Bolsas de estudos e oportunidade de trabalho no exterior

Fundação oferece mais de 100 mil euros em bolsas de estudo na Espanha

Fundação MAPFRE oferece 150 mil euros em bolsas de estudo para pós-graduação na Espanha. O programa acadêmico, de um ano letivo completo, abrange as seguintes áreas: análise técnico-atuarial, previdência social, direito dos seguros, gestão e organização das empresas de seguros, contabilidade e análise econômica financeira das companhias de seguros. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de setembro por meio do site oficial. (http://www.fundacionmapfre.org). Os interessados devem imprimir o formulário on-line e enviá-lo juntamente com o restante da documentação solicitada antes de 25 de setembro de 2015 para o seguinte endereço: FUNDACIÓN MAPFRE – Área de Seguro y Previsión Social. Becas de formación especializada para estudiantes de postgrado. Bárbara de Braganza 14, 2ª planta. 28004 Madri – Espanha

 Oportunidades internacionais para jornalistas

Veja abaixo oportunidades para jornalistas fora do Brasil. As inscrições estão abertas.

Bolas do World Nomad de visage de documentário – Prazo final: 7 de setembro. Documentaristas aspirantes podem se inscrever para uma viagem para captar a cultura e as comunidades na costa do Pacífico da Colômbia. A viagem vai acontecer de 21 de novembro a 3 de dezembro. Os vencedores vão passar sete dias filmando na Colômbia e três dias em um workshop em Bogotá.

Bolsa de reportagem de saúde da National Press Foundation – Prazo final: 8 de setembro.  A National Press Foundation dos Estados Unidos oferece bolsas de viagem a jornalistas interessados em saúde do pulmão para cobrir a 46° Conferência Mundial da União de Tuberculose e Saúde Pulmonar na Cidade do Cabo, África do Sul.

Bolsa de jornalismo investigativo internacional – Prazo final: 8 de setembro. O Fund for Investigative Journalism oferece bolsas de $5,000 para apoiar projetos de jornalismo investigativo em todo o mundo. As bolsas cobrem despesas de viagem, mas não salários ou equipamento. Todas as propostas devem ser apresentadas em inglês e incluir um orçamento detalhado

Bolsas TED  Prazo final: 20 de setembro. Inovadores, fotógrafos e empreendedores podem concorrer a uma bolsa de viagem da TED (Tecnologia, Entretenimento e Design) para Vancouver, no Canadá. Vinte bolsistas serão selecionados para a conferência TED de 15 a 19 de fevereiro de 2016. Os participantes também terão a oportunidade de participar de programas pré-conferência de treinamento de palestrantes.

Bolsas de reportagem do GroundTruth – Prazo final: 22 de setembro. O GroundTruth Project busca candidatos para até cinco bolsas de reportagem em novembro. Os bolsistas vão viajar para a França para cobrir a Conferência do Clima em Paris 2015 em dezembro e trabalhar com a equipe do GroundTruth para dar forma a um pacote multimídia que será reportado ao longo dos próximos três anos. Mais informações sobre todas essas bolsas no site http://ijnet.org.

Alemanha oferece bolsas de estudo para jovens ‘líderes’

A Fundação Alexander von Humboldt está com inscrições abertas para o programa German Chancellor Fellowship que dará bolsas de estudo de um ano para pesquisas em universidades alemãs. Os selecionados também receberão mentoria e apoio no desenvolvimento de suas carreiras, além de conhecerem diversos líderes e representantes de empresas e instituições alemãs.

A bolsas de estudos cobre os gastos com a viagem e oferece ao estudante um auxílio para viver na Alemanha, que pode chegar a 2.750 euros por mês.

Para se candidatar, é preciso ter concluído um curso de graduação, ter fluência em inglês ou alemão e demonstrar capacidade de liderança. As vagas são para profissionais que atuam especialmente nas áreas de Políticia, Economia, Mídia e Comunicação. O prazo para inscrições vai até o dia 15 de setembro pelo site da Fundação (https://www.humboldt-foundation.de).

 Rússia busca estrangeiros de 74 profissões

São Paulo – A demanda de desenvolvimento da indústria da Rússia é uma boa notícia para profissionais estrangeiros interessados em se estabelecer definitivamente no país.

Em vigor desde o começo de julho, um decreto do Ministério do Trabalho da Rússia facilita a concessão de cidadania russa para pessoas de 74 profissões, em especial das áreas de engenharia, medicina, além de profissionais técnicos, segundo informações publicadas pelo jornal russo Rossiyskaya Gazeta.

Na lista estão médicos (cardiologistas, pediatras, médicos da família), veterinários, fisioterapeutas, enfermeiros, farmacêuticos, matemáticos, engenheiros (civis, de projetos, eletricistas, da área de tecnologia, de qualidade, de metrologia, entre outros). Entre os profissionais técnicos, estão torneiro mecânico, tecnólogo, técnicos de laboratório, soldadores, e outros. Há ainda cargos de gestão como, por exemplo, diretor de economia e engenheiro chefe de projetos.

Para participar do processo, o profissional precisa obter um tipo de visto específico dado aos interessados em conquistar a cidadania russa. Antes, era preciso ter completado um ano de residência temporária na Rússia para ter o direito à residência definitiva. Agora, não há mais esta obrigação. A lista completa das ocupações está em russo e pode ser conferida no site da Rossiyskaya Gazeta. (http://www.rg.ru/2015/08/03/grazdanstvo-dok.html).

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As semelhanças e diferenças entre os vistos L1 e H1B para os Estados Unidos

Por Attila de Andrade

Advogado

Há uma crescente busca de vistos L1 and H1B por conta do incremento das relações comerciais entre o Brasil e os EUA. Todavia, esses vistos têm se confundido na prática diária do processamento de vistos. A primeira semelhança entre os dois tipos de vistos consiste em que ambos se referem a um pedido de permanência temporária nos EUA.

Segundo, o solicitante ao visto não precisa comprovar laços com o país da empresa contratante do executivo ou empregado. Terceiro, ambos permitem o pedido de “premium process”. Mediante o pagamento de uma taxa ao Departamento de Imigração, a resposta ao visto pode ser concedida mais rapidamente.

As diferenças são as seguintes. O visto L1 é o que concerne ao pedido de uma empresa de um funcionário para uma subsidiária americana dessa empresa. Por exemplo, a empresa brasileira contrata um executivo para trabalhar na sua subsidiária americana. O funcionário em questão, deverá comprovar um vínculo empregatício anterior de no mínimo 1 (um) ano com a empresa brasileira. Por sua vez, a empresa brasileira deva comprovar que exista há algum tempo, mediante balanços e comprovante de rendimentos tributados no Brasil. Isto tudo para evitar qualquer tentativa fraudulenta a respeito da empresa brasileira contratante.

Já no caso do visto H1B não precisa ser uma empresa brasileira, a contratante. Pode ser uma empresa americana contratando um funcionário estrangeiro, por exemplo um cidadão brasileiro. Esse visto é mais complicado porque a empresa americana contratante do executivo ou funcionário estrangeiro deva fundamentar e comprovar que o tipo de “expertise” do funcionário estrangeiro contratado não exista nos EUA (o que obviamente é muito difícil). Ademais apenas um número determinado de vistos H1B é reservado ao ano para aprovação. Portanto o visto H1B é mais dificil de se obter do que o visto L1.

Há certas classes trabalhadoras onde há uma certa facilidade para concessão de vistos H1B. Geralmente são classes onde haja uma escassez de profissionais nos EUA. É o caso por exemplo, de enfermeiras qualificadas. Sabe-se que milhares de enfermeiras tem sido premiadas pela concessão de vistos H1B contratadas por hospitais americanos. Esse tipo de profissionais muda de ano a ano, dependendo das condições de trabalho prevalentes nos EUA.

Outra grande vantagem dos vistos L1 e H1B, dependendo das circunstâncias, caso a caso, ambos possam depois de algum tempo, conduzir o solicitante ao pleito do chamado “green card”, ou seja o visto de residência permanente. Esse atende particularmente às enfermeiras estrangeiras a quem tenha sido concedidos os vistos H1B.

Qualquer dúvida sobre vistos entrem em contato com o advogado brasileiro Atila Andrade pelo email ….. [email protected].

 

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Artigo publicado originalmente pelo jornal AcheiUSA.

Bolsas de estudos e Bolsas-auxílio para estudantes brasileiros no exterior

 

Veja algumas oportunidades de bolsas de estudos e bolsas-auxílio para brasileiros que queiram estudar no exterior.

Bolsas Santander Universidades

A instituição oferece bolsas-auxilio que variam de acordo com o destino do estudante. O prazo de inscrições vai de 5 de março até 7 de setembro. A bolsa  cobre custos com transporte, hospedagem e alimentação, uma vez que o curso deve ser resultado de um acordo estabelecido entre a universidade de origem e a de destino. A bolsa é tem valor equivalente a 5 mil euros por aluno e deve ser usufruída durante o período de até um semestre pelos estudantes de graduação ou pós. Mais informações pelo website https://www.santanderuniversidades.com.br/bolsas/Paginas/formula-santander.aspx.

Bolsas de estudos para brasileiros na Alemanha

A Alemanha está de olho em jovens brasileiros com potencial de liderança. A  Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes do Brasil (German Chancellor Fellowships for prospective leaders from Brazil) tem como objetivo investir em 10 jovens líderes brasileiros para aperfeiçoarem seu talento na Alemanha.

O projeto é uma iniciativa da Fundação Alexander von Humboldt (AvH), que conta com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-SP) e do Consulado Geral da Alemanha em São Paulo. A seleção sera feita pela Fundação Alexander von Humboldt.

O programa é uma grande chance para os brasileiros que querem potencializar suas carreiras. Além do Brasil, o programa Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes (Bundeskanzler-Stipendium für angehende Führungskräfte, no original em alemão) é destinado a jovens pesquisadores da China, Índia, Rússia e Estados Unidos. Com isso, o projeto geral contempla, todo ano, 50 jovens líderes (10 bolsistas de cada país), que terão a oportunidade de colocarem em prática seus projetos, patrocinados pela Alemanha.

O programa exige que o participante tenha formação superior completa, fluência em inglês ou em alemão. Outra exigência é a apresentação de uma carta de recomendação de um mentor para a pesquisa, que pode ser de instituição de ensino privada ou pública. A ajuda mensal para os aprovados varia entre 2.150 euros e 2.750 euros, dependendo das qualificações. Cursos adicionais de alemão, suporte para a família acompanhar o bolsista e as despesas com viagem estão previstos na bolsa. Todos os requisitos podem ser conferidos no edital da fundação.

As inscrições para a Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes já estão abertas e vão até o dia 15 de setembro. A data de início da bolsa é 1° de outubro do ano seguinte (2016) e tem duração de um ano. Mais informações sobre a Fundação e suas bolsas de pesquisa: Informações: http://www.humboldt-foundation.de/

 

Faça intercâmbio com pouco dinheiro

Para aqueles que o sonho de estudar nos estudos esbarra na cotação do dólar ai vão algumas dicas que podem ajudar a baratear a viagem. Sem prejuízo no aprendizado e na diversão.

Programas de au pair, work experience e mesmo opções de estágios no exterior podem ser boas saídas para quem não guardou recursos suficientes para passar uma temporada estudando em outro país, mas não quer dispensar a oportunidade de praticar o segundo idioma.

Au pair – Ser uma espécie de babá das crianças da casa, levá-las e trazê-las da escola, além de brincar com elas nas horas vagas. Esse é o trabalho de au pair em uma família americana.

Para aderir a esse tipo de intercâmbio, o candidato deve ter entre 18 e 26 anos de idade, ensino médio completo, possuir carteira de motorista, ter ao menos 300 horas de experiência com crianças, além de ser do sexo feminino — raramente, homens são selecionados pelas famílias.

Work Experience – Para quem não atende às exigências de um programa de au pair, ou simplesmente deseja uma experiência diferente no exterior, existe a opção de passar alguns meses de férias, trabalhando em lanchonetes, estações de sky, parques aquáticos e hotéis.

A temporada dura de três a quatro meses e o salário pode ajudar a compensar os gastos.  Para esse tipo de intercâmbio, é preciso estar matriculado no Ensino Superior há pelo menos um semestre e ter inglês intermediário.

Estágios no Exterior – Para quem está mais focado na carreira e quer aproveitar a viagem para ampliar sua experiência profissional, existem programas de estágio que exigem investimento baixo perto do retorno que oferecem.

Para participar deste programa, é necessário estar matriculado no ensino superior. O estudante precisa aguardar ser selecionado para a vaga.  O programa alcança mais de 80 países, sendo que, em alguns casos da América Latina, é necessário falar espanhol.

Trabalhar legalmente no exterior não é tão simples

Sonho de muitos brasileiros ainda é trabalhar no exterior e muitos veem nos Estados Unidos como o país das oportunidades.  Especialistas explicam alguns caminhos para quem sonha em trabalhar nos Estados Unidos. Veja as opções de vistos

25/6/2015
Ana Paula Franco
AcheiUSA

Política imigratória americana favorece empresários e empreendedores e não trabalhadores

Todos os dias, seja por meio das redes sociais, telefone ou emails, muitos brasileiros entram em contato com a redação do AcheiUSA querendo saber como fazem para largar tudo e virem para os Estados Unidos para trabalhar. São pessoas de diversas partes do Brasil que querem vir buscar trabalho e, segundo eles, mudarem o estilo de vida. Eles enxergam os EUA como a terra das oportunidades, mas trabalhar por aqui requer um caminho que nem sempre é fácil como muita gente pensa.

De acordo com a advogada especializada em imigração, Renata Castro, a questão imigratória é a principal barreira, já que é necessária a permissão para trabalhar (work permit) e com visto de turista você não pode trabalhar de forma alguma. A advogada ressalta que há uma crença popular que desde que a pessoa entre com um visto válido, e esteja dentro do período de permanência, esse indivíduo se encontra em status legal, o que é incorreto. “Portadores do visto B-1/B-2 que trabalham nos Estados Unidos estão cometendo uma grave violação de leis federais, já que a permanência dada no momento da entrada nos Estados Unidos foi para fins específicos, ou seja, turismo, e não para trabalho”, afirma Renata. Ela expressou preocupação com o número de pessoas que estão trilhando esse caminho em virtude “de informações erradas vindas de amigos, parentes, ou até mesmo de grupos de desconhecidos no Facebook”.

As opções que existem hoje são relativamente limitadas, já que o Brasil não se qualifica para a loteria de green cards, e a política imigratória norte-americana vem favorecendo a entrada de empresários e empreendedores ao invés de pessoas que buscam colocação no mercado de trabalho. Algumas dessas opções são o visto L-1 para pessoas que possuem empresas no Brasil e que desejam expandir sua atuação empresarial nos Estados Unidos, o visto R-1 para pessoas que possuem qualificação e que receberam oferta de trabalho em instituições religiosas e o visto O que é reservado a pessoas que possuem habilidades extraordinárias como pesquisadores, atletas, artistas e professores universitários. Existe, ainda, o visto EB-5, para aqueles que tenham patrimônio suficiente para investir de $500 mil a $1 milhão de dólares em um negócio nos Estados Unidos.

Finalmente, explica a advogada, o visto J-1 é um visto pouco utilizado, e é utilizado por pessoas que querem trabalhar nos Estados Unidos por um período temporário como au pairs, por exemplo. O J-1 permite que o portador trabalhe para o seu sponsor de maneira legal por dois anos, e após esse período, o portador deve retornar ao seu país ou pedir autorização do governo americano e do governo de seu país antes de fazer qualquer tentativa de mudança de status imigratório. Para uma lista de entidades que contratam J-1s (sponsors) visite www.j1.state.gov.

Estudar pode ser uma opção
botao menor internoPara ingressar no mercado de trabalho americano como estudante existem alguns caminhos. O mais conhecido e com resultados satisfatórios é cursar uma faculdade ou fazer uma pós-graduação numa instituição americana e, a partir daí, seguir a carreira. Para estudar nos EUA é necessário ter o visto de estudante, o F1. Com esse visto, você tem permissão para estudar e pode fazer um estágio e conseguir uma vaga no mercado de trabalho, mas isso requer tempo e investimento. É importante lembrar que o simples fato de estudar nos Estados Unidos não dá o direito de trabalhar no país durante o período de estudo, salvo em casos aonde a escola contrata o estudante para trabalho para a entidade educacional por no máximo 20 horas semanais. Além disso, ao final do curso (qualquer curso) o estudante tem o direito de pedir o OPT (Optional Practical Training) que permite que o mesmo trabalhe por um ano legalmente nos Estados Unidos para qualquer empregador. Não há garantia que o estudante receberá nenhum tipo de benefício imigratório ao final do período OPT.

Especialista em recursos humanos fala sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos

O consultor de recursos humanos da multinacional Randstad Professionals USA, o brasileiro Patrick Rafael, explica que as áreas mais promissoras para se trabalhar nos EUA hoje são de saúde, tecnologia da informação, contabilidade e finanças (veja quadro). A pesquisa foi feita pela Randstad Professionals que é especializada em recursos humanos.

“Entrar no sistema americano não é tarefa fácil. Além de persistência e motivação, fica mais fácil se o interessado se formar nos Estados Unidos. Assim como a formação acadêmica, é necessária a experiência e muitas empresas oferecem estágio não remunerado que é o primeiro passo para se ingressar na empresa. Aqueles que não estão estudando e não estão qualificados a um estágio, devem buscar cursos especializados, de preferência, os que oferecem colocação no mercado de trabalho” orienta.

O idioma é um grande obstáculo a ser enfrentado. Esse primeiro passo pode ser dado no Brasil com dedicação para aprender o idioma que pode ser aperfeiçoado em cursos de férias no exterior. Para os brasileiros que estão buscando uma vaga, Patrick indica alguns sites especializados em que a maior parte das pessoas procura trabalho.

“Considerando que todos estão legalizados e com permissão de trabalho, os brasileiros formados e com experiência devem preparar um bom currículo, de acordo com os padrões americanos e se inscrever para empregos em sites especializados, entre os mais procurados são LinkedIN, www.cb.com e www.indeed.com. Como a procura por emprego nesses sites é muito grande (alguns empregadores recebem mais de mil currículos para uma vaga), recomenda-se também ir diretamente ao site das empresas e se inscrever por lá”, disse.

Patrick ainda dá dicas para os brasileiros sem formação profissional e sem experiência que podem procurar empregos nos jornais e em sites como no acheiusa.com e craigslist.com. Segundo a Revista Forbes, os top five empregos que não requerem experiência são: controladores de tráfego aéreo, mecânico, consultor financeiro, mecânico de elevadores e na área de transportes. Os interessados podem fazer cursos rápidos para se especializar nessas áreas.

 

Áreas mais promissoras para trabalhar nos EUA

Área de Saúde
#1 Médicos (profissionais de pronto-socorro e cirurgiões plásticos são mais bem remunerados)
#2 Enfermeiros
Farmácia
#3 Farmacêuticos
Tecnologia
#4 Tecnologia da Informação (TI)
#5 Programadores
Área de Contabilidade e finanças
#6 Escriturário de inventários
#7 Responsável por financiamentos
#8 Contadores (impostos, relatórios financeiros)
Área Administrativa
#9 Executivo
#10 Serviço de atendimento ao consumidor
Engenharia
#11 Engenheiros Industriais (processo, qualidade, desenvolvimento e engenheiros industriais tradicionais)
#12 Engenheiros Elétricos e Engenheiros de Hardware

(Fonte: Randstad Professionals USA)
>>>>Texto originalmente publicado pelo jornal AcheiUSA.

 

 

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Mix: Estudar no exterior; Emprego no Canadá; Erros de intercambistas

Destinos alternativos para estudar no exterior

Estudante sempre tem pouco dinheiro, por isso tome nota dessas dicas de destinos alternativos no exterior. São lugares onde não custa tanto e o estudante ainda pode aliar o idioma com atividades extracurriculares.

Nos Estados Unidos, a melhor opção é Havaí. Na Europa, a mais econômica opção é Malta. E a asiática Singapura e Nova Zelândia, na Oceania, também são boas alternativas. Um mês de estudo nesses locais alternativos pode sair por cerca de 8 mil reais.

Havaí – O Havaí é ideal para os amantes da natureza e que têm interesse em praticar o surfe paralelamente ao estudo do idioma inglês.

Ilha de Malta – A ilha fica ao sul da Sicília, na Itália. Por sua importância histórica, é bastante procurada por quem gosta de arquitetura e história. É possível ter aulas de inglês em campo e visitar as construções e locações usadas em filmes. Além disso, o inglês de lá é britânico, por isso é uma opção muito mais econômica do que a Inglaterra, na Europa – a economia chega a 40%.

Singapura – No sul da Península da Malásia, Singapura oferece um dos melhores IDH do mundo. Os profissionais e estudantes que mais buscam o local são os de área de tecnologia e mercado financeiro, pois há aulas voltadas especificamente para os dois setores – Singapura é considerada o Vale do Silício asiático.

Nova Zelândia – Nova Zelândia é outra opção para quem gosta de ficar em contato com a natureza e praticar esportes radicais.  O dólar do país caiu em relação ao americano, por isso fica ainda mais atrativo aos brasileiros.

 

 

Mercado de trabalho para imigrante no Canadá

A região do Quebec há anos mantém um programa de imigração especial para profissionais qualificados. Um dos pré-requisitos é ter menos de 35 anos. A região não para de crescer, principalmente nas áreas de áreas de TI, administração, engenharia, contabilidade e marketing. A outra boa notícia é que eles adoram os trabalhadores brasileiros pela facilidade que eles têm em se adaptar.

Para este ano, a previsão de aceitação de vistos permanentes é de 6.300 para todo o mundo.

Para se candidatar é preciso saber falar francês, poucos sabem, mas a língua oficial do Quebec é a francesa.  Depois disso, ter um bom curriculum é fundamental. Uma formação universitária sólida, com boas notas conta bem no processo.

Outras informações sobre o processo de imigração permanente para o canada no site oficial – http://www.cic.gc.ca.

 

10 erros mais comuns dos intercambistas

 

Nem sempre dinheiro vai resolver todos os seus problemas. Na hora de fazer um intercâmbio, que realmente vá trazer o retorno esperado, é melhor colocar na balança vários fatores que podem fazer da sua viagem um bom ou mau investimento. Veja abaixo alguns erros comuns e tente evitá-los, se possível.

1 – Falta de informação – O estudante não pesquisa a fundo sobre o destino e acaba escolhendo o lugar errado.

2 – Perfil incompatível com o lugar – Um lugar frio pode parecer encantador nas fotos e filmes, mas se você não costuma gostar de baixas temperaturas é bom evitar esses destinos.

3 – Momento errado – O momento certo para fazer um intercâmbio é quando a pessoa realmente quer passar por essa experiência e tem vontade de conhecer o diferente. Mente aberta e preparada.

4 – Achar que “lá fora” o mundo é perfeito –  A experiência será diferente, em um local diferente, e não, necessariamente, em um país perfeito.

5 – Não se preocupar com a saúde – A maioria não se preocupa em consultar um médico antes de deixar o país e não quer fazer nem mesmo um seguro de saúde. Depois, acaba enfrentando transtornos e pode acabar tendo gastos altos e inesperados com consultas e emergências.

6 – Escolher o mais barato – É comum o arrependimento depois, porque o pacote não tem nada a ver com o estilo da pessoa, porque o destino não agrada, porque a escola não oferece o que a pessoa esperava e muitas outras decepções.

7 – Arrumar a mala sem pensar no destino – O primeiro passo é verificar qual o clima do destino na época em que a pessoa estiver para chegar.

8 – Não buscar ajuda profissional – Existem muitas opções de destino, escola e acomodação e, na hora de escolher, o estudante fica perdido.

9 – Achar que o intercâmbio resolve tudo – Às vezes ajuda a ultrapassar um momento ruim, na maioria dos casos, os problemas ficam piores e a experiência pode virar um pesadelo.

10 – Não avançar no aprendizado do idioma – É comum a frustração quando a pessoa escolhe um idioma para estudar e não percebe nenhuma mudança na sua fluência. A culpa é do próprio estudante, pois o progresso depende muito do esforço dele fora da sala de aula.

 

 

 

Como mochilar no exterior, destinos alternativos e bolsas de estudos

“Mochilar’’ pelo mundo ainda é uma alternativa

 

Quem nunca pensou, pelo menos uma vez na vida, em por uma mochila nas costas e sair pelo mundo? Pois bem, se você é um desses ai vão algumas dicas de países baratos para uma aventura deste tipo.

Vale lembrar que viagens desse tipo exigem alguma preparação tipo roteiro, onde encontrar acomodação barata e coisas do tip. Os países asiáticos ainda são os destinos mais visitados pelos mochileiros.

Confira a lista:

1 – Albânia (Europa).  As principais cidades albanesas são: Tirana, Durres, Elbasan e Shkoder. Todas possuem clima mediterrâneo e são ricas em patrimônios arquitetônicos e culturais.

2 – Costa Rica (America Central). Esse destino da América Central é banhado pelo mar do Caribe e oferece aos turistas dias inesquecíveis.

3 – Índia (Asia).  A Índia é repleta de religiosidade por todos os lados. As principais cidades indianas são: Mumbai (ex-Bombaim), Calcutá, Nova Délhi (capital), Madras e Bangalore.

4 – Indonésia (Asia). O país é o verdadeiro paraíso para os amantes de esportes como surf, mergulho, pesca e ioga.

5 – Nepal (Asia). O ponto mais alto da Terra está lá, com 8.848 metros, o Monte Everest faz parte do Nepal e fronteira com a China, na região do Tibete.

6 – Nicarágua (America Central).  A Nicaraguá é um país conhecido por sua diversidade. As principais cidades são: Manágua, León, Chinandega, Masaya e Granada.

7 – Peru (America do Sul).  O Peru possui muitas belezas e encantos, que vão desde as trilhas para o Machu Picchu, até Lima, a capital.

8 – Sri Lanka (Asia).  O Sri Lanka é uma ilha situada no Oceano Índico. Os maiores destaques do país são as enormes estátuas espalhadas por vários destinos

9 – Tailândia (Asia).  A Tailândia é o destino ideal para mochileiros que procuram um destino rico em cultura, culinária exótica, belezas naturais e localização acessível. As principais cidades são: Bangcoc, Samut Prakan, Nonthaburi, Udon Thani e Hat Yai.

10 – Turquia (Asia). A Turquia possui a mistura perfeita das culturas oriental e ocidental. As principais cidades são: Istambul, Ancara (capital), Esmirna, Adana e Bursa.

 

Universidade alemã oferece educação gratuita para estrangeiros

 

Para quem pensa em alavancar a carreira com um curso no exterior e tem dor de cabeça só em pensar no que vai gastar, ai vai a dica: as universidades públicas alemãs são gratuitas, inclusive para estrangeiros. Isso mesmo, em vez de pagar os cerca de US$ 30.000 (preço médio da anuidade de um curso de mestrado fora do Brasil), o estudante tem que arcar apenas com taxas administrativas, que giram em torno de 300 euros por semestre. Este valor – irrisório quando comparado ao cobrado por escolas de outros países – dá direito ao estudante utilizar o transporte público sem pagar nada a mais.

E para quem procura cursos de pós-graduação há outra boa notícia: as universidades alemãs mais conceituadas oferecem cursos integralmente em inglês. Ou seja, não é preciso sequer comprovar domínio do idioma alemão para estudar lá.

A Freie Universität Berlin (FU) é uma dessas instituições. Lá, há opções de mestrado em inglês nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais, Estudos Regionais, Biociências, Ciências Exatas e Medicina, dentre outras.

Seleção – O processo de seleção varia conforme o curso pretendido, mas em geral inclui análise de currículo escolar, prova de proficiência no idioma do curso (inglês ou alemão) e envio de carta de motivação.

video sobre a universidade

website da universidade

 

 

Destinos alternativos para estudar no exterior

Estudante sempre tem pouco dinheiro, por isso tome nota dessas dicas de destinos alternativos no exterior. São lugares onde não custa tanto e o estudante ainda pode aliar o idioma com atividades extracurriculares.

Nos Estados Unidos, a melhor opção é Havaí. Na Europa, a mais econômica opção é Malta. E a asiática Singapura e Nova Zelândia, na Oceania, também são boas alternativas. Um mês de estudo nesses locais alternativos pode sair por cerca de 8 mil reais.

Havaí – O Havaí é ideal para os amantes da natureza e que têm interesse em praticar o surfe paralelamente ao estudo do idioma inglês.

Ilha de Malta – A ilha fica ao sul da Sicília, na Itália. Por sua importância histórica, é bastante procurada por quem gosta de arquitetura e história. É possível ter aulas de inglês em campo e visitar as construções e locações usadas em filmes. Além disso, o inglês de lá é britânico, por isso é uma opção muito mais econômica do que a Inglaterra, na Europa – a economia chega a 40%.

Singapura – No sul da Península da Malásia, Singapura oferece um dos melhores IDH do mundo. Os profissionais e estudantes que mais buscam o local são os de área de tecnologia e mercado financeiro, pois há aulas voltadas especificamente para os dois setores – Singapura é considerada o Vale do Silício asiático.

 

Nova Zelândia – Nova Zelândia é outra opção para quem gosta de ficar em contato com a natureza e praticar esportes radicais.  O dólar do país caiu em relação ao americano, por isso fica ainda mais atrativo aos brasileiros.

 

Americanos aprendem português através de programa de rádio

Eles são alunos da Rutgers University, em New Jersey, e compartilham a paixão pelo Brasil

 

Joselina Reis

 

Entre quase dez cursos de línguas estrangeiras oferecidos pela Rutgers University em New Jersey para preencher a grade escolar, alguns alunos americanos escolheram o Português. Alguns possuem algum tipo de conexão com o país, outros nem longe tem sangue brasileiro, mas a cultura e a língua atraíram a todos a estudarem o idioma e se preparem para conhecer a terra da samba, futebol e povo acolhedor.

 

A professora do grupo de 10 alunos, a jornalista brasileira Daiane Tamanaha, conta que resolveu finalizar o curso com um programa de rádio para `tirar o medo dos alunos’ de se comunicar em Português. ‘Pensei no programa de rádio como projeto final dos alunos do curso que leciono `Elementary Portuguese 102` porque acredito que o mínimo que se espera desses alunos é que consigam se expressar em português, pelo menos em situações cotidianas’’, revela.

 

Os alunos aprovaram a ideia. ‘’ Eu achei muito legal e muito divertido!’’, disse (em Português) o americano de família porto-riquenha, Erio David Perales, de 18 anos.

 

Ele conta que mora próximo a região de Ironbound, conhecida por ter uma grande comunidade brasileira em New Jersey. A proximidade tem ajudando-o a praticar o que aprendeu nas aulas da professora Daiane. ‘’Eu pratico a língua falando com meus amigos brasileiros, escutando música brasileira, e lendo notícias brasileiras. Algumas vezes, eu vou para o Ironbound e falo com as garçonetes nos restaurantes’’, completou (sempre em Português).

 

A Rutgers University é a universidade pública de New Jersey. O curso de português existe desde 1993. As aulas de português acontecem duas vezes por semana. Além do curso de idioma em português, há ainda os cursos de literatura portuguesa.

 

O programa de rádio vai ter 3 edições (cada uma com 30 min), que vão ser transmitidas em breve pela rádio da universidade – Rutgers Radio Station.  ‘’Essa será a primeira vez que a rádio vai transmitir um programa de rádio em português.  O projeto de rádio terá 9 músicas por programa. Músicas de todos os ritmos desde rock, sertanejo, funk e MPB. O programa tem ainda informações sobre a língua portuguesa no mundo e sobre os cursos de português da universidade’’, explica Daiane Tamanaha que chegou aos Estados Unidos em 2010 acompanhando o marido que é pesquisador na Princeton University.

 

Com o Brasil `na moda’ devido a campanha exaustiva na mídia, primeiro sobre a Copa do Mundo, e agora sobre as Olimpíadas, Daiane tem encontrado varias oportunidades para divulgar a língua portuguesa. ‘’Já dei aula na Princeton University, na University of Delaware e agora na Rutgers’’, comemora.

 

Enquanto para alguns o Português parece interessante e estar na moda, para outros é uma questão de manter as raízes familiares.  Matthew Bielasiak, de 19 anos, tem mãe brasileira, consegue entender tudo o que ela fala, mas admite que não tem confiança para se comunicar na língua materna. ‘Minha mãe é do Brasil, e sempre fala comigo em Português. Eu entendo o que ela diz, porque eu fui criado assim, mas ter a confiança para responder em Português foi sempre um problema. Eu sentia falta da educação formal. Decidi participar da classe português porque seria uma ótima maneira de obter créditos para a faculdade e também aprender algo muito útil’’, disse ele (em inglês).

 

Ele também aprovou a ideia de por em prática o que aprendeu em um programa de rádio. ‘O projeto de rádio foi muito divertido. Estar no estúdio foi uma experiência incrível. Acho que foi uma maneira apropriada de terminar a aula, porque tudo foi interessante e divertido. Se eu pudesse faria tudo novamente. Não perderia uma oportunidade’’, lembra ele que planeja em breve visitar a família no Brasil, mas desta vez promete se comunicar na língua oficial da família.

Oportunidades no exterior: faça intercâmbio remunerado, vagas de emprego na Irlanda e pague sua acomodação em troca de trabalho

More fora de graça em troca de trabalho

Ai vai uma dica para quem quer viajar e não tem muito dinheiro. Troque a acomodação e alimentação por trabalho voluntario. Tem gente que ainda torce o nariz para esta modalidade de intercambio, mas muitos estão fazendo pelo mundo e aproveitando a oportunidade de conhecer novos países e culturas.

Vale lembrar que é sempre bom ter um conhecimento de médio para avançado do inglês, algum dinheiro extra para possíveis problemas de última hora e para pagar a passagem.  Veja abaixo uma lista de websites que podem ajudar na busca pela melhor oportunidade no exterior.

Workaway – É um site criado para promover a troca entre viajantes de baixo orçamento que estão em busca de ajuda com uma série de atividades variadas e interessantes. A filosofia deles é: ” poucas horas de trabalho honesto por dia em troca de comida e alojamento e uma oportunidade de aprender sobre o estilo de vida local e da comunidade, com simpáticos anfitriões em situações e ambientes variados”.

Worldpackers –  É uma ferramenta que possibilita viajantes encontrarem hospedagem de graça em diversas partes do mundo em troca de trabalho voluntário em hostels. O slogan deles é: “Travel experiences money can’t buy” (Experiências de viagem que o dinheiro não pode comprar).

World Wide Opportunities on Organic Farms – WWOOF – Programa para os interessados em vida no campo e produção orgânica, permite aos participantes participarem dos projetos da rede mundial, presente em vários países. Os participantes têm a chance de aprender sobre cultivo orgânico e biodinâmico de alimentos em atividades que incluem preparar a terra, plantar sementes, cuidar dos animais da fazenda, ordenhar vacas, entre outros.

 

Projeto de Harvard quer ajudar novos talentos brasileiros

 

Idealizado por brasileiros que estudam em Harvard, o projeto de mentoria Brasilitas pretende selecionar 15 alunos da rede pública no Brasil para serem orientados acadêmica e profissionalmente. O processo de seleção está aberto deste o dia 1º. de junho.

O objetivo principal dos alunos de Harvard é encontrar jovens com potencial e vontade de desenvolverem projetos sociais.  O trabalho desses alunos que estão tendo a oportunidade única de estudar na mais renomada universidade americana será de orientar e acompanhar o desenvolvimento social desses alunos no Brasil.

Eles vão oferecer ainda toda orientação possível para que esses estudantes da rede pública brasileira tenham acesso à informação correta sobre bolsas de estudos e até como chegar a Harvard.

Atualmente, Harvard conta com 13 estudantes brasileiros nos mais variados cursos e todos eles serão mentores.

Os interessados em serem apadrinhados pelo Brasilitas devem preencher um formulário de inscrição na página do grupo no Facebook (www.facebook.com/harvardbrazil).

 

Emprego para brasileiros na Irlanda

A Irlanda é um dos países mais amigáveis com estrangeiros. Por isso, o país é muito escolhido por brasileiros para estudar e trabalhar, pois além disso tem a vantagem de ter o inglês como língua oficial. Por isso, se você deseja trabalhar e estudar na Irlanda, não deixe de consultar um dos principais websites de empregos do país, o www.irishjobs.ie.  Sempre há vagas para diferentes áreas em que um dos principais requisitos é falar português, mas sempre é importante também dominar a língua inglesa. As oportunidades de emprego podem mudar diariamente, mas em geral incluem atendimento ao cliente como por exemplo: Agente de atendimento ao cliente, Agente de soluções para o cliente na empresa PayPal, Executivo de operações na área de marketing etc.

 

Vagas para estágio remunerado no exterior   

O seu sonho em fazer um estágio no exterior está perto de ser realizado, e mais, há vagas para estágios remunerados. O programa Talentos Globais da AIESEC (http://aiesec.org/), que oferece estágio em diversos países nas áreas de Gestão, Engenharia, Relações Internacionais, Tecnologia e Educação é programa perfeito para quem já domina o inglês (ou o espanhol) e quer turbinar o currículo com uma experiência internacional em uma área específica e sem gastar todas as economias de uma vez.

Só na área de TI, por exemplo, o programa oferece aproximadamente 800 vagas para cursos de TI, em mais de 70 países.  Vale lembrar que para poder participar é necessário ser graduando, pós-graduando ou formado há até 2 anos. Ter de 18 a 30 anos de idade, ter inglês ou espanhol avançado (depende do país onde você quer trabalhar).

Após ser aprovado no processo seletivo para o estágio remunerado no exterior, os candidatos passam a ser acompanhados por um membro da AIESEC. Esse acompanhamento se dá desde a busca de vagas no sistema até a formulação do currículo em inglês, a preparação para entrevistas, processo de obtenção do visto, seguro saúde e preparação cultural para o país de destino.  Há uma taxa de manutenção do programa para poder fazer o intercâmbio, mas por ser uma organização sem fins lucrativos, o custo é bem baixo se comparado com outras empresas de intercâmbio.

Curso grátis de idioma e bolsas de estudos

 

Curso grátis em Harvard

Se você trabalha, estuda ou tem interesse em fotografia, não perca essa oportunidade de fazer um curso grátis oferecido pela Universidade de Harvard. A instituição está oferecendo um curso a distância grátis de fotografia digital, com duração de 10 a 15 horas.

O projeto é uma parceria com o site de educação Alison.com.  O curso aborda os principais temas sobre a fotografia digital, que incluem: configurações de exposição; leitura de histograma; trabalho de sensor da câmera; lentes da câmera; processamento de fotografia utilizando o software de computador, entre outros. Após a conclusão do curso, o aluno terá domínio sobre o funcionamento das câmeras digitais.

Os vídeos do cursos gratuitos de Harvard são disponibilizados pela Open Learning Initiative da Escola de Extensão Harvard. Antes de realizar o primeiro acesso, o estudante deve se cadastrar no site da Alison.

 

Aprenda outro idioma sem sair de casa 

Quer aprender outro idioma sem sair de casa? Veja abaixo três websites que ajudam, e muito, o aprendizado em outras línguas.

Busuu.com – É a maior rede social de aprendizagem de idiomas do mundo. Com 50 milhões de usuários cadastrados em mais de 200 países, tem como principal objetivo simplificar o aprendizado.

Ao todo, são 12 idiomas que podem ser aprendidos gratuitamente: inglês, alemão, espanhol, francês, italiano, português, russo, mandarim, japonês, árabe, polonês, turco e o busuu, o idioma africano que deu nome ao aplicativo, falado por apenas 8 pessoas no mundo e que corre grandes riscos de extinção.

Italki.com – É uma espécie de Airbnb dos professores de idioma. Lançada em 2007, em Xangai, a plataforma coloca o usuário em contato com uma rede de cerca de 5.000 docentes, de 100 línguas diferentes, com graduação universitária ou não, os chamados community teachers. O registro é gratuito, mas cada professor fixa um preço.

livemocha.com – Com 16 milhões de usuários cadastrados, essa rede social coloca o usuário em contato com nativos em 35 idiomas diferentes. Os usuários podem conversar entre si, corrigir exercícios uns dos outros, ou criar pequenas tarefas e desafios.

Todas as ações são gratuitas, e o diferencial do Livemocha está nos jogos. A proposta da rede social é que as pessoas possam aprender um novo idioma enquanto se divertem, sem sofrimento ou tédio.

 

Governo australiano oferece bolsas de estudo para brasileiros

O programa de bolsas Endeavour do Governo da Austrália está com inscrições abertas para estudantes e empresários que desejam adquirir uma experiência acadêmica ou profissional fora do país, com suporte financeiro completo do governo australiano.

O programa oferece bolsas de estudo integrais para mestrado, doutorado, formação profissional e estágio executivo sênior, buscando novos talentos no Brasil e em outros países parceiros.

Entre os subsídios oferecidos estão despesas de viagem, alojamento, bolsa mensal e seguro de saúde. A oportunidade está aberta para candidatos que desejam obter mestrado ou doutorado em qualquer área de pesquisa.

O período pode variar entre 2 anos para a bolsa de mestrado, com um suporte financeiro total de AU$ 140,500 (R$ 340.000), e 4 anos para doutorado, com subsídio de AU$ 272,500 (R$ 650.000) para o período completo. Trinta e nove universidades participam deste programa.

Para candidatos que tem interesse em conseguir um Diploma, Diploma Avançado ou Diploma Associado na Austrália, em qualquer campo de atuação, por um período máximo de dois anos e meio.

Os cursos são mais voltados para o mercado de trabalho. As bolsas, para o período completo da formação, abrangem um subsídio de AU$131,000 (R$310.000).

As inscrições para a edição 2016 do programa se encerram em 30 de junho. As viagens para os aprovados terão início no próximo ano.

Outras informações no website https://internationaleducation.gov.au.

Presidente da UoPeople, Shai Reshef e alunos

Universidade americana oferece curso superior online sem mensalidade e de qualidade

A University of the People já tem mais de 2 mil alunos, apenas 50 são brasileiros

“Queremos mudar o mundo, uma pessoa de cada vez’’, afirma o presidente da University of the People, Shai Reshef que criou a universidade online em 2009 depois que se aposentou. “Eu percebi que tinha tudo e queria fazer alguma coisa para transformar o mundo em algo melhor. A única maneira de fazer isso é através da educação’’, disse o empreendedor em entrevista ao Guia Brasileiro de Intercâmbio na América, USAHelp4U.com.

Ele conta que a receptividade do projeto foi imediata e logo de início teve ajuda de grandes entidades como Microsoft e HP Foundation. Atualmente a universidade tem mais de 2 mil alunos, sendo 50 brasileiros.

A UoPeople (Universidade do Povo, em tradução livre) oferece dois cursos – Business Administration (Administração de Empresas) e Computer Science (Ciência da Computação), mas Shai Reshef tem planos para expandir. “Tudo é um processo longo, não posso dizer quando, mas teremos um MBA e Health Science (Ciência da Saúde) em breve’’, afirmou.

Os dois cursos da UoPeople são credenciados junto ao governo americano e por isso, os brasileiros interessados nos diplomas emitidos pelos Estados Unidos podem requerer a equivalência no Brasil. Pelas regras gerais, eles precisam encontrar uma universidade brasileira que ofereça o mesmo curso e seguir as normas para validação do diploma.

Números

De acordo com a UoPeople –  uma universidade sem fins lucrativos – dos alunos matriculados desde 2009, 72% conseguem ser aprovados no primeiro ano e garantem uma vaga no segundo ano do curso. Pelo menos 100 estudantes já conseguiram o tão sonhado diploma universitário emitido nos Estados Unidos sem sair de casa.

Dos alunos matriculados no curso de Administração, 50% são homens e outros 50% são mulheres, no caso do curso de Ciência da Computação, os números são bem diferentes. Oitenta por cento são homens e apenas 20% são mulheres. “Queremos atrair mais mulheres”, comenta o presidente.

O perfil do estudante é bem diferenciado. Eles estão entre 18 e 82 anos. No início, conta Shai, a grande maioria era formada por adultos que não haviam tido a oportunidade de estudar quando terminaram o ensino médio, hoje a situação está mudando. “Estamos vendo o número de jovens recém saídos do ensino médio procurando a universidade em busca de uma oportunidade. As universidades americanas são caras ou nem sempre eles conseguem uma oportunidade perto de casa”, explica.

Mas os números não param por aí. Dos mais de 2 mil alunos, 50% são americanos, os outros 50% estão divididos entre 151 países, entre eles o Brasil. ‘’Adoraria oferecer nossos cursos para mais brasileiros e se possível em português. Estamos abertos para parcerias’’, adiantou Reshef esperançoso em atingir o mercado brasileiro.

Método de ensino

Shai Reshef, que foi CEO de grandes companhias e ajudou a criar a primeira universidade online na Europa, afirma que estudar na UoPeople não é fácil. “Nós preparamos nossos alunos para assumir uma posição em qualquer companhia do mundo. Para estudar na UoPeople é preciso disciplina, participar ativamente dos projetos e estudar”, garante o empreendedor.

As classes possuem entre 20 a 30 alunos e professores voluntários, sendo eles profissionais de grandes universidades americanas como Oxford e The George Washington University. O aluno pode participar dos grupos de discussão deixando comentários sobre o tópico a ser estudado a cada semana.

Cada disciplina tem duração de 10 semanas e exige 20h de estudo por semana. O aluno estuda de acordo com seu tempo e pode fazer uma disciplina por vez, sendo que as disciplinas são oferecidas cinco vezes por ano. Ao final de cada disciplina ele precisa fazer um teste.

É somente na hora do teste que o estudante precisa pagar alguma coisa. Cada teste custa $100 dólares, somando outros $50 de matrícula, o curso de bacharel em Administração de Empresas com diploma internacional sai por $4 mil, por quatro anos de estudos. Para quem acha caro, a UoPeople oferece o curso técnico de Administração de Empresas e/ou Ciências da Computação por $2 mil, cada um. O curso técnico dura dois anos.

Não há necessidade de comprar livros. Todo o material é disponibilizado online pelos professores. “Não quero que a falta de recursos seja um empecilho para as pessoas estudarem. Por isso, a UoPeople não cobra nada mais além dos $50 de matrícula e da taxa de $100 em cada exame”, conta ele, lembrando que os alunos recebem links de material gratuito online que universidades renomadas em todo mundo disponibilizaram voluntariamente para o público. “Esse material precisa ser utilizado e nós levamos os alunos até eles’’, finaliza Shai.

Vale lembrar que todo o material da UoPeople é disponibilizado em inglês. Os alunos que não comprovarem proficiência na língua através de certificados de testes como o Toefl e IELTS, devem fazer uma disciplina introdutória sobre o idioma. O curso básico de inglês online é oferecido pela universidade ao mesmo preço, $100 o teste, com 10 semanas de aulas. Somente quem for aprovado pode continuar na universidade em busca do seu diploma americano de nível superior.

Leia entrevista com alunos brasileiros na UoPeople

 

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