As semelhanças e diferenças entre os vistos L1 e H1B para os Estados Unidos

Por Attila de Andrade

Advogado

Há uma crescente busca de vistos L1 and H1B por conta do incremento das relações comerciais entre o Brasil e os EUA. Todavia, esses vistos têm se confundido na prática diária do processamento de vistos. A primeira semelhança entre os dois tipos de vistos consiste em que ambos se referem a um pedido de permanência temporária nos EUA.

Segundo, o solicitante ao visto não precisa comprovar laços com o país da empresa contratante do executivo ou empregado. Terceiro, ambos permitem o pedido de “premium process”. Mediante o pagamento de uma taxa ao Departamento de Imigração, a resposta ao visto pode ser concedida mais rapidamente.

As diferenças são as seguintes. O visto L1 é o que concerne ao pedido de uma empresa de um funcionário para uma subsidiária americana dessa empresa. Por exemplo, a empresa brasileira contrata um executivo para trabalhar na sua subsidiária americana. O funcionário em questão, deverá comprovar um vínculo empregatício anterior de no mínimo 1 (um) ano com a empresa brasileira. Por sua vez, a empresa brasileira deva comprovar que exista há algum tempo, mediante balanços e comprovante de rendimentos tributados no Brasil. Isto tudo para evitar qualquer tentativa fraudulenta a respeito da empresa brasileira contratante.

Já no caso do visto H1B não precisa ser uma empresa brasileira, a contratante. Pode ser uma empresa americana contratando um funcionário estrangeiro, por exemplo um cidadão brasileiro. Esse visto é mais complicado porque a empresa americana contratante do executivo ou funcionário estrangeiro deva fundamentar e comprovar que o tipo de “expertise” do funcionário estrangeiro contratado não exista nos EUA (o que obviamente é muito difícil). Ademais apenas um número determinado de vistos H1B é reservado ao ano para aprovação. Portanto o visto H1B é mais dificil de se obter do que o visto L1.

Há certas classes trabalhadoras onde há uma certa facilidade para concessão de vistos H1B. Geralmente são classes onde haja uma escassez de profissionais nos EUA. É o caso por exemplo, de enfermeiras qualificadas. Sabe-se que milhares de enfermeiras tem sido premiadas pela concessão de vistos H1B contratadas por hospitais americanos. Esse tipo de profissionais muda de ano a ano, dependendo das condições de trabalho prevalentes nos EUA.

Outra grande vantagem dos vistos L1 e H1B, dependendo das circunstâncias, caso a caso, ambos possam depois de algum tempo, conduzir o solicitante ao pleito do chamado “green card”, ou seja o visto de residência permanente. Esse atende particularmente às enfermeiras estrangeiras a quem tenha sido concedidos os vistos H1B.

Qualquer dúvida sobre vistos entrem em contato com o advogado brasileiro Atila Andrade pelo email ….. [email protected].

 

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Artigo publicado originalmente pelo jornal AcheiUSA.

Trabalhar legalmente no exterior não é tão simples

Sonho de muitos brasileiros ainda é trabalhar no exterior e muitos veem nos Estados Unidos como o país das oportunidades.  Especialistas explicam alguns caminhos para quem sonha em trabalhar nos Estados Unidos. Veja as opções de vistos

25/6/2015
Ana Paula Franco
AcheiUSA

Política imigratória americana favorece empresários e empreendedores e não trabalhadores

Todos os dias, seja por meio das redes sociais, telefone ou emails, muitos brasileiros entram em contato com a redação do AcheiUSA querendo saber como fazem para largar tudo e virem para os Estados Unidos para trabalhar. São pessoas de diversas partes do Brasil que querem vir buscar trabalho e, segundo eles, mudarem o estilo de vida. Eles enxergam os EUA como a terra das oportunidades, mas trabalhar por aqui requer um caminho que nem sempre é fácil como muita gente pensa.

De acordo com a advogada especializada em imigração, Renata Castro, a questão imigratória é a principal barreira, já que é necessária a permissão para trabalhar (work permit) e com visto de turista você não pode trabalhar de forma alguma. A advogada ressalta que há uma crença popular que desde que a pessoa entre com um visto válido, e esteja dentro do período de permanência, esse indivíduo se encontra em status legal, o que é incorreto. “Portadores do visto B-1/B-2 que trabalham nos Estados Unidos estão cometendo uma grave violação de leis federais, já que a permanência dada no momento da entrada nos Estados Unidos foi para fins específicos, ou seja, turismo, e não para trabalho”, afirma Renata. Ela expressou preocupação com o número de pessoas que estão trilhando esse caminho em virtude “de informações erradas vindas de amigos, parentes, ou até mesmo de grupos de desconhecidos no Facebook”.

As opções que existem hoje são relativamente limitadas, já que o Brasil não se qualifica para a loteria de green cards, e a política imigratória norte-americana vem favorecendo a entrada de empresários e empreendedores ao invés de pessoas que buscam colocação no mercado de trabalho. Algumas dessas opções são o visto L-1 para pessoas que possuem empresas no Brasil e que desejam expandir sua atuação empresarial nos Estados Unidos, o visto R-1 para pessoas que possuem qualificação e que receberam oferta de trabalho em instituições religiosas e o visto O que é reservado a pessoas que possuem habilidades extraordinárias como pesquisadores, atletas, artistas e professores universitários. Existe, ainda, o visto EB-5, para aqueles que tenham patrimônio suficiente para investir de $500 mil a $1 milhão de dólares em um negócio nos Estados Unidos.

Finalmente, explica a advogada, o visto J-1 é um visto pouco utilizado, e é utilizado por pessoas que querem trabalhar nos Estados Unidos por um período temporário como au pairs, por exemplo. O J-1 permite que o portador trabalhe para o seu sponsor de maneira legal por dois anos, e após esse período, o portador deve retornar ao seu país ou pedir autorização do governo americano e do governo de seu país antes de fazer qualquer tentativa de mudança de status imigratório. Para uma lista de entidades que contratam J-1s (sponsors) visite www.j1.state.gov.

Estudar pode ser uma opção
botao menor internoPara ingressar no mercado de trabalho americano como estudante existem alguns caminhos. O mais conhecido e com resultados satisfatórios é cursar uma faculdade ou fazer uma pós-graduação numa instituição americana e, a partir daí, seguir a carreira. Para estudar nos EUA é necessário ter o visto de estudante, o F1. Com esse visto, você tem permissão para estudar e pode fazer um estágio e conseguir uma vaga no mercado de trabalho, mas isso requer tempo e investimento. É importante lembrar que o simples fato de estudar nos Estados Unidos não dá o direito de trabalhar no país durante o período de estudo, salvo em casos aonde a escola contrata o estudante para trabalho para a entidade educacional por no máximo 20 horas semanais. Além disso, ao final do curso (qualquer curso) o estudante tem o direito de pedir o OPT (Optional Practical Training) que permite que o mesmo trabalhe por um ano legalmente nos Estados Unidos para qualquer empregador. Não há garantia que o estudante receberá nenhum tipo de benefício imigratório ao final do período OPT.

Especialista em recursos humanos fala sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos

O consultor de recursos humanos da multinacional Randstad Professionals USA, o brasileiro Patrick Rafael, explica que as áreas mais promissoras para se trabalhar nos EUA hoje são de saúde, tecnologia da informação, contabilidade e finanças (veja quadro). A pesquisa foi feita pela Randstad Professionals que é especializada em recursos humanos.

“Entrar no sistema americano não é tarefa fácil. Além de persistência e motivação, fica mais fácil se o interessado se formar nos Estados Unidos. Assim como a formação acadêmica, é necessária a experiência e muitas empresas oferecem estágio não remunerado que é o primeiro passo para se ingressar na empresa. Aqueles que não estão estudando e não estão qualificados a um estágio, devem buscar cursos especializados, de preferência, os que oferecem colocação no mercado de trabalho” orienta.

O idioma é um grande obstáculo a ser enfrentado. Esse primeiro passo pode ser dado no Brasil com dedicação para aprender o idioma que pode ser aperfeiçoado em cursos de férias no exterior. Para os brasileiros que estão buscando uma vaga, Patrick indica alguns sites especializados em que a maior parte das pessoas procura trabalho.

“Considerando que todos estão legalizados e com permissão de trabalho, os brasileiros formados e com experiência devem preparar um bom currículo, de acordo com os padrões americanos e se inscrever para empregos em sites especializados, entre os mais procurados são LinkedIN, www.cb.com e www.indeed.com. Como a procura por emprego nesses sites é muito grande (alguns empregadores recebem mais de mil currículos para uma vaga), recomenda-se também ir diretamente ao site das empresas e se inscrever por lá”, disse.

Patrick ainda dá dicas para os brasileiros sem formação profissional e sem experiência que podem procurar empregos nos jornais e em sites como no acheiusa.com e craigslist.com. Segundo a Revista Forbes, os top five empregos que não requerem experiência são: controladores de tráfego aéreo, mecânico, consultor financeiro, mecânico de elevadores e na área de transportes. Os interessados podem fazer cursos rápidos para se especializar nessas áreas.

 

Áreas mais promissoras para trabalhar nos EUA

Área de Saúde
#1 Médicos (profissionais de pronto-socorro e cirurgiões plásticos são mais bem remunerados)
#2 Enfermeiros
Farmácia
#3 Farmacêuticos
Tecnologia
#4 Tecnologia da Informação (TI)
#5 Programadores
Área de Contabilidade e finanças
#6 Escriturário de inventários
#7 Responsável por financiamentos
#8 Contadores (impostos, relatórios financeiros)
Área Administrativa
#9 Executivo
#10 Serviço de atendimento ao consumidor
Engenharia
#11 Engenheiros Industriais (processo, qualidade, desenvolvimento e engenheiros industriais tradicionais)
#12 Engenheiros Elétricos e Engenheiros de Hardware

(Fonte: Randstad Professionals USA)
>>>>Texto originalmente publicado pelo jornal AcheiUSA.

 

 

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Oportunidades no exterior: faça intercâmbio remunerado, vagas de emprego na Irlanda e pague sua acomodação em troca de trabalho

More fora de graça em troca de trabalho

Ai vai uma dica para quem quer viajar e não tem muito dinheiro. Troque a acomodação e alimentação por trabalho voluntario. Tem gente que ainda torce o nariz para esta modalidade de intercambio, mas muitos estão fazendo pelo mundo e aproveitando a oportunidade de conhecer novos países e culturas.

Vale lembrar que é sempre bom ter um conhecimento de médio para avançado do inglês, algum dinheiro extra para possíveis problemas de última hora e para pagar a passagem.  Veja abaixo uma lista de websites que podem ajudar na busca pela melhor oportunidade no exterior.

Workaway – É um site criado para promover a troca entre viajantes de baixo orçamento que estão em busca de ajuda com uma série de atividades variadas e interessantes. A filosofia deles é: ” poucas horas de trabalho honesto por dia em troca de comida e alojamento e uma oportunidade de aprender sobre o estilo de vida local e da comunidade, com simpáticos anfitriões em situações e ambientes variados”.

Worldpackers –  É uma ferramenta que possibilita viajantes encontrarem hospedagem de graça em diversas partes do mundo em troca de trabalho voluntário em hostels. O slogan deles é: “Travel experiences money can’t buy” (Experiências de viagem que o dinheiro não pode comprar).

World Wide Opportunities on Organic Farms – WWOOF – Programa para os interessados em vida no campo e produção orgânica, permite aos participantes participarem dos projetos da rede mundial, presente em vários países. Os participantes têm a chance de aprender sobre cultivo orgânico e biodinâmico de alimentos em atividades que incluem preparar a terra, plantar sementes, cuidar dos animais da fazenda, ordenhar vacas, entre outros.

 

Projeto de Harvard quer ajudar novos talentos brasileiros

 

Idealizado por brasileiros que estudam em Harvard, o projeto de mentoria Brasilitas pretende selecionar 15 alunos da rede pública no Brasil para serem orientados acadêmica e profissionalmente. O processo de seleção está aberto deste o dia 1º. de junho.

O objetivo principal dos alunos de Harvard é encontrar jovens com potencial e vontade de desenvolverem projetos sociais.  O trabalho desses alunos que estão tendo a oportunidade única de estudar na mais renomada universidade americana será de orientar e acompanhar o desenvolvimento social desses alunos no Brasil.

Eles vão oferecer ainda toda orientação possível para que esses estudantes da rede pública brasileira tenham acesso à informação correta sobre bolsas de estudos e até como chegar a Harvard.

Atualmente, Harvard conta com 13 estudantes brasileiros nos mais variados cursos e todos eles serão mentores.

Os interessados em serem apadrinhados pelo Brasilitas devem preencher um formulário de inscrição na página do grupo no Facebook (www.facebook.com/harvardbrazil).

 

Emprego para brasileiros na Irlanda

A Irlanda é um dos países mais amigáveis com estrangeiros. Por isso, o país é muito escolhido por brasileiros para estudar e trabalhar, pois além disso tem a vantagem de ter o inglês como língua oficial. Por isso, se você deseja trabalhar e estudar na Irlanda, não deixe de consultar um dos principais websites de empregos do país, o www.irishjobs.ie.  Sempre há vagas para diferentes áreas em que um dos principais requisitos é falar português, mas sempre é importante também dominar a língua inglesa. As oportunidades de emprego podem mudar diariamente, mas em geral incluem atendimento ao cliente como por exemplo: Agente de atendimento ao cliente, Agente de soluções para o cliente na empresa PayPal, Executivo de operações na área de marketing etc.

 

Vagas para estágio remunerado no exterior   

O seu sonho em fazer um estágio no exterior está perto de ser realizado, e mais, há vagas para estágios remunerados. O programa Talentos Globais da AIESEC (http://aiesec.org/), que oferece estágio em diversos países nas áreas de Gestão, Engenharia, Relações Internacionais, Tecnologia e Educação é programa perfeito para quem já domina o inglês (ou o espanhol) e quer turbinar o currículo com uma experiência internacional em uma área específica e sem gastar todas as economias de uma vez.

Só na área de TI, por exemplo, o programa oferece aproximadamente 800 vagas para cursos de TI, em mais de 70 países.  Vale lembrar que para poder participar é necessário ser graduando, pós-graduando ou formado há até 2 anos. Ter de 18 a 30 anos de idade, ter inglês ou espanhol avançado (depende do país onde você quer trabalhar).

Após ser aprovado no processo seletivo para o estágio remunerado no exterior, os candidatos passam a ser acompanhados por um membro da AIESEC. Esse acompanhamento se dá desde a busca de vagas no sistema até a formulação do currículo em inglês, a preparação para entrevistas, processo de obtenção do visto, seguro saúde e preparação cultural para o país de destino.  Há uma taxa de manutenção do programa para poder fazer o intercâmbio, mas por ser uma organização sem fins lucrativos, o custo é bem baixo se comparado com outras empresas de intercâmbio.

Emprego no exterior e bolsas de estudos

Websites ajudam a encontrar bolsa de estudos no exterior

Estudar fora do Brasil é um sonho de muitos jovens, mas poucos conseguem pagar pelos altos preços nas universidades, acomodação e custos extras. Para esses jovens, a única opção é uma bolsa de estudos, para ajudá-los a encontrar essas oportunidades vários websites oferecem informações preciosas. Veja abaixo lista de endereços que podem ajudar a encurtar o longo caminho entre o sonho e a realidade de estudar em universidade na Europa e ou Estados Unidos.

Vale lembrar que cada instituição tem seu próprio método de escolha do candidato e datas que devem ser seguidas à risca.

O www.hotcoursesabroad.com é um website com um mecanismo de busca minucioso para ajudar o usuário. Os destinos são limitados aos seguintes países: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda, Suécia, Holanda, Singapura e Malásia.

Já o www.scholars4dev.com é um website com um ótimo banco de dados de oportunidades de estudo e um mecanismo de busca poderoso.

Entre os websites brasileiros os que mais podem ajudar os estudantes são:  www.capes.gov.brwww.cnpq.brwww.cienciasemfronteiras.gov.brwww.fapesp.brwww.itamaraty.gov.br;

www.estudar.org.br; www.fundacaolemann.org.br; www.santanderuniversidades.com.br

 

 

As 7 empresas que mais contratam fluentes em português no exterior

Trabalhar no exterior é outro sonho dos jovens brasileiros, principalmente aqueles que já tiveram a oportunidade de estudar fora. Ai vai a lista das 7 empresas que mais contratam funcionários fluentes em português (fora do Brasil). Geralmente, essas empresas oferecem vagas direcionadas a vários lugares pelo mundo.

Vale lembrar que em 2015, muitas vagas foram lançadas no final de abril, e ainda podem estar abertas.  São elas: Johnson&Johnson; IBM;  Tetra Pak;  Amaris; Bayer;  Dell;  ONU;

 

Bolsas de mestrado em inglês na China

Estão abertas até o dia 1º de outubro as inscrições ao programa Schwarzman Scholars, que oferece bolsas de estudos integrais para cursos de mestrado na Universidade Tsinghua, localizada em Pequim, na China.

O mestrado tem a duração de um ano e é possível escolher entre três áreas de estudo: Políticas Públicas, Economia e Negócios, e Estudos Internacionais. Não é necessário ter formação prévia em alguma dessas áreas para concorrer, nem dominar mandarim, já que todas as aulas serão em inglês.

As bolsas de estudo cobrem todos os custos do mestrado e incluem também passagens áreas para a China, moradia, alimentação, seguro-saúde e uma quantia mensal para gastos pessoais. Todos os aprovados deverão morar no campus da universidade.

São elegíveis candidatos que tenham entre 18 e 29 anos (até 30 de junho de 2016), graduação completa (até julho de 2016) e proficiência na língua inglesa, que deve ser comprovada por meio de exames como TOEFL ou IELTS.  Este é o primeiro ano do programa Schwarzman Scholars. A expectativa é que, em 2016, 200 bolsas de estudo sejam oferecidas. Informações completas no website : http://schwarzmanscholars.org/program.

EUA começam a aceitar pedidos para visto de trabalho

Visto de trabalho é bastante disputado pelas empresas e quotas disponíveis costumam acabar em poucos dias
A partir de 1º de abril o USCIS, o serviço de imigração dos Estados Unidos, vai aceitar pedidos para o visto de trabalho temporário H-1B para o ano fiscal de 2016. O visto é usado pelas empresas americanas que buscam profissionais estrangeiros com alta especialização.

O número limite para emissão, determinado pelo Congresso, é de 65 mil vistos, com os primeiros 20 mil reservados para indivíduos com mestrado ou graduação maior em universidades americanas.

O USCIS espera que o número de pedidos ultrapasse o de vistos disponíveis já nos primeiros cinco dias de abril. O departamento vai monitorar os pedidos e informar ao público quando o limite for alcançado. Se o número foi ultrapassado, um sistema de sorteio vai ser usado para selecionar aleatoriamente as petições que serão usadas para os vistos disponíveis. O departamento não vai mais aceitar petições depois que o limite de 65 mil for alcançado. O mesmo sistema foi usado no mês passado.

As empresas interessadas em peticionar por invíduos qualificados para o H-1B devem seguir todos os requerimentos estatutários para entrar com o pedido, e responder a eventuais pedidos de evidências.

Para mais informações sobre o visto de não-imigrante H-1B, visite a página do serviço de imigração americano, uscis.gov, ou ligue para o Serviço de Atendimento do departamento, 1-800-375-5283.

Depois de aprovado, o candidato deve fazer uma entrevista na embaixada americana de seu país de origem. A entrevista é em inglês. Geralmente, o processo é finalizado entre outubro e novembro do mesmo ano.

Fonte: AcheiUSA

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EUA vão emitir autorização de trabalho para cônjuges de imigrantes com visto de trabalho

O USCIS (serviço de imigração americano) anunciou no dia 24 de fevereiro que vai permitir que cônjuges dos portadores do visto de trabalho H-1B que estão em processo de obtenção do green card possam requerer autorizações de trabalho. A agência federal informou que vai aceitar os pedidos a partir do dia 26 de maio.

A eligibilidade para o benefício é parte importante das ordens executivas do presidente Obama anunciadas em novembro do ano passado. A concessão de autorizações de trabalho será dada apenas para determinado grupo de cônjuges de portadores do visto de não-imigrante H-1B. Somente os portadores de H1-B que estão processo de residência permanente poderão requerer a autorização para os cônjuges. Os demais permanecem impedidos de trabalhar em solo americano.

“Permitir que esses cônjuges dos portadores do visto trabalhem legalmente nos EUA faz muito sentido,” disse o diretor do USCIS, León Rodríguez. “Vai ajudar as empresas americanas a manterem profissionais altamente qualificados em seus quadros, aumentando as chances desses profissionais ficarem no país durante sua transição de trabalhadores temporários para residentes permanentes. Vai melhorar na estabilidade econômica e condições financeiras das famílias envolvidas.”

Os portadores de H-4 podem obter o benefício caso seu cônjuge portador de H-1B seja o principal beneficiário de uma petição I-140 aprovada, ou que tenha obtido o visto H-1B através das seções 106(a) e (b) do American Competitiveness in the Twenty-first Century Act of 2000, emendado pelo the 21st Century Department of Justice Appropriations Authorization Act. Essas ações permitem que não-imigrantes portadores de H-1B buscando a residência permanente trabalhem e permaneçam nos Estados Unidos além do limite de seis anos para o seu status de portador de H-1B.

O H-1B é um visto de não-imigrante que permite às empresas contratarem temporariamente trabalhadores estrangeiros com alto grau de especialização.

Fonte: Texto original publicado pelo jornal AcheiUSA.

 

 

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Cresce êxodo brasileiro rumo aos Estados Unidos

AcheiUSA (com InfoMoney e WSJ) – A instabilidade econômica pela qual o Brasil está passando e os altos preços dos imóveis nas grandes cidades têm feito com que muitos brasileiros mudem para outros países – e o movimento já representa o maior êxodo brasileiro rumo a Miami desde 2010. De acordo com dados da corretora de imóveis Miami Luxury, os brasileiros representam 13% dos compradores internacionais do estado da Flórida, ficando atrás apenas dos canadenses. Desse total, 47% adquirem imóveis para passar férias e 17% como investidores.

Além disso, a expectativa é que o primeiro semestre de 2015 seja registrado por um aumento de 20% no número de compradores. O diretor da Miami Luxury, José Carlos Bede Souza, afirmou que existem dois perfis básicos dos compradores que vão para os Estados Unidos: os casais já com certa idade, com mais dinheiro e que estão pensando nas férias e aposentadoria; e os jovens bem qualificados que estão descrentes com a política nacional.

A demanda principal é por imóveis em Miami. A maior vantagem é o preço: um apartamento em Miami, formato de Studio, de 64 m², com um quarto e um banheiro, em um dos lugares mais nobres de Miami, cozinha e banheiro completos, piso acabado em todo apartamento, pronto para morar com 3 mil m² de área de lazer custa US$ 273 mil, o equivalente a R$ 773 mil, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 10 de fevereiro de 2015.

Em São Paulo com este valor, só dá para comprar um imóvel com características semelhantes na zona oeste de São Paulo, porém, com a metade da metragem de Miami, sem estar mobiliado, precisando de reforma. Nos Jardins, um dos pontos mais valorizados na capital paulista, o valor seria pelo menos o dobro.

Aversão à política
Na segunda-feira (9), uma reportagem veiculada pelo jornal Wall Street Journal, um dos mais respeitados dos Estados Unidos, afirmava que a reeleição de Dilma é que estaria provocando a debandada de brasileiros ricos rumo à Flórida.

“Depois da última eleição, conversamos com muita gente preocupada em tirar seu capital do Brasil”, disse ao jornal Alyce M. Robertson, diretora executiva da Agência de Desenvolvimento do Centro de Miami. O que preocupa essas pessoas, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, “é principalmente a [situação] política”.

Embora não haja dados exatos, profissionais de Miami, como corretores imobiliários, banqueiros, lojistas e advogados de imigração, dizem que um número crescente de brasileiros ricos está tentando se mudar para a região, abrir empresas ou procurando obter residência ou cidadania americana para si e suas famílias.

“Eles se preocupam principalmente com a instabilidade do ambiente político no Brasil. Eles não querem ser os últimos a sair”, diz Genilde Guerra, uma advogada do escritório Kravitz & Guerra, em Miami. Guerra diz que o número de telefonemas que seu escritório recebe de brasileiros em busca de ajuda para obter um visto, comprar imóveis ou abrir firmas nos Estados Unidos aumentou dez vezes desde a eleição de Dilma. “Eles querem ter uma segunda nacionalidade, um segundo lugar para onde ir, e os EUA são o melhor lugar para isso”, diz Guerra.

Dos 200 milhões de habitantes do Brasil, quase 3 milhões vivem hoje fora do país, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores relativos a 2013. Cerca de um terço desses emigrados estão nos EUA. Firmas que monitoram brasileiros que fazem negócios na Flórida estimam que haja, hoje, entre 250 mil e 300 mil brasileiros morando no Estado. Os brasileiros também representam a maioria dos turistas de Miami, tendo chegado em 2013 a uma proporção de 51% do total.

 

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Fonte: Texto originalmente publicado pelo jornal AcheiUSA em 13/02/2015.

Trabalhar legalmente fora do Brasil é possível

Muitos brasileiros querem trabalhar fora do Brasil e, por sorte, alguns países querem o profissional brasileiro. Então o negócio e procurar informação e batalhar pelas vagas. Alguns países como a Nova Zelândia, Canadá e Noruega estão de portas abertas.

 

Nova Zelândia

O pequeno país da Oceania tem diversas oportunidades para imigrantes com diploma de nível superior, principalmente nas áreas de medicina, engenharia e tecnologia da informação (TI).

O governo neozelandês também está aberto para mão de obra estrangeira capacitada em finanças, educação, construção, óleo e gás, e tem ainda um programa anual de trabalho temporário. Outras informações sobre o assunto podem ser encontradas no site do governo neozelandês.

 

Canadá

O Québec, a província francesa no Canadá, possui um programa permanente de imigração. O processo pode levar algum tempo, até dois anos, mas uma vez aprovado, o trabalhador tem todo o apoio do governo.  As principais áreas de interesse dos canadenses são administração de empresas, contabilidade, engenharia civil, engenharia da computação, enfermagem e tecnologia da informação. Outras informações sobre emprego no site oficial do Quebéc.

Noruega

O país ocupa o 1º lugar na lista de países com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no mundo. Mesmo assim, a Noruega tem falta de mão de obra em diversas áreas da economia.

Segundo o site oficial do governo, os engenheiros foram os profissionais mais escassos no país no primeiro semestre de 2014, com déficit estimado de 14 mil profissionais. Os profissionais mais buscados são das áreas de perfuração, automação, mecânica, mecatrônica e hidráulica. O país também está de olho em médicos, enfermeiros e profissionais da área de educação. Saiba mais sobre morar e trabalhar na Noruega pelo website oficial no Brasil.

Eduardo Oda e Esther Florsheim, estudantes brasileiros em Yale

Intercâmbio em universidades americanas é uma oportunidade valiosa para brasileiros

Luciana Pires

 

New York – Para muitos profissionais bem sucedidos um intercâmbio, estágio ou até mesmo viagens para outros países foram decisivos para um salto na carreira. Por essa razão, muitos estudantes brasileiros tomam a decisão de estudar no exterior, e a maioria procura as melhores universidades possíveis.

A Universidade Yale foi classificada como a 11 ª melhor universidade do mundo, de acordo com o Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (Academic Ranking of World Universities), em 2013 e é uma das preferidas pelos brasileiros.

A universidade, localizada na cidade de New Haven-CT, recebe alunos do mundo inteiro, e seu programa de parceria com universidades de vários países atraem ainda mais os estudantes internacionais. A relação entre brasileiros e a universidade não é nova: há mais de dezoito décadas que a Universidade Yale conta com a presença de alunos brasileiros. O primeiro deles foi João Francisco de Lima, que ingressou no curso de Medicina em 1833.

Atualmente, alunos brasileiros que querem estudar no exterior podem recorrer às bolsas de estudo oferecidos pelos programas de avanço à pesquisa no Brasil.

Um desses estudantes foi a doutoranda Esther Florsheim, de 28 anos, que se formou em Biologia pela USP (Universidade de São Paulo).

Logo depois da graduação, Esther candidatou-se para uma bolsa de estudos de doutorado direto oferecida pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). “Eu fiz prova na FAPESP para o doutorado direto e depois candidatei-me para a solicitação da bolsa de estudos no exterior e escolhi Yale” lembra Esther.

Os alunos que conseguem o financiamento para pesquisa pela FAPESP podem escolher a universidade. A opção por Yale veio porque, além de ser uma renomada faculdade, Esther já conhecia um professor com quem tinha o interesse de fazer pesquisas na área de imunologia.

Através do programa do governo brasileiro Ciências sem Fronteiras, Eduardo Oda, de 23 anos, um estagiou no Child Study Center (Centro de Pesquisa da Criança), em Yale. O programa financia estágios no exterior para alunos graduados e pós-graduados.

A experiência curricular e cultural motivou Eduardo a se inscrever no programa. Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo, ele participou do processo seletivo, baseado no currículo acadêmico e uma entrevista “Em agosto de 2011, a universidade recebeu 10 bolsas para serem distribuídas entre os alunos interessados em estudar no exterior, e eu fui um dos aprovados,’’ ele conta.

Para Esther e Eduardo as dificuldades do começo foram as mesmas: adaptação à cultura e à língua. Para eles, fazer amigos foi muito importante nesse processo de adaptação. Além da universidade promover o “mix de culturas,” os alunos brasileiros contam com Brazil Club, um clube só de alunos brasileiros.

Yale também oferece o curso de Português, Literatura e Cultura brasileira para os graduandos e pós-graduandos. Este semestre, o curso conta com 60 alunos. Para o professor adjunto Paulo Moreira, os avanços do Brasil, a Copa do Mundo e as Olimpíadas sem dúvida geraram um interesse ainda maior para se aprender o português. “Além do curso, a universidade também oferece a imersão na língua através do Study Abroad (estudo no exterior) em que os alunos vão para o Brasil e lá assistem aulas durante um mês na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), e por mais um mês na UNESP (Universidade Estadual Paulista),” conta a professora sênior Marta Almeida, 70 anos, que é a mentora do programa.

Alguns desses alunos têm o objetivo de trabalhar no Brasil, como conta o estudante de engenharia mecânica James Geollin, de 21 anos: “Eu me interesso por pesquisas sobre água potável, e o Brasil é um importante país nesse assunto”.

Os alunos que se candidatam e são aceitos para a bolsa de estudos de graduação da própria universidade recebem isenção quase integral de custos. Já os alunos que candidatam-se para o programa de PhD (Doutor em Filosofia) recebem salário e são isentos de mensalidade.

Os dois programas que oferecem bolsas de intercâmbio no exterior para estudantes brasileiros — FAPESP e Ciência sem Fronteiras — também oferecem suporte financeiro e isenção de custos. Um bom histórico acadêmico, esforço e disciplina são essenciais para se conseguir uma dessas bolsas de estudo.

Alunos graduados residentes no estado de São Paulo podem se inscrever no programa FAPESP a qualquer momento. Os alunos inscritos que conseguem a bolsa podem solicitar o recurso financeiro para estudos no exterior. Todas as informações sobre os direferentes tipos de bolsas e regulamento estão disponíveis no site www.fapesp.br

O programa Ciências sem Fronteiras oferece ajuda financeira para o estágio no exterior. O programa alcança alunos de todo o país, e sua meta é oferecer mais de 100 mil bolsas de estágio no exterior durante os 4 anos do programa. No site do Ciências sem Fronteira há mais informações — www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/home.

 

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Fonte: AcheiUSA

Quer jogar futebol nos Estados Unidos?

Quer jogar futebol nos Estados Unidos?

O time de Fort Lauderdale, Strikers, estará abrindo as portas para novos jogadores para a temporada 2015. A peneirada acontece no dia 17 de janeiro. O time tem sua sede no sul da Flórida e já tem vários jogadores brasileiros.

Recentemente, ninguém menos do que Ronaldo Nazário “Fenômeno” comprou parte do time que já tem outro sócio brasileiro. O ex-jogador confirmou presença no dia da peneirada (tryout, em inglês). Os interessados devem fazer as inscrições no site do time www.strikers.com. Entre os requisitos estão ter pelo menos 17 anos e pagar uma taxa de $150 dólares que não será devolvida. Os interessados devem se responsabilizar pelo transporte e hospedagem e receberão a camisa de treino do time.

Quer saber mais sobre a Flórida, entre em contato [email protected].

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Fonte: AcheiUSA