Preços de universidades na Flórida vão ficar aproximadamente 50% mais baratos

Os planos pré-pagos são os mais baixos desde 2007; prazo de inscrição vai até fevereiro de 2015

IMAG0950Para as famílias que já planejam como vão pagar os altos preços da universidades na Flórida, o governo anunciou esta semana um corte nos preços dos planos pré-pagos das universidades e faculdades estaduais. Um plano para quatro anos de ensino superior passou de $53,7 mil para $27,3 mil, uma redução de cerca de 50%. Os preços valem para os planos adquiridos este ano. O prazo de inscrição vai de 15 de outubro de 2014 até o dia 28 de fevereiro de 2015.
Com a redução, o valor mensal das parcelas que os pais começam a pagar quando seus filhos ainda são recém-nascidos passou de $350 para $173. Há também outros planos, como o “2+2” que cobre dois anos de estudos em um Community College (muitos no estado já mudaram sua denominação para State College) e outros dois anos em uma universidade estadual. Para estes, o preço caiu de $35,9 mil para $21,4 mil. O plano para quatro anos em um Community College permanece o mesmo, $18 mil.

A outra boa notícia para os planos comprados este ano é que as taxas de matrícula não serão cobradas.

“Os planos pré-pagos vão ficar mais acessíveis às famílias que moram em nosso estado. Esperamos que com essa queda nos preços, famílias que estavam fora dos planos pré-pagos reconsiderem a possibilidade de começar a planejar os estudos dos seus filhos”, disse o diretor executivo do Plano Estadual de Ensino Superior Pré-Pago (Florida Prepaid College, nome em inglês), Kevin Thompson.

Cerca de 180 mil famílias que já compraram os planos entre 2008 e 2014, no período mais caro, vão ser reembolsadas. O governo calcula que cerca de $200 milhões serão devolvidos.

Os preços aumentaram cerca de 15% anos desde 2007, quando o governo autorizou as universidades a cobrarem mais do que o permitido pelo estadual.

Para mais informações sobre os preços e planos de Plano Estadual de Ensino Superior Pré-Pago (Florida Prepaid College, nome em inglês) os interessados devem visitar o website www.myfloridaprepaid.com.

 

botao menor interno

 

Fonte: sunsentinel

Viajar é preciso (e é possível fazer quase de graça)

Há várias maneiras de viajar e fazer intercâmbio, as vezes é possível conseguir uma oportunidade de graça (ou quase de graça). A tecnologia tem ajudado os aventureiros do século 21 a economizar no bolso e se aventurar mais pelo mundo.

Conheça algumas dessas alternativas e saiba como viajar a baixo custo ou quase de graça:

Trocar de casa

Alguns sites reúnem pessoas dispostas a ceder a casa e que, literalmente, trocam seus endereços por um tempo. O intercâmbio pode ser simultâneo ou não. Ou seja, você pode ocupar a casa do hóspede enquanto ele se muda para a sua.  O Home Exchange é o site mais famoso do ramo, disponibiliza mais de 50 mil casas, em 150 países, e possui versão em português: o Troca Casa (www.trocacasa.com).

 

Couchsurfing
A prática, que pode ser traduzida, ao pé da letra, como “surfar no sofá”, implica em hospedar-se gratuitamente na casa de moradores de um determinado local. O sofá não é necessariamente o que eles têm a oferecer, muitos disponibilizam camas, colchões e até quartos privativos para os visitantes.

O site mais conhecido de adeptos dessa prática é o www.couchsurfing.org. Para utilizá-lo, basta entrar no endereço eletrônico, criar um perfil online e começar a busca de uma acomodação. Fica mais fácil escolher um lugar bacana ao olhar as recomendações já feitas por outros “coachsurfers” que passaram pelo destino.

 

Trocar trabalho por comida e hospedagem

Você pode ter acomodação e refeições gratuitas em outro país se estiver disposto a ceder algumas horas do seu dia para trabalhar em um negócio, que pode ser uma fazenda, uma casa de família, um rancho, alojamento ou albergue. Existem muitos estabelecimentos ao redor do mundo que oferecem, além de comida e um local para dormir, acesso gratuito à internet e a oportunidade de conviver com a comunidade local. Tudo em troca de uma ajuda.

O site HelpX (http://www.helpx.net/) reúne muitos locais ao redor do mundo que aceitam essa prática. Quem recebe os voluntários geralmente exige um compromisso. Na média, são necessárias quatro horas diárias de trabalho para usufruir desses benefícios, mas pode haver variações.

Muitas das oportunidades são em áreas rurais, por isso, têm mais chances aqueles que incluem no perfil habilidades como saber mexer com plantas e colher frutas, cuidar de animais e andar a cavalo.

 

Ser voluntário de causas sociais

Essa é uma forma de viajar a custo baixíssimo – geralmente se paga a passagem aérea e o seguro saúde.

É uma alternativa para quem tem vontade de conhecer o mundo, aprender um idioma e desenvolver responsabilidade social. A One World Center é uma dessas instituições (http://oneworldcenter.org/massachusetts/). Por $4900 o estudante passa 18 meses no intercâmbio/trabalho e ainda ganha uma mesada para manter as despesas pessoais.

botao menor interno

Fonte: com informações do UOL

Alunos atletas usam o esporte para chegar à faculdade

Aproveitando oportunidade de defender times escolares, jovens brasileiros podem realizar o sonho de cursar uma faculdade americana

 

Praticar esporte além de ser bom para a saúde também pode lhe render uma faculdade grátis nos Estados Unidos. O benefício não é para todos, mas quem consegue como o brasileiro Marconi Machado, de 32 anoPraticar esporte além de ser bom para a saúde também pode lhe render uma faculdade grátis nos Estados Unidoss, garante que vale a pena principalmente quando termina os quatro anos de faculdade sem nenhuma dívida com as instituições, que em alguns casos pode ultrapassar o valor de um imóvel. Ele usou a sua própria experiência para criar uma empresa, a Golden Goal Sports, que oferece assessoria a jovens atletas brasileiros em busca do sonho americano.

“Vi muito atleta ser abandonado pelas empresas de assessoria que prometiam demais e não podiam cumprir”, lembra o ex-jogador de futebol que agora além de comandar a Golden Sports também é treinador da divisão sub-16 do Flórida Rush Soccer Club em Orlando. Em 2013, ele se juntou ao também ex-jogador brasileiro de futsal Gustavo Brasil para direcionar o foco da empresa para o jovem atleta que ainda está cursando a High School (o ensino médio no Brasil).

Ele lembra que é nesse momento que o atleta precisa de assessoria adequada, não só para mostrar todo o potencial, mas também para continuar nos estudos. “Nem todos vão ser grandes atletas, mas eles podem contribuir para os times escolares e em troca conseguir um grande apoio para terminar os estudos”, resume o treinador.

A Golden Goal Sports não oferece bolsas de estudos para os atletas, garante Marconi, mas oferece a oportunidade para que os mesmo mostrem seu valor esportivo para as faculdades americanas e a partir daí depende do próprio jogador. Mesmo que o carro chefe da empresa e das faculdades seja o futebol, há interesse nos jogadores de vôlei, basquete, tênis, golfe e nadadores. “Os Estados Unidos investe muito no esporte”, lembra o treinador.

Caminho

A assessoria para esses jovens que já demonstram potencial esportivo funciona da seguinte maneira: o atleta/estudante contrata a assessoria esportiva (a Golden oferece vários pacotes) que o leva para um treino, tipo peneirada, de dez dias em Orlando. Os que se sobressaem são indicados para clubes onde, se contratados, podem defender a bandeira do time. Os olheiros profissionais estão sempre à busca de novos atletas e dispostos a oferecer até 100% de bolsa de estudos em faculdades americanas para ter um bom esportista defendendo o nome da instituição em competições nacionais. “Tudo depende da vontade do atleta, mas ter nota boa na escola é fundamental”, avisa Marconi.

Marconi explica que no início o atleta/estudante precisa custear as próprias despesas. Se estiver no Brasil, por exemplo, ele é responsável pelo transporte, visto e alojamento. A assessoria pode oferecer ajuda na obtenção do visto e pacotes com mais vantagens. Ele conta que a maioria dos atletas brasileiros vem para os EUA em época de férias.

O treinador conta que a sua experiência foi fantástica. Quando foi escolhido para jogar pelo time da Eckerd College, em Pittsburgh (FL), ele ganhou bolsa de 100% e fez o curso de comércio exterior durante os quatro anos que defendeu o time da faculdade. “Eu aproveitei e fiz todos os cursos que podia, aquilo era uma oportunidade única. Quando terminei sabia que não iria ser um jogador profissional, mas já tinha a ideia de abrir meu próprio negócio”, lembra.

 

botao menor interno

 

Reportagem originalmente publica pelo jornal brasileiro AcheiUSA-  edição 496 (agosto de 2013)

Escolas públicas americanas abrem as portas para os estudantes internacionais

Cidades pequenas onde sobram vagas no ensino médio arranjaram um jeito de ocupar as cadeiras vazias e de quebra conseguir mais recursos para a escola

Newcomb, New York – Quando o desemprego levou as famílias da cidade para outros centros urbanos, a escola pública de ensino médio em Newcomb (NY) ficou em uma encruzilhada: fechar as portas ou juntar-se a outros distritos escolares.

Em 2007, no entanto, o distrito escolar percebeu que poderia dar uma reviravolta na situação. As cadeiras vazias da escola poderiam gerar renda para a cidade. A escola abriu as portas para os estudantes internacionais dispostos a pagar $10 mil por ano para poder estudar em uma escola americana.

Newcomb é apenas um exemplo do número crescente de escolas, públicas e privadas, nos Estados Unidos que decidiram abrir as portas para os estudantes internacionais. Pesquisa nacional mostra que o número de estudantes internacionais no ensino médio nos EUA cresceu de 6.500 em 2007 para 65 mil em 2012.

Lei federal Americana limita o tempo que um estudante internacional (aqueles que chegam nos EUA com o visto F-1) pode ficar em uma escola pública, apenas um ano. Não há restrições para escolas particulares. O diretor executivo da Associação Americana de Administradores de Escola, Daniel Domenech, acredita que outras escolas vão seguir o exemplo de Newcomb devido as questões financeiras. “É uma questão de recursos para a nossa comunidade”, disse.

Domenech é ex-superintendente do distrito escolar do condado de Fairfax (Virginia). As escolas da região têm atraído estudantes do mundo inteiro devido a qualidade do ensino nas áreas de ciência e matemática. “Estudantes internacionais que frequentam nossas escolas, retornam para seus países com boa impressão sobre os Estados Unidos e podem ser nossos futuros aliados”, acredita.

Matrículas estavam caindo

Na escola de Newcomb, um prédio de dois andares construído em 1948, o número de matriculas estava caindo drasticamente. Com capacidade para 400 estudantes, a direção viu o corpo discente cair para 57 estudantes em 2006, se não fosse a ação rápida da direção escolar, a formatura da turma poderia ter apenas dois alunos em 2008.

Sete anos depois a escola da cidade já recebeu mais de 80 estudantes do ensino médio, vindo de 28 países e tem mantido o número de estudantes acima dos 100, anualmente. Cada aluno paga $5 mil por um ano de aula, e outros $5.500 para casa e alimentação. Tudo isso para uma chance de experimentar a educação americana e ter mais probabilidade de serem aceitos em uma faculdade ou universidade dos EUA.

O preço da anuidade vai diretamente para os cofres públicos e o valor da acomodação e alimentação vai para o bolso da família americana local que abriga o estudante.

O turco, Ipek Yildiz, de 19 anos terminou o ensino médio em Newcomb. “ A ideia principal não era uma escola perfeita, mas um inglês perfeito”, disse ele que foi aceito em uma faculdade turca onde o ensino é totalmente em inglês. O intercâmbio nos EUA deu a ele uma grande vantagem perante seus conterrâneos em sua terra natal.

A diversidade no ambiente escolar também tem atraiu americanos para a escola de Newcomb. Eles chegam interessados em fazer amizades e ter contato com pessoas de outros países.

Os dois maiores obstáculos enfrentados pelo programa seriam a baixa demanda de host families (família local que abriga o estudante) e as regras para os vistos de estudante.

Fonte: USATODAY – (Photo: Andy Duback for USA TODAY)

veja vídeo sobre a reportagem

 

botao menor interno

Disney contrata intercambistas brasileiros todos os anos

Número de brasileiros é tão grande que a gigante do entretenimento contrata intercambistas para auxiliar quem fala português

Todo ano nas férias de julho ou nas de fim de ano é assim – o número de visitantes brasileiros aumenta tanto nos parques da Disney que a empresa contrata dezenas de intercambistas do Brasil com objetivo de oferecer atendimento em português.  Como todo ano tem novidades em um dos seis parques da Disney, na Downtown Disney, e ou nos resorts (30 ao todo nos EUA), é necessária muita mão-de-obra. Não é à toa que a Disney é um dos maiores empregadores do estado da Flórida.

Os brasileiros trabalham principalmente entre novembro e março, e depois por um curto período em julho. Sempre durante as férias escolares no Brasil, já que os pré-requisitos são: estar cursando faculdade, ter 18 anos e saber falar inglês.

Os interessados podem procurar agências de turismo no Brasil que fazem o pacote ou buscar informações diretamente no departamento de contratações de intercambistas da Disney. Para aqueles que querem ficar mais tempo, o mesmo departamento oferece outros dois tipos de intercâmbio, inclusive com contrato de um ano. Todos os programas são remunerados em dólar.

Depois de tudo feito o intercambista vai morar em uma vila para funcionários dentro do complexo Disney, na Flórida ou Califórnia. De acordo com intercambistas de outros países que trabalham atualmente no parque Epcot, a experiência vale a pena. “Eu falo com pessoas do mundo inteiro. Tem sido uma grande experiência”, disse uma intercambista francesa que trabalha em um dos restaurantes mais movimentados dentro do parque.

Logicamente que, devido ao grande número de turistas, trabalha-se muito. “São horas regulares como qualquer emprego. Eu trabalho oito horas por dia e tenho os fins de semana livre para diversão”, contou um intercambista da Holanda que estuda na área de turismo e, quando voltar, quer empregar o que aprendeu na indústria holandesa de entretenimento.

Além de trabalhar no centro de diversão mundial e conhecer de perto a mágica que envolve os parques da Disney, os funcionários são os primeiros a usarem as últimas novidades em atrações nos parques. Em maio deste ano, o parque Magic Kingdom inaugurou a montanha russa dos sete anões. O brinquedo leva os turistas naqueles carrinhos das minas onde trabalham os sete anões por uma viagem ao mundo da Branca de Neve.

Mas as novidades não param por aí, praticamente todos os anos os parques mudam algumas de suas atrações. No Epcot, por exemplo, a última novidade é dar aos turistas a oportunidade de desenhar o seu próprio carro e vê-lo em ação em uma corrida virtual.

Geralmente, os brasileiros são alocados no serviço de atendimento ao público em atrações bem concorridas como Soarin, TestTrack e Mission Space. Outros trabalham diretamente na recepção. “Em dezembro e janeiro, o parque coloca intercambistas vestidos de verde e amarelo na portaria para recepcionar os brasileiros. É muita gente!”, revelou um dos seguranças do parque.

Dicas aos turistas

Algumas atrações nos parques da Disney são muito concorridas por isso existem os FastPasses. Usando seu cartão de entrada no parque é possível marcar hora para visitar determinada atração. A dica é marcar hora assim que chegar no parque em um dos quiosques eletrônicos, porque por volta das 17h os FastPasses acabam.

Desde 2013, a Disney criou o sistema de pulseiras eletrônicas para os turistas que ficam em um dos seus hotéis dentro dos parques. Com a pulseira é possível entrar e sair dos parques, dos hotéis e marcar hora para as atrações mais concorridas. Para os outros turistas a entrada agora é um cartão magnético.

botao menor interno

 

 

  • Pulseira eletrônica e cartão magnético
  • Detalhe da decoração do Epcot
  • Village dentro de Epcot
  • Decoração sobre a Copa do Mundo 2014 no Epcot
  • Cartão magnético para os turistas

Kazuki voltou para o Japão

Nosso último estudante internacional foi Kazuki (Japão). Na noite anterior ao seu embarque, nós o levamos à praia de Fort Lauderdale (FL). No dia seguinte, antes de voltar para sua casa, ele deixou um recadinho de agradecimento sobre a mesa de seu computador, com um mapa ensinando onde é a casa dele no Japão. So sweet. Uma graça de menino. Vamos sentir saudade do nosso filho japonês.