EUA libera novo visto de trabalho para brasileiros

O USCIS (serviço de imigração americano) divulgou em sua página na Internet as diretrizes para a qualificação de trabalhadores candidatos ao visto de trabalho rural temporário H-2A. A novidade é que esse tipo de visto está disponível para os brasileiros.


O programa H-2A permite que empregadores americanos que cumpram determinados requisitos tragam estrangeiros para os Estados Unidos para preencher vagas de trabalho temporárias na área rural. O empregador deve entrar com uma petição para trabalhador não-imigrante (formulário I-129) junto ao USCIS, em nome do trabalhador.

O peticionário deve provar ao USCIS a existência de uma vaga temporária aberta e demonstrar que não há trabalhadores americanos disponíveis e em número suficiente para ocupar a vaga.

O processo para contratação começa com a requisição de uma certificação de trabalho (labor certification) junto ao departamento de trabalho (DOL). Antes de requrer a classificação sob o H2-A, o peticionário tem que requisitar e obter uma certificação de trabalho temporário para o trabalhador. Em seguida, o peticionário deve enviar preenchido o formulário I-129 para o USCIS, junto com a certificação de trabalho original. Depois da aprovação do I-129 pelo USCIS, o trabalhador que está fora dos EUA poderá candidatar-se ao visto na embaixada ou consulado americano em seu país de residência.

Validade da estadia
Geralmente, o USCIS autoriza a classificação sob o H-2A de acordo com o período estabelecido na certificação temporária de trabaho emitida pelo DOL. O visto pode ser estendido em incrementos de um ano por vez. Uma nova certificação de trabalho deve ser obtida para cada extensão. O período máximo para a estadia sob o H-2A é de três anos.

Um portador de visto H-2A com status de não-imigrante há mais de três anos deve deixar o país e permancer fora dos EUA por um período ininterrupto de três meses antes de requisitar a reentrada sob a classificação H-2A novamente. Além disso, períodos anteriores usados em outras classificações H e L contam como perídos H2-A.

Familiares dos trabalhadores H-2A
Cônjuges de trabalhadores H-2A e filhos solteiros menores de 21 anos podem requisitar entrada nos EUA sob a qualificação H-4, mas não poderão trabalhar sob esse status.

Fonte: AcheiUSA

botao menor interno

Estados Unidos vai facilitar a imigração de profissionais altamente qualificados e a entrada de estudantes estrangeiros

O presidente Barack Obama anunciou que vai para facilitar e agilizar a vinda de pessoas que queiram investir nos EUA e profissionais altamente qualificados. Quem também vai ser beneficiado são os estudantes da área de ciência e tecnologia.

Detalhes sobre a ação executiva do presidente devem ser divulgados em breve. As novas regras devem entrar em vigor no primeiro semestre de 2015.

Ele também disse que vai reforçar a segurança das fronteiras para impedir a entrada ilegal de imigrantes e que vai proteger contra a deportação aqueles imigrantes com mais de cinco anos em solo americano e pais de crianças nascidas no país.  Além de ter que pagar os impostos atrasados, os imigrantes não poderão ter passagem pela polícia.

Estima-se que pelo menos 4 milhões de pessoas podem ser beneficiadas.

Aos estudantes estrangeiros vale lembrar que o pré-requisito das universidades ainda é falar bem o inglês.  O website USAHELP4U oferece um guia de escolas para facilitar a escolha das escolas de inglês nos EUA.

Assine nossa newsletter e receba mais informações em breve.

Com informações da CNN

 

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Os tipos de vistos que os brasileiros podem requerer nos Estados Unidos

Por Attila Andrade

Advogado

[email protected]

 

Vamos considerar neste artigo os principais vistos que os brasileiros podem requerer nos EUA para que possam residir legalmente neste país. Há dois tipos genéricos de vistos: o visto de residência temporário e o visto de residente permanente. Vamos estudá-los nessa mesma ordem de apresentação.

Os vistos de residência temporário são o L1 e o visto H1B. O visto de residência temporário L-1 consiste em enviar uma pessoa vinculada a uma empresa brasileira que venha a ser transferida para trabalhar numa filial ou subsidiária americana dessa mesma empresa brasileira. O visto L1 se subdivide em L1-A e L1-B.

No visto L1-A se destina a empregados da empresa brasileira que venha trabalhar na empresa americana filial ou subsidiária da empresa brasileira na capacidade de diretor ou gerente. Ele há que demonstrar que está na companhia há mais de um ano nos últimos três anos precedentes ao pedido. Já no visto L1-B se refere a posições de empregados técnicos, com especialização e deverão preencheer os mesmos requisitos do visto L1-A, ou seja, venham trabalhar nas mesmas funções técnicas em que estavam trabalhando na empresa brasileira há mais de um ano, nos três últimos anos precedentes.

 

Concurso 2019 de Bolsas de Estudos nos EUA

 

Aqui é preciso ter-se muito cuidado. Não adianta constituir-se uma empresa de papel no Brasil para tentar o L1-A ou B. O departamento de imigração vai exigir um histórico que compreende não somente a parte jurídica da constituição senão os balanços dos últimos 3 anos de funcionamento, prova de que a empresa brasileira tenha vinculação societária pertinente com a empresa americana para a qual o funcionário esteja sendo transferido e o quadro organizacional de funcionários da empresa brasileira.

Outros documentos importantes são o contrato de locação do estabelecimento americano e finalmente o contrato de trabalho ou a carta especificando as funções que o empregado irá desempenhar na sociedade americana. Finalmente, panfletos com material de marketing, especificando os produtos a serem fabricados e vendidos. Com isso se veda qualquer possibilidade de fraude para obtenção do L1.

Finalmente há que se ressaltar que o visto L1 é temporário. É necessário definir-se quanto tempo o profissional, seja na área gerencial ou diretiva, seja na área técnica de especialização será necessário na filial ou subsidiária americana. Esse tempo vai balizar o tempo de concessão do visto L1.

O outro visto temporário é o visto H-1B. Este tipo de visto se destina a trazer empregados para trabalhar para uma empresa americana por tempo determinado (esta empresa não precisa ter qualquer equivalente ou vinculação com uma empresa brasileira). Há vários requisitos: (1) a função a ser desempenhada pelo empregado há de ser condizente com a experiência curricular-acadêmica do solicitante.

Assim, um engenheiro não pode vir trabalhar numa função que não seja a de engenheiro. (2) há que existir um contrato de trabalho entre o profissional que está sendo contratado e a empresa que o está contratando. (3) há que ser uma função ou especialidade que não possa ser preenchido(a) por um profissional já residente nos EUA. Ou seja esse tipo de visto não pode representar perdas de oportunidades de trabalho para americanos ou residentes nos EUA.

Para isso, fazem-se algumas publicações em periódicos para saber se a vaga não possa ser preenchida por aqueles. Finalmente convém-se dizer que esse tipo de visto está cada vez mais difícil de ser obtido ou concedido. Há anualmente apenas 65.000 vistos a serem concedidos nesta tipificação H-1B.

Outro tipo de visto para residência temporária é o visto O1 . Este visto é concedido para pessoas de extraordinária habilidade ou conhecimento. Geralmente é concedido para cientistas, artistas e atletas com extraordinárias habilidades e reconhecimento em seu campo de atuação. Este visto também é analisado com muito rigor. É necessário que seja uma pessoa realmente reconhecida como excepcional em seu campo de trabalho. Normalmente concede-se a quem tenha recebido um prêmio Nobel ou prêmios nacionais de reconhecida reputação.

Na área acadêmica, preve-se para profissionais com inúmeras publicações de livros e trabalhos de reconhecida reputação nas respectivas áreas. Ou seja, não são profissionais de apenas talento, senão pessoas absolutamente extraordinárias de reconhecimento nacional e/ou internacional que farão parte deste distinto grupo de solicitantes ao visto O1.

Finalmente o outro tipo de visto de residência temporária é o visto E-2. O primeiro visto de que trataremos é o visto E-2 que dará direito ao solicitante de permanecer nos EUA até 5 anos, desde que preenchidos os requisitos básicos aqui identificados.

Em primeiro lugar, requer-se um investimento mínimo de US$100,000 (cem mil dolares) num negócio a ser constituído ou já existente. O negócio deve ser comercial/industrial e deverá ser sobretudo financeiramente viável. Entenda-se assim que a viabilidade estará pautada pelo requisito de que o negócio possa gerar mais do que o necessário para o imigrante e sua família subsistirem nos EUA.

Por exemplo, nessa categoria, seria admissível um investimento num restaurante ou qualquer outro negócio existente ou por existir. Portanto, nada de negócio virtual ou empresa de fachada e coisas do gênero. Há que ser um negócio real de natureza comercial ou industrial. Ainda com referência ao visto E2 , a origem dos fundos há que ser obviamente lícita.

Os recursos do investimento podem estar no exterior ou mesmo nos EUA, mas devem ser sempre previamente comprovados. Após o período do visto, o visto E2 poderá ser renovado desde que comprovado o êxito do investimento originário ao qual se vinculou o primeiro pedido. Todavia este tipo de visto infelizmente não alcança aos brasileiros, pois requer-se se referir a cidadãos cujos países tenham tratados com os EUA e o Brasil não é um desses países.

Todavia, a Itália é um país com tratado. Assim cidadãos brasileiros com dupla cidadania, por exemplo, poderão requerer esse tipo de visto desde que o façam como cidadãos italianos.

Vamos agora examinar um tipo de visto relativamente recente que tem gerado muitas dúvidas. Trata-se do visto EB-5 que outorga direito ao solicitante, se aprovado o visto, de permanecer nos EUA em caráter permanente, ou seja na qualidade de “residente permanente”.

Há duas subespécies ou categorias do visto EB5. Há o visto a ser concedido pelo investimento do imigrante estrangeiro em que se requeira um investimento mínimo de US$500,000 . Chamemos este tipo de visto (apenas para efeitos de classificação e do nosso artigo), de EB5 ( categoria A) . No visto EB5 “categoria A” requer-se um investimento relativamente modesto.

Convenhamos, é o produto de venda de um apartamento no Rio ou em São Paulo, de três quartos! Todavia aqui há um “macete”. O imigrante, solicitante deste visto, não poderá escolher onde colocar seu dinheiro… ou seja existem já pré-qualificados em diversos pontos do território americano, diversos projetos de interesse do governo americano em promover. São os chamados “designated Regional Centers”, ou seja, “Centros Regionais designados”.

Geralmente, áreas onde há um nível grande de desemprego sob a ótica do governo dos EUA ou ainda em áreas em que os EUA tenha interesse de promover o crescimento econômico. Sem prejulgar, mas o leitor poderá conceber que são investimentos de maior risco. O raciocínio é simples e lógico. Se há uma área onde já pré-exista um nível grande de desemprego, talvez porque a área a desenvolver não seja lucrativa… e portanto oferecendo a possibilidade do imigrante de investir um valor menor, mas em contrapartida, fazendo que o investidor assuma um risco maior; “obrigando-o” ( por assim dizer) , a colocar seu dinheiro num tipo de investimento em que normalmente ele/ela não o faria em primeiro lugar.

O segundo visto , em meu julgamento é mais interessante. Digamos o visto EB 5 (vamos chamá-lo de “categoria B “). Neste, requer-se um investimento bem maior, ou seja, US$1 milhão de dolares, mas em contrapartida, admite-se que o solicitante ao visto tenha plena liberdade de escolher onde investir seu dinheiro.

Poderá ser um investimento comercial ou industrial já existente ou por existir. Aqui como em todas as espécies de vistos EB, a origem dos fundos deve ser comprovada e ser absolutamente legítima. Aqui como nas demais espécies de visto EB, o pleiteante deverá estar munido de um plano de negócios, um plano de marketing e de viabilidade micro-econômica. Um ponto igualmente importante em todas essas espécies de visto EB aqui considerados será a capacidade do investimento estrangeiro nos EUA de gerar empregos.

Assim, quanto maior a geração de empregos nos EUA através do projeto de investimento EB, maiores as chances dele ser aprovado e assim possibilitar ao solicitante a concessão do visto.

Texto originalmente publicado no jornal AcheiUSA.

 

botao menor interno

Disney está contratando artistas para shows em cruzeiro

mickey silorSe você sempre sonhou em trabalhar para a Disney, essa é a sua chance

Eles vão precisar de dezenove artistas para shows no navio Disney Magic. Os ensaios começam no dia 28 de janeiro e vão até o dia 15 de maio de 2015 em Toronto, Canadá. Na lista de personagens que os novos contratados da Disney vão atuar estão: Rapunzel e o aventureiro, Flynn Rider (o namorado dela). Os coreógrafos da Disney procuram uma jovem com aparência de 18 anos e cantora. Já o bonitão Flynn deve aparentar mais ou menos 20 anos, e ser bem humorado.

Disney Magic vai sair do porto de Cabo Canaveral na Flórida em maio de 2015 para um tour pelo oceano Atlântico, voltando para os EUA em setembro do mesmo ano, com parada final em Miami.

Fora o casal principal para o show Rapunzel, a Disney também procura os outros personagens para compor a história da heroína de cabelos super longos e fortes. Incluindo aí homens e mulheres entre 20 a 40 anos, bem humorados e fortes fisicamente.

A produção da Disney também está à procura de artistas para encenarem a princesa Elsa (do filme Frozen), Peter Pan, entre outros personagens de filmes consagrados como o Rei Leão.

O Disney Magic vai pela primeira até a Escandinávia, região que inspirou os criadores de Frozen. O show vai trazer a mágica do filme Frozen (de uma hora e meia de duração) em 45 minutos de show ao vivo.

Disney mantém um website com calendário constante de vagas para artistas.

Oportunidades de trabalho no exterior como essas são publicadas periodicamente na nossa página do Facebook. Os assinantes da nossa newsletter também são os primeiros a receberem as novidades.

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Com informações do jornal Sunsentinel/Florida/USA

 

Conheça os oito passos para trabalhar como enfermeira (o) nos EUA

Esses oito passos podem levar de alguns meses até um ano para serem alcançados, depende de cada professional e se ele está qualificado. O ideal é buscar apoio e informação no website abaixo e com profissionais da área de imigração.

 

Edital para o Contest 2019 da Ong USAHelp4U.

Edital em Vídeo

 

Veja o texto completo em inglês no endereço abaixo: http://www.discovernursing.com/steps-for-foreign-educated-nurses

Os oito passos para trabalhar como enfermeira (o) nos EUA:

1) Ser formada (o) no Brasil em uma faculdade reconhecida pelo MEC. Ser registrada junto ao seu conselho profissional
Ter experiência de no mínimo dois anos . Alguns estados americanos exigem que o professional faça um curso de 120 horas de atualização e faça um estágio de 120h em um hospital ou clinica sob a supervisão de um enfermeiro formado nos EUA.

2) Boa nota em um exame de inglês (TOEFL ou IELTS)

3) Passar no teste do Conselho Nacional de Enfermagem dos EUA

4) Se cadastrar junto a uma agência de emprego para enfermeiros. A agência vai ajudar a conseguir emprego, visto de enfermeiro e posteriormente o green card

5) Solicitar seu visto de enfermeiro

6) Passar na entrevista da imigração

7) Aceitar o trabalho que a agência indicou e fazer o exame médico provando que está apto ao trabalho

8) Fazer um curso de ressuscitação de pacientes (os feitos no Brasil são válidos desde que a escola seja uma afiliada ao American Heart Association)

 

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Disney contrata intercambistas brasileiros todos os anos

Número de brasileiros é tão grande que a gigante do entretenimento contrata intercambistas para auxiliar quem fala português

Todo ano nas férias de julho ou nas de fim de ano é assim – o número de visitantes brasileiros aumenta tanto nos parques da Disney que a empresa contrata dezenas de intercambistas do Brasil com objetivo de oferecer atendimento em português.  Como todo ano tem novidades em um dos seis parques da Disney, na Downtown Disney, e ou nos resorts (30 ao todo nos EUA), é necessária muita mão-de-obra. Não é à toa que a Disney é um dos maiores empregadores do estado da Flórida.

Os brasileiros trabalham principalmente entre novembro e março, e depois por um curto período em julho. Sempre durante as férias escolares no Brasil, já que os pré-requisitos são: estar cursando faculdade, ter 18 anos e saber falar inglês.

Os interessados podem procurar agências de turismo no Brasil que fazem o pacote ou buscar informações diretamente no departamento de contratações de intercambistas da Disney. Para aqueles que querem ficar mais tempo, o mesmo departamento oferece outros dois tipos de intercâmbio, inclusive com contrato de um ano. Todos os programas são remunerados em dólar.

Depois de tudo feito o intercambista vai morar em uma vila para funcionários dentro do complexo Disney, na Flórida ou Califórnia. De acordo com intercambistas de outros países que trabalham atualmente no parque Epcot, a experiência vale a pena. “Eu falo com pessoas do mundo inteiro. Tem sido uma grande experiência”, disse uma intercambista francesa que trabalha em um dos restaurantes mais movimentados dentro do parque.

Logicamente que, devido ao grande número de turistas, trabalha-se muito. “São horas regulares como qualquer emprego. Eu trabalho oito horas por dia e tenho os fins de semana livre para diversão”, contou um intercambista da Holanda que estuda na área de turismo e, quando voltar, quer empregar o que aprendeu na indústria holandesa de entretenimento.

Além de trabalhar no centro de diversão mundial e conhecer de perto a mágica que envolve os parques da Disney, os funcionários são os primeiros a usarem as últimas novidades em atrações nos parques. Em maio deste ano, o parque Magic Kingdom inaugurou a montanha russa dos sete anões. O brinquedo leva os turistas naqueles carrinhos das minas onde trabalham os sete anões por uma viagem ao mundo da Branca de Neve.

Mas as novidades não param por aí, praticamente todos os anos os parques mudam algumas de suas atrações. No Epcot, por exemplo, a última novidade é dar aos turistas a oportunidade de desenhar o seu próprio carro e vê-lo em ação em uma corrida virtual.

Geralmente, os brasileiros são alocados no serviço de atendimento ao público em atrações bem concorridas como Soarin, TestTrack e Mission Space. Outros trabalham diretamente na recepção. “Em dezembro e janeiro, o parque coloca intercambistas vestidos de verde e amarelo na portaria para recepcionar os brasileiros. É muita gente!”, revelou um dos seguranças do parque.

Dicas aos turistas

Algumas atrações nos parques da Disney são muito concorridas por isso existem os FastPasses. Usando seu cartão de entrada no parque é possível marcar hora para visitar determinada atração. A dica é marcar hora assim que chegar no parque em um dos quiosques eletrônicos, porque por volta das 17h os FastPasses acabam.

Desde 2013, a Disney criou o sistema de pulseiras eletrônicas para os turistas que ficam em um dos seus hotéis dentro dos parques. Com a pulseira é possível entrar e sair dos parques, dos hotéis e marcar hora para as atrações mais concorridas. Para os outros turistas a entrada agora é um cartão magnético.

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  • Pulseira eletrônica e cartão magnético
  • Detalhe da decoração do Epcot
  • Village dentro de Epcot
  • Decoração sobre a Copa do Mundo 2014 no Epcot
  • Cartão magnético para os turistas

Ser au pair nos Estados Unidos pode ser uma alternativa de intercâmbio

Conheça histórias e de quem já foi au pair e como isso mudou a vida delas

COLABORAÇÃO – LUCIANA PIRES

 Há 28 anos que jovens de vários diferentes países chegam todos os anos nos Estados Unidos como intercambistas participando do programa chamado “au pair” (que em em tradução livre do francês significa “ao par” ou “igual’’). Esse tipo de intercâmbio permite que jovens entre 18 e 26 anos venham para os EUA para estudar e trabalhar como babá para famílias americanas. Em troca de uma ajuda de custo semanal, as famílias têm uma babá a baixo custo, independentemente do número de crianças e com total disponibilidade de trabalho. Mas esse tipo de intercâmbio vale a pena para o brasileiro?

Ao todo são pelo menos 15 agências atuantes no mercado americano que oferecem esse tipo de intercâmbio. A maioria dos participantes são meninas, mas há casos de rapazes. As agências fazem a aproximação entre as famílias e os candidatos, mas cabe às famílias escolherem quem eles querem acolher em suas casas por um ano.

O contrato entre agência, família e o au pair (como também são chamados os participantes do programa) consiste em que o au pair trabalhará cuidando das crianças da família com uma carga horário máxima de 45 horas semanais, receberá um pagamento semanal, morará com a família e receberá uma bolsa de estudos paga pelas famílias no final do contrato. O objetivo desses jovens é na sua maioria de aperfeiçoar o inglês e conhecer os Estados Unidos. Já as famílias muitas vezes precisam de uma babá com total flexibilidade de horário para o trabalho, querem contato com uma nova língua/cultura e não quer querem pagar muito por isso.

Quando Giovanna Simionato, de 25 anos, saiu do Brasil em 2010 para ser au pair no estado de New York, sabia bem o que queria. Ela considerava importante desenvolver fluência em inglês e além disso sonhava em fazer um intercâmbio. Recém-formada em terapia ocupacional, ela veio para trabalhar cuidando de 3 crianças, duas delas gêmeos autistas. Para ela o programa trouxe mais do que a fluência no inglês “Ter sido au pair nos Estados Unidos, foi com certeza, uma das melhores experiências da minha vida! Vejo quantas coisas eu aprendi e outras que desenvolvi. Não foi apenas uma oportunidade para aprimorar meu inglês.  Fiz amizades com pessoas do mundo inteiro: Croácia, México, Alemanha, Equador e outros brasileiros. Viajei para muitos lugares inesquecíveis!’’ ressalta Giovanna.

Para Gesiele Miller, de 31 anos, a experiência não foi tão boa. O relacionamento com a primeira família não foi dos melhores, mas ela não desistiu. Segundo Gesiele a família não tinha paciência com a sua pouca proficiência na língua e não eram amistosos. Depois de 3 meses, ela entrou com um recurso junto à agência e trocou de família. ‘‘A nova família era ótima’’, lembra ela, que participou do programa quando tinha 26 anos. Gesiele conta que decidiu por esse tipo de intercâmbio depois de perder emprego duas vezes no Brasil por não falar inglês.

Pelas regras do programa, as famílias e o/a au pair podem solicitar a mudança, caso uma das partes não esteja satisfeita com a convivência ou por outros motivos. De acordo com um levantamento feito pela British Council, apenas 5% dos brasileiros sabem falar inglês. Logo, muitos dos jovens que participam do programa acreditam que o melhor nível de inglês irá ajuda-los na colocação do mercado de trabalho ou até mesmo em melhores posições.

Giovanna assume que ter voltado para o Brasil com o melhor nível de inglês a ajudou na hora de conseguir um emprego. Gesiele, que tinha o mesmo objetivo, acabou não voltando para o Brasil depois de terminar o programa em 2010. Ela se casou e hoje trabalha como analista de rede no banco Wells Fargo. “Eu vim achando que minha experiência aqui me ajudaria no Brasil, mas na verdade minha experiência no Brasil na área técnica me ajudou aqui. O programa au pair acabou sendo só uma aventura’’, conta ela.

O programa tem um contrato com o período mínimo de um ano e pode ser estendido por até mais um ano. O longo período de estadia e o retorno financeiro que o programa oferece, uma vez que o au pair estará trabalhando e não gastara com moradia e alimentação, são fatores que atraem muitos participantes para esse intercâmbio.

Para Martha Sanches, de 27 anos, o programa acabou se tornando um ponto de partida para uma nova vida. O programa, que só admite participantes maiores de 18 anos, já tinha se tornado seu sonho quando ela era ainda uma adolescente. Logo depois que completou 18 anos, Martha chegou nos Estados Unidos para morar em Maryland com inglês que ela aprendeu sozinha. Com o fim do seu contrato de au pair, no qual ela ficou por 18 meses, ela teve que voltar para o Brasil. “Antes de ir eu pesquisei como poderia voltar para os Estados Unidos e voltei como estudante’, conta ela que voltou com a mãe e o irmão para morar em New Jersey.

Em 2010 Martha se mudou para New York, fez o curso de fotografia, se formou em Liberal Arts e hoje assina o blog www.nyandabout.com.

Publicado no AcheiUSA.com

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Como conseguir visto de trabalho nos Estados Unidos

Saiba como funciona o visto H-1B, conhecido como visto de trabalho, nos EUA, como solicitar e quem pode te ajudar

Muitas pessoas querem saber como podem requerer um visto H-1B, conhecido como visto de trabalho. Por isso, nós fizemos um apanhado das notícias divulgadas dentro da comunidade brasileira para saber como funciona o visto de trabalho nos Estados Unidos e, por enquanto, o que temos é isso:

  1. - o visto H1-B é reservado para profissionais especializados, eles podem candidatar-se todo ano a partir do dia 1º de abril, mas para isso é preciso que uma empresa interessada em contratá-lo assine o pedido formal de visto;
  2. - o órgão nos Estados Unidos responsável por avaliar o pedido é o USCIS (United States Customs and Immigration Service);
  3. - o empregador precisa pagar taxas, em 2014, o valor foi de $1500, se o funcionário for o responsável por contratar um advogado para preparar toda a papelada são outros $2500 a $3000;
  4. - nos últimos anos o USCIS tem emitido no máximo de 65 mil H1-B, visto bastante popular entre os profissionais de tecnologia;
  5. - as empresas de tecnologia ou grandes empresas pagam uma taxa extra para que o pedido seja avaliado com preferência;
  6. - nos últimos anos o número de pedidos tem sido bem superior ao número de vistos concedidos, por isso há um sorteio dos vistos, se você for sorteado e sua documentação estiver 100% correta, você conseguirá o visto, não existe segunda chance – se a documentação estiver incompleta você está fora, o USCIS não enviará carta pedindo mais documentos, provas ou etc;
  7. - geralmente no dia 1° de abril, ou no dia anterior, os advogados das empresas que querem contratar funcionários estrangeiros já começam a enviar os pedidos, assim que o USCIS contabilizar 65 mil processos em mãos, o órgão divulga que em seu site que não receberá mais pedidos. Geralmente isso ocorre já na primeira semana. Em 2013 e 2014 os vistos acabaram em menos de uma semana;
  8. -no entanto se você é um profissional altamente qualificado, em posse de um diploma de doutorado você entra em outra categoria, aí são outros 20 mil vistos;
  9. - no final do mês de abril, o USCIS divulga, através de uma carta para seu empregador, que seu processo foi selecionado, legalmente você só poderá começar a trabalhar para aquela empresa apartir do mês de outubro do ano que você requereu o visto;
  10. - um sistema controlado por computador escolhe aleatoriamente os 65 mil pedidos que serão processados pelo USCIS, os que não entrarem na cota o departamento devolve o dinheiro das taxas para pagas pelos empregadores; se você pagou um advogado para fazer o processo as taxas do advogados não são devolvidas;
  11. - se o trabalhador já tem um visto H1-B e só precisa renovar, pedir extensão, mudar termos do contrato ou mudar de empregador – ele não entra nessa loteria;
  12. - geralmente as companhias americanas usam o visto para contratar trabalhadores estrangeiros com alta especialização em áreas como ciências, engenharia e programação de computadores;
  13. - se você conseguir o visto de trabalho H1-B, o que geralmente vale por seis anos, antes do visto vencer você pode solicitar o seu green card ;
  14. - lembre-se passaportes de outros países não dão o direito de você trabalhar nos EUA;
  15. - se sua empresa em seu país de origem quer enviá-lo como representante nos EUA, isso é outro tipo de visto.
Se você ainda tiver alguma dúvida não esqueça de enviar um email com perguntas, vamos tentar responder na medida do possível. As informações contidas nessa blog são meramente informativas e não constituem aconselhamento jurídico.
 
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