Estados Unidos vai facilitar a imigração de profissionais altamente qualificados e a entrada de estudantes estrangeiros

O presidente Barack Obama anunciou que vai para facilitar e agilizar a vinda de pessoas que queiram investir nos EUA e profissionais altamente qualificados. Quem também vai ser beneficiado são os estudantes da área de ciência e tecnologia.

Detalhes sobre a ação executiva do presidente devem ser divulgados em breve. As novas regras devem entrar em vigor no primeiro semestre de 2015.

Ele também disse que vai reforçar a segurança das fronteiras para impedir a entrada ilegal de imigrantes e que vai proteger contra a deportação aqueles imigrantes com mais de cinco anos em solo americano e pais de crianças nascidas no país.  Além de ter que pagar os impostos atrasados, os imigrantes não poderão ter passagem pela polícia.

Estima-se que pelo menos 4 milhões de pessoas podem ser beneficiadas.

Aos estudantes estrangeiros vale lembrar que o pré-requisito das universidades ainda é falar bem o inglês.  O website USAHELP4U oferece um guia de escolas para facilitar a escolha das escolas de inglês nos EUA.

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Com informações da CNN

 

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Bom, bonito e barato. Veja lista dos melhores albergues para hospedagem ao redor do mundo

A velha história de que albergue – hoje mais conhecido como hostel – é lugar de mochileiro, onde as instalações são simples, os lugares sem graça e onde tudo é compartilhado. Caiu por terra. Os jovens ainda preferem este tipo de acomodação, onde a vida comunitária é considerada parte fundamental das viagens, mas gostam que unir o melhor dos hostel  – preço e interação – com as comodidades dos hotéis cinco estrelas.

Geralmente quem gosta desse tipo de acomodação é estudante em intercâmbio que viaja de um lugar para o outro durante o intervalo de aulas. No entanto, os albergues estão abertos para todas as idades e viajantes.

Aqui vai uma lista 8 hostel do tipo bom, bonito e barado espalhados pelo mundo. Agora é só marcar as passagens!

1 -“Yha Castleton Losehill Hall” – Castleton, Reino Unido.

2 – “HOME” – Lisboa, Portugal

3 – “The Bowery House” – Nova York, EUA

4 – “Kex Hostel” – Reykjavik, Islândia

5 – “Plus Hostel” – Berlim, Alemanha

6 – “Granada Inn Backpackers” – Granada, Espanha

7 – “Hostel Equity Point” – Marrakech, Marrocos

8 – “Gilligan’s Backpackers Hotel and Resort” – Cairns, Austrália

 

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Inscrições abertas para bolsa de estudos no exterior

(Consideramos essa informação importante, por isso estamos compartilhando)

Quer estudar no exterior? E melhor ainda, com bolsa de estudos? Fique de olho no período de inscrições para o programa Orange Tulip Scholarship Brazil. As inscrições estão abertas e vão até 1º de abril de 2015. As bolsas de estudo são para cursos de graduação e de pós no país dos Windmills, Holanda.

As vagas são para cursos ministrados em inglês, por isso não se preocupe em falar holandês.  O programa oferece tanto benefícios parciais como integrais, que, além da mensalidade, cobrem custos com seguros e visto.

Há bolsas para diversas áreas do conhecimento, de Artes à Ciências e Negócios.  O requisito principal para a candidatura é excelência acadêmica.

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Viajar é preciso (e é possível fazer quase de graça)

Há várias maneiras de viajar e fazer intercâmbio, as vezes é possível conseguir uma oportunidade de graça (ou quase de graça). A tecnologia tem ajudado os aventureiros do século 21 a economizar no bolso e se aventurar mais pelo mundo.

Conheça algumas dessas alternativas e saiba como viajar a baixo custo ou quase de graça:

Trocar de casa

Alguns sites reúnem pessoas dispostas a ceder a casa e que, literalmente, trocam seus endereços por um tempo. O intercâmbio pode ser simultâneo ou não. Ou seja, você pode ocupar a casa do hóspede enquanto ele se muda para a sua.  O Home Exchange é o site mais famoso do ramo, disponibiliza mais de 50 mil casas, em 150 países, e possui versão em português: o Troca Casa (www.trocacasa.com).

 

Couchsurfing
A prática, que pode ser traduzida, ao pé da letra, como “surfar no sofá”, implica em hospedar-se gratuitamente na casa de moradores de um determinado local. O sofá não é necessariamente o que eles têm a oferecer, muitos disponibilizam camas, colchões e até quartos privativos para os visitantes.

O site mais conhecido de adeptos dessa prática é o www.couchsurfing.org. Para utilizá-lo, basta entrar no endereço eletrônico, criar um perfil online e começar a busca de uma acomodação. Fica mais fácil escolher um lugar bacana ao olhar as recomendações já feitas por outros “coachsurfers” que passaram pelo destino.

 

Trocar trabalho por comida e hospedagem

Você pode ter acomodação e refeições gratuitas em outro país se estiver disposto a ceder algumas horas do seu dia para trabalhar em um negócio, que pode ser uma fazenda, uma casa de família, um rancho, alojamento ou albergue. Existem muitos estabelecimentos ao redor do mundo que oferecem, além de comida e um local para dormir, acesso gratuito à internet e a oportunidade de conviver com a comunidade local. Tudo em troca de uma ajuda.

O site HelpX (http://www.helpx.net/) reúne muitos locais ao redor do mundo que aceitam essa prática. Quem recebe os voluntários geralmente exige um compromisso. Na média, são necessárias quatro horas diárias de trabalho para usufruir desses benefícios, mas pode haver variações.

Muitas das oportunidades são em áreas rurais, por isso, têm mais chances aqueles que incluem no perfil habilidades como saber mexer com plantas e colher frutas, cuidar de animais e andar a cavalo.

 

Ser voluntário de causas sociais

Essa é uma forma de viajar a custo baixíssimo – geralmente se paga a passagem aérea e o seguro saúde.

É uma alternativa para quem tem vontade de conhecer o mundo, aprender um idioma e desenvolver responsabilidade social. A One World Center é uma dessas instituições (http://oneworldcenter.org/massachusetts/). Por $4900 o estudante passa 18 meses no intercâmbio/trabalho e ainda ganha uma mesada para manter as despesas pessoais.

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Fonte: com informações do UOL

Nossos estudantes do mês são da China

 

Chen e Raymond são uma graça. Chen (de óculos) não fala muito inglês, mas Raymond é bastante falante e divertido. Raymond é seu nome ocidental, o nome oriental eu não consigo nem escrever, nem lembrar e muito menos falar…só sei que começa com YAN. Chen não tem nome ocidental. Também ficamos muito feliz em receber o amigo deles, Pete (nome ocidental, o nome oriental eu nem perguntei) para um fim de semana. Os três fazem intercâmbio de um mês aqui em Davie, Flórida (Estados Unidos)

Os dois estavam, previamente, em um hotel, mas depois de alguns dias por lá decidiram que a melhor escolha seria morar com uma host Family. Ficamos super felizes em saber que fomos os escolhidos para abrigá-los no mês de agosto. Eles são nossos primeiros chineses, já abrigamos alunos do Brasil, Japão, Espanha, Equador, Guadaloupe (uma ilha francesa minúscula no Caribe), Arábia Saudita, França e Oman (no oriente médio).

Chen e Raymond reclamaram que não tinham companhia para conversar em inglês e tinham que preparar a própria comida e por isso desistiram do tal hotel já na primeira semana.

Essas semanas, com os dois aqui em casa, têm sido uma grande descoberta sobre os costumes na China. Os dois estão cursando faculdade e moram no campus, são filhos únicos (conforme manda a lei nacional do filho único). Lá, eles preferem lavar a própria roupa todos os dias, pasmem, à mão! Na opinião deles, lavar roupa na máquina de lavar é anti-higiênico, todo mundo põe roupas na mesma máquina, por isso deve ser algo bem sujo. Na universidade existe uma lavanderia coletiva, mas ninguém usa. (Depois de alguns dias de resistência, Raymond acabou se rendendo e usando minha máquina de lavar … kkkkkkk). “ Wow”, disse ele, animado com a rapidez com que deu conta de todas as suas roupas e de Chen, também.

Ficamos sabendo que: na China, o café da manhã pode durar a manhã inteira e os pratos podem incluir carne de porco; se o chinês for empregado do governo e ter mais de um filho ele é demitido por justa causa; que, no passado muito distante, um grupo de chineses decidiu morar em uma ilha próxima e assim nasceu o Japão;  que apesar dos produtos chineses serem baratinhos em todo o mundo, lá na China tudo é muito caro (eles quase enfartaram quando viram os preços dos sapatos Nike, New Balance, Mizuno entre outros no Sawgrass Mills Mall); eles comem batata do mesmo jeito que se comem bananas (segura com uma mão e vai descascando);  que o Facebook é coisa proibida por lá, os chineses só podem usar duas redes sociais o QQ e o WeMatch (as duas são aprovadas pelo governo) e eles adoram comer vegetais.

Os dois nunca haviam comido espetinho de carne, batata doce, e adoraram os smothies que eu fiz. Foram a praia várias vezes, ficaram vermelhos feito pimentão e adoraram a areia. “ It is sooooo beautiful!”, dizia Raymond todo dia depois da praia.

Os dois visitaram além de Fort Lauderdale, Key West e passaram alguns dias em Orlando. Como são fanáticos por Harry Potter, uma visitinha ao Universal Studios não podia faltar. Depois da Flórida, os dois seguem para New York.

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  • Chen (sentado e de óculos), Raymond (bastante falante e divertido), John (marido) e Pete (em pé). Os três fazem intercâmbio de um mês aqui em Davie, Flórida (Estados Unidos).
  • Tentando compreender o mapa do Sawgrass Mills Mall.
  • Visita ao Sawgrass Mills Mall. John (USA), Chen e Raymond (China), Joselina (Brasil).
  • Visita do vizinho Brian. Um jantar com Vários sotaques de inglês
  • Tentando explica como é o café da manhã na China. Somente muito dicionário e foto nesse momento poder nos ajudar.

 

Escolas públicas americanas abrem as portas para os estudantes internacionais

Cidades pequenas onde sobram vagas no ensino médio arranjaram um jeito de ocupar as cadeiras vazias e de quebra conseguir mais recursos para a escola

Newcomb, New York – Quando o desemprego levou as famílias da cidade para outros centros urbanos, a escola pública de ensino médio em Newcomb (NY) ficou em uma encruzilhada: fechar as portas ou juntar-se a outros distritos escolares.

Em 2007, no entanto, o distrito escolar percebeu que poderia dar uma reviravolta na situação. As cadeiras vazias da escola poderiam gerar renda para a cidade. A escola abriu as portas para os estudantes internacionais dispostos a pagar $10 mil por ano para poder estudar em uma escola americana.

Newcomb é apenas um exemplo do número crescente de escolas, públicas e privadas, nos Estados Unidos que decidiram abrir as portas para os estudantes internacionais. Pesquisa nacional mostra que o número de estudantes internacionais no ensino médio nos EUA cresceu de 6.500 em 2007 para 65 mil em 2012.

Lei federal Americana limita o tempo que um estudante internacional (aqueles que chegam nos EUA com o visto F-1) pode ficar em uma escola pública, apenas um ano. Não há restrições para escolas particulares. O diretor executivo da Associação Americana de Administradores de Escola, Daniel Domenech, acredita que outras escolas vão seguir o exemplo de Newcomb devido as questões financeiras. “É uma questão de recursos para a nossa comunidade”, disse.

Domenech é ex-superintendente do distrito escolar do condado de Fairfax (Virginia). As escolas da região têm atraído estudantes do mundo inteiro devido a qualidade do ensino nas áreas de ciência e matemática. “Estudantes internacionais que frequentam nossas escolas, retornam para seus países com boa impressão sobre os Estados Unidos e podem ser nossos futuros aliados”, acredita.

Matrículas estavam caindo

Na escola de Newcomb, um prédio de dois andares construído em 1948, o número de matriculas estava caindo drasticamente. Com capacidade para 400 estudantes, a direção viu o corpo discente cair para 57 estudantes em 2006, se não fosse a ação rápida da direção escolar, a formatura da turma poderia ter apenas dois alunos em 2008.

Sete anos depois a escola da cidade já recebeu mais de 80 estudantes do ensino médio, vindo de 28 países e tem mantido o número de estudantes acima dos 100, anualmente. Cada aluno paga $5 mil por um ano de aula, e outros $5.500 para casa e alimentação. Tudo isso para uma chance de experimentar a educação americana e ter mais probabilidade de serem aceitos em uma faculdade ou universidade dos EUA.

O preço da anuidade vai diretamente para os cofres públicos e o valor da acomodação e alimentação vai para o bolso da família americana local que abriga o estudante.

O turco, Ipek Yildiz, de 19 anos terminou o ensino médio em Newcomb. “ A ideia principal não era uma escola perfeita, mas um inglês perfeito”, disse ele que foi aceito em uma faculdade turca onde o ensino é totalmente em inglês. O intercâmbio nos EUA deu a ele uma grande vantagem perante seus conterrâneos em sua terra natal.

A diversidade no ambiente escolar também tem atraiu americanos para a escola de Newcomb. Eles chegam interessados em fazer amizades e ter contato com pessoas de outros países.

Os dois maiores obstáculos enfrentados pelo programa seriam a baixa demanda de host families (família local que abriga o estudante) e as regras para os vistos de estudante.

Fonte: USATODAY – (Photo: Andy Duback for USA TODAY)

veja vídeo sobre a reportagem

 

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Disney contrata intercambistas brasileiros todos os anos

Número de brasileiros é tão grande que a gigante do entretenimento contrata intercambistas para auxiliar quem fala português

Todo ano nas férias de julho ou nas de fim de ano é assim – o número de visitantes brasileiros aumenta tanto nos parques da Disney que a empresa contrata dezenas de intercambistas do Brasil com objetivo de oferecer atendimento em português.  Como todo ano tem novidades em um dos seis parques da Disney, na Downtown Disney, e ou nos resorts (30 ao todo nos EUA), é necessária muita mão-de-obra. Não é à toa que a Disney é um dos maiores empregadores do estado da Flórida.

Os brasileiros trabalham principalmente entre novembro e março, e depois por um curto período em julho. Sempre durante as férias escolares no Brasil, já que os pré-requisitos são: estar cursando faculdade, ter 18 anos e saber falar inglês.

Os interessados podem procurar agências de turismo no Brasil que fazem o pacote ou buscar informações diretamente no departamento de contratações de intercambistas da Disney. Para aqueles que querem ficar mais tempo, o mesmo departamento oferece outros dois tipos de intercâmbio, inclusive com contrato de um ano. Todos os programas são remunerados em dólar.

Depois de tudo feito o intercambista vai morar em uma vila para funcionários dentro do complexo Disney, na Flórida ou Califórnia. De acordo com intercambistas de outros países que trabalham atualmente no parque Epcot, a experiência vale a pena. “Eu falo com pessoas do mundo inteiro. Tem sido uma grande experiência”, disse uma intercambista francesa que trabalha em um dos restaurantes mais movimentados dentro do parque.

Logicamente que, devido ao grande número de turistas, trabalha-se muito. “São horas regulares como qualquer emprego. Eu trabalho oito horas por dia e tenho os fins de semana livre para diversão”, contou um intercambista da Holanda que estuda na área de turismo e, quando voltar, quer empregar o que aprendeu na indústria holandesa de entretenimento.

Além de trabalhar no centro de diversão mundial e conhecer de perto a mágica que envolve os parques da Disney, os funcionários são os primeiros a usarem as últimas novidades em atrações nos parques. Em maio deste ano, o parque Magic Kingdom inaugurou a montanha russa dos sete anões. O brinquedo leva os turistas naqueles carrinhos das minas onde trabalham os sete anões por uma viagem ao mundo da Branca de Neve.

Mas as novidades não param por aí, praticamente todos os anos os parques mudam algumas de suas atrações. No Epcot, por exemplo, a última novidade é dar aos turistas a oportunidade de desenhar o seu próprio carro e vê-lo em ação em uma corrida virtual.

Geralmente, os brasileiros são alocados no serviço de atendimento ao público em atrações bem concorridas como Soarin, TestTrack e Mission Space. Outros trabalham diretamente na recepção. “Em dezembro e janeiro, o parque coloca intercambistas vestidos de verde e amarelo na portaria para recepcionar os brasileiros. É muita gente!”, revelou um dos seguranças do parque.

Dicas aos turistas

Algumas atrações nos parques da Disney são muito concorridas por isso existem os FastPasses. Usando seu cartão de entrada no parque é possível marcar hora para visitar determinada atração. A dica é marcar hora assim que chegar no parque em um dos quiosques eletrônicos, porque por volta das 17h os FastPasses acabam.

Desde 2013, a Disney criou o sistema de pulseiras eletrônicas para os turistas que ficam em um dos seus hotéis dentro dos parques. Com a pulseira é possível entrar e sair dos parques, dos hotéis e marcar hora para as atrações mais concorridas. Para os outros turistas a entrada agora é um cartão magnético.

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  • Pulseira eletrônica e cartão magnético
  • Detalhe da decoração do Epcot
  • Village dentro de Epcot
  • Decoração sobre a Copa do Mundo 2014 no Epcot
  • Cartão magnético para os turistas

Ser au pair nos Estados Unidos pode ser uma alternativa de intercâmbio

Conheça histórias e de quem já foi au pair e como isso mudou a vida delas

COLABORAÇÃO – LUCIANA PIRES

 Há 28 anos que jovens de vários diferentes países chegam todos os anos nos Estados Unidos como intercambistas participando do programa chamado “au pair” (que em em tradução livre do francês significa “ao par” ou “igual’’). Esse tipo de intercâmbio permite que jovens entre 18 e 26 anos venham para os EUA para estudar e trabalhar como babá para famílias americanas. Em troca de uma ajuda de custo semanal, as famílias têm uma babá a baixo custo, independentemente do número de crianças e com total disponibilidade de trabalho. Mas esse tipo de intercâmbio vale a pena para o brasileiro?

Ao todo são pelo menos 15 agências atuantes no mercado americano que oferecem esse tipo de intercâmbio. A maioria dos participantes são meninas, mas há casos de rapazes. As agências fazem a aproximação entre as famílias e os candidatos, mas cabe às famílias escolherem quem eles querem acolher em suas casas por um ano.

O contrato entre agência, família e o au pair (como também são chamados os participantes do programa) consiste em que o au pair trabalhará cuidando das crianças da família com uma carga horário máxima de 45 horas semanais, receberá um pagamento semanal, morará com a família e receberá uma bolsa de estudos paga pelas famílias no final do contrato. O objetivo desses jovens é na sua maioria de aperfeiçoar o inglês e conhecer os Estados Unidos. Já as famílias muitas vezes precisam de uma babá com total flexibilidade de horário para o trabalho, querem contato com uma nova língua/cultura e não quer querem pagar muito por isso.

Quando Giovanna Simionato, de 25 anos, saiu do Brasil em 2010 para ser au pair no estado de New York, sabia bem o que queria. Ela considerava importante desenvolver fluência em inglês e além disso sonhava em fazer um intercâmbio. Recém-formada em terapia ocupacional, ela veio para trabalhar cuidando de 3 crianças, duas delas gêmeos autistas. Para ela o programa trouxe mais do que a fluência no inglês “Ter sido au pair nos Estados Unidos, foi com certeza, uma das melhores experiências da minha vida! Vejo quantas coisas eu aprendi e outras que desenvolvi. Não foi apenas uma oportunidade para aprimorar meu inglês.  Fiz amizades com pessoas do mundo inteiro: Croácia, México, Alemanha, Equador e outros brasileiros. Viajei para muitos lugares inesquecíveis!’’ ressalta Giovanna.

Para Gesiele Miller, de 31 anos, a experiência não foi tão boa. O relacionamento com a primeira família não foi dos melhores, mas ela não desistiu. Segundo Gesiele a família não tinha paciência com a sua pouca proficiência na língua e não eram amistosos. Depois de 3 meses, ela entrou com um recurso junto à agência e trocou de família. ‘‘A nova família era ótima’’, lembra ela, que participou do programa quando tinha 26 anos. Gesiele conta que decidiu por esse tipo de intercâmbio depois de perder emprego duas vezes no Brasil por não falar inglês.

Pelas regras do programa, as famílias e o/a au pair podem solicitar a mudança, caso uma das partes não esteja satisfeita com a convivência ou por outros motivos. De acordo com um levantamento feito pela British Council, apenas 5% dos brasileiros sabem falar inglês. Logo, muitos dos jovens que participam do programa acreditam que o melhor nível de inglês irá ajuda-los na colocação do mercado de trabalho ou até mesmo em melhores posições.

Giovanna assume que ter voltado para o Brasil com o melhor nível de inglês a ajudou na hora de conseguir um emprego. Gesiele, que tinha o mesmo objetivo, acabou não voltando para o Brasil depois de terminar o programa em 2010. Ela se casou e hoje trabalha como analista de rede no banco Wells Fargo. “Eu vim achando que minha experiência aqui me ajudaria no Brasil, mas na verdade minha experiência no Brasil na área técnica me ajudou aqui. O programa au pair acabou sendo só uma aventura’’, conta ela.

O programa tem um contrato com o período mínimo de um ano e pode ser estendido por até mais um ano. O longo período de estadia e o retorno financeiro que o programa oferece, uma vez que o au pair estará trabalhando e não gastara com moradia e alimentação, são fatores que atraem muitos participantes para esse intercâmbio.

Para Martha Sanches, de 27 anos, o programa acabou se tornando um ponto de partida para uma nova vida. O programa, que só admite participantes maiores de 18 anos, já tinha se tornado seu sonho quando ela era ainda uma adolescente. Logo depois que completou 18 anos, Martha chegou nos Estados Unidos para morar em Maryland com inglês que ela aprendeu sozinha. Com o fim do seu contrato de au pair, no qual ela ficou por 18 meses, ela teve que voltar para o Brasil. “Antes de ir eu pesquisei como poderia voltar para os Estados Unidos e voltei como estudante’, conta ela que voltou com a mãe e o irmão para morar em New Jersey.

Em 2010 Martha se mudou para New York, fez o curso de fotografia, se formou em Liberal Arts e hoje assina o blog www.nyandabout.com.

Publicado no AcheiUSA.com

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**informação certa já é metade do caminho**