americano, com ênfase na segurança nacional’’, resumiu.

 

 

Com informações do Washington Post 07/10/2017

Ganhadora do Contest 2016 já está Flórida

Jéssika Marques vai estudar gratuitamente na Lingua Language Center em FLL

A ganhadora do Contest 2016, promovido pela ong USAHelp4U com apoio da escola Lingua Language Center, Jéssika Marques chegou à Flórida para participar do seu curso de inglês em Fort Lauderdale. ‘’Eu trabalhei muito por isso e consegui’’, conta entusiasmada com a oportunidade. O curso acontece de 3 a 28 julho.

Jéssika vai estudar por um mês na Lingua Language Center no coração de Fort Lauderdale. O concurso é promovido anualmente e somente brasileiros residentes no Brasil podem participar.

Jéssika é arquiteta de Belo Horizonte e pela primeira vem aos Estados Unidos para um intercâmbio. ‘’Já visitei Miami e adorei. As pessoas aqui são bem patriotas, adoram colocar a bandeira americana nas suas casas’’, enaltece. Ela também planeja visitar projetos de arquitetura e casas para comparar o estilo americano de Design de Interiores.

Antes do início das aulas, a mineira fez uma visita à escola e conheceu o diretor Erwin Richter. ‘’É um trabalho maravilhoso que a ong está fazendo para dar oportunidade aos jovens brasileiros”, contou o diretor.

 

Além do curso, Jéssika também ganhou a matrícula e a escola liberou o uso do material didático sem custos. A ong disponibilizou acomodação e alimentação, caso precisasse.

Durante os dias que vai permanecer na Flórida, Jéssika vai produzir alguns vídeos mostrando a sua experiência nos EUA. Acompanhe a trajetória pelas redes sociais da ONG no facebook e Instagram.

Contest 2017

Estão abertas as inscrições para o Contest 2017 da ONG USAHelp4U. O período de inscrição vai de 14 de junho a 27 de agosto de 2017. Para participar do concurso o interessado deve preencher um formulário publicado no www.usahelp4u.com/bolsas de estudos. Além de preencher com dados pessoais, o participante precisa responder uma pergunta (em inglês) sobre ‘’Como a língua inglesa poderia ajudá-lo a conseguir uma melhor oportunidade de trabalho’’.
A resposta vencedora ganha uma bolsa de estudos de um mês de curso de inglês grátis, na Flórida, incluindo a acomodação e alimentação. As aulas serão ministradas de 2 a 27 de julho de 2018.

ONG
A ONG www.usahelp4u.com foi criada em 2013 para concentrar em um só local as principais informações sobre estudos nos Estados Unidos. Todas as informações são oferecidas em português. O website mantém ainda uma lista de escolas de inglês para facilitar a busca por melhores preços e qualidade de ensino de língua inglesa nos Estados Unidos.

Contato
[email protected]

 

 Vídeo 1

 Vídeo 2

Vídeo 3

Vídeo 4

Vídeo 45

Melhore Seu Inglês Com Aulas Gratuitas Nas Bibliotecas

Durante a aula, o estudante tem a oportunidade de praticar conversação, ajuda com a gramática e pronúncia

Para quem está aprendendo um novo idioma qualquer ajuda é bem-vinda, e quando a ajuda é gratuita é ainda melhor. As bibliotecas do condado de Broward, sul da Flórida, oferecem o programa de conversação ‘’English Café’’ uma vez por semana, totalmente gratuito. O serviço é oferecido em quase todas as 38 unidades no condado. Para saber os locais e horários basta acessar http://www.broward.org.

Cada aula do ‘’English Café’’ é ministrada por professores nativos, a maioria deles, funcionários das bibliotecas. Para participar, o interessado basta estar presente na biblioteca no dia e horário programado. Não é necessário preencher nenhum formulário e ou apresentar documento de identificação. O máximo que algumas bibliotecas solicitam é um e-mail para informar em caso da programação ser alterada.

Durante a aula, o estudante tem a oportunidade de praticar conversação, ajuda com a gramática e pronúncia. Professores e alunos participam de atividades como leitura de jornais locais, jogos, leitura de histórias e diálogos improvisados com o objetivo aprimorar o vocabulário em inglês.

O trabalho realizado pelos voluntários no ‘’English Café’’ ganhou o prêmio NACO Achievement Award em 2004 pela ajuda à comunidade local.

 

Outras opções

Além do ‘’English Café’’, as bibliotecas do condado oferecem outras oportunidades para quem está com inglês básico ou intermediário e quer avançar no aprendizado do idioma.

São eles: Crossroads Café –  aprendendo inglês com ajuda de filmes; Homework Help – programa oferece apoio nas tarefas escolares para crianças do ensino fundamental e médio; Each One, Teach One – voluntários ensinam pessoas analfabetas a ler e escrever.

Para quem gostaria de diferenciar nas aulas inglês, outras opções que as bibliotecas oferecem são os cursos gratuitos de computador, clube de livros, leitura para crianças e palestras.

 

Serviços oferecidos

O condado de Broward possui 38 bibliotecas. Qualquer morador que prove residência no condado pode obter um cartão de usuário gratuitamente e se beneficiar de vários serviços. O uso dos computadores é gratuito, assim como o acesso a milhares de livros, filmes e CDs. Quem não puder comprovar residência pode obter o cartão de visitante válido por um ano pelo preço de $50.

Cada biblioteca possui horário diferenciado, as maiores funcionam sete dias por semana enquanto as menores, apenas seis dias por semana. Os horários variam de 12pm até 8pm ou 10am até 6pm.

Entre Deerfield e Pompano Beach, onde está concentrada a maioria da comunidade brasileira, existem 5 unidades.

  • Deerfield Beach Percy White – 837 E Hillsboro Boulevard, Deerfield Beach, FL 33441
  • Northwest Branch – 1580 NW 3 Avenue, Pompano Beach, FL 33060
  • Pompano Beach Branch – 1213 E Atlantic Boulevard, Pompano Beach, FL 33060
  • Beach Branch – 3250 NE 2nd Street, Pompano Beach, FL 33062
  • Century Plaza – Leon Slatin branch – 1856A W Hillsboro Boulevard, Deerfield Beach, FL 33442

no images were found

Como Estudar Em Uma High School Americana?

Qual o visto que os pais devem apresentar para matricular a criança em uma escola pública americana?

A pergunta que vem após saber dos valores de uma High School nos Estados Unidos é ‘’Qual o visto que os pais devem apresentar para matricular a criança em uma escola pública americana?” Este tipo de intercâmbio exige o visto F-1 ou M-1. O website do governo americano (https://www.uscis.gov/working-united-states/students-and-exchange-visitors/students-and-employment/special-instructions-b-1b-2-visitors-who-want-enroll-school) traz a mesma pergunta e a resposta. ‘’É permitido estudar usando o visto B1/B2? Não. Não é permitido!’’.

O website do USCIS ainda informa que, quem violar esta regra ‘’não será elegível para a extensão do visto de turista (B1/B2) ou mudar para status de estudante (F-1 ou M-1).

 

USAHelp4U – Bolsa de Estudos 2017

Informe-se!

[mc4wp_form id=”1978″]

 

Mesmo assim, a comunidade imigrante está cheia de casos de estudantes que entram no país com visto de turista junto com seus pais e imediatamente são matriculados em escolas públicas. O problema acontece no conflito entre a lei imigratória americana e outra lei, ‘’No Child Left Behind Act’’, que assegura que toda criança em idade escolar deve frequentar a escola independente de condições imigratórias.

As ONGs USAHelp4U e Centro de Assistência ao Imigrante (IAC) recebem constantemente questionamento de pais brasileiros na busca de informações de como matricular seus filhos e ou como solucionar o problema causado após a matrícula dos filhos nas escolas públicas americanas.

Quem responde a dúvida é a responsável pela orientação de alunos estrangeiros no condado de Miami Dade, Maria Elena Paradela – Ed.D., PDSO – International Student Placement Advisor, Miami-Dade County Public Schools.

USAHELP4U – Se um pai ou mãe se apresentar hoje em uma High School ou escola primária pública no condado de Miami Dade mostrando apenas o seu passaporte (com um visto B1 / B2) e seu filho (com apenas um visto B1 / B2) – ambos são válidos – Esse pai ou mãe pode matricular esta criança?

Maria Elena – “As informações que sobre o visto de turista B1 / B2 estão corretas. Neste país há uma Lei Federal que declara que não se deve solicitar a condição imigratória durante matricula escolar todos os estudantes de K-12 (pré-escola até ensino médio em escolas públicas), mas isso não indica que eles podem se registrar com um status B1/B2. Devido ao fato de que não pedimos, cabe aos pais saberem o que podem e não podem fazer com o tipo de visto que foram emitidos para entrar nos EUA. Se o passaporte é mostrado para a escola, ele é usado para verificar o nome, nada mais. Portanto, como as informações fornecidas no link do USCIS indicam, ninguém com um Visto de Turista B1 / B2 pode se registrar para estudar.”

 

O assessor jurídico do Consulado Geral do Brasil em Miami, Dr. Joel Stewart também solicita cautela dos pais brasileiros. “Matricular os filhos em escola pública com visto de turista é contra lei federal.  Brasileiros estão sempre procurando uma maneira de ficar legal e o F-1 está sendo usado como chave importante neste processo’’, disse o advogado durante apresentação na 1ª. Feira da Educação, realizada no dia 29 de abril na Primeira Igreja Batista da Flórida.

Consequências

A diretora da ONG – IAC, Esther Pereira, conta os casos de pais e estudantes que tiveram que lidar com as consequências da falta de conexão entre as duas leis. ‘’É comum atendermos casos de pais que matricularam os filhos com o visto B1/B2 e depois tentam mudar o status para F-1 e não conseguem. Além de ter a mudança negada, eles passam a ficar ilegais no país. Há também os casos em que o pai ou mãe consegue a mudança e os filhos têm o visto F-2 (o de acompanhante de F-1) negados. Neste caso, as crianças sofrem as consequências das màs escolhas dos pais’’, lembra.

Ela lembra ainda de outro caso em que uma adolescente veio para os EUA morar por um ano com familiares (usando o visto de turista) enquanto frequentava a High School pública local gratuitamente. ‘’Depois de anos que voltou ao Brasil, a estudante tentou conseguir novo visto de turista para os EUA e o mesmo foi negado. O consulado americano ainda revelou o porquê. Ela usou o sistema público de ensino sem ter o visto correto para isso’’, revela.

Vale lembrar que a imigração americana ainda não consegue ter o controle absoluto de quem usa e ou abusa do sistema usando o visto de turista. Mas casos como os citados acima não são raros.

Existem atualmente nos EUA cerca de 11 milhões de pessoas sem documentação de permanência no país. Como, cada estado tem leis próprias, a recepção ao imigrante sem documentação adequada para ficar no país também diferencia.

 

 

High School nos Estados Unidos é possível!

Famílias imigrantes devem pesquisar qual o tipo de visto adequado, erro pode causar problemas futuros

Sem dúvida que estudar em uma High School pública (ensino médio) nos EUA é o sonho de muitos jovens brasileiros. O que muitos pais não sabem é que o processo pode não ser tão caro como as agências de turismo mostram. Algumas exigem preços astronômicos e dificultam o planejamento das famílias. A culpa seria os excessos de taxas.

Com um pouco de paciência e alguma pesquisa, os pais podem enviar seus filhos para um ano em uma High School pública americana e economizar cerca de 40% do valor do investimento na educação dos filhos. Só o estado da Flórida tem 509 High Schools públicas e privadas, segundo o Department of Homeland Security, aptas a receberem estudantes estrangeiros.

 

USAHelp4U – Bolsa de Estudos 2017

Informe-se!

[mc4wp_form id=”1978″]

 

O valor médio de um semestre letivo nos EUA (seis meses) está entre $12 mil a 14 mil dólares se comprado em agências no Brasil. No condado de Miami Dade, por exemplo, o valor é de $7.600 pelo ano escolar em uma high school pública.  Vale lembrar que preço varia por condado e estado americano. Assim como a documentação exigida para matrícula. Valores não incluem acomodação, visto e alimentação.

Em Miami Dade as inscrições para alunos estrangeiros no ano letivo 2017-2018 já estão abertas. O ano escolar nas escolas públicas tem início em 21 de agosto. O condado é o quarto maior distrito escolar nos Estados Unidos, com 392 escolas públicas e 345 mil estudantes.