Os Altos Salários De Quem Trabalha Na Construção Civil Nos Estados Unidos

Enquanto milhares de estudantes entram em dívidas tentando pagar a faculdade, falta de mão de obra especializada na construção civil

 

Adaptado do Texto original – NPR

Pelo menos uma coisa os Estados Unidos e o Brasil têm em comum, a mentalidade de que somente frequentando uma faculdade cara é possível melhorar a situação financeira da família e ter um futuro melhor. No entanto, diferente do Brasil, nos Estados Unidos a área de construção civil paga bem, se você comparar dólar com real. E a melhor parte é que você não precisa gastar horrores com uma faculdade.

Lembre-se que nos Estados Unidos até mesmo as faculdades públicas são pagas. Os americanos têm acesso a empréstimo do governo e diversas bolsas, mas a procura é sempre maior que o dinheiro disponível e há a um limite para cada estudante.

 

Edital para o Contest 2019 da Ong USAHelp4U.

Edital em Vídeo

 

É bem comum encontrar americano com dívidas de $100 mil, $200 mil dólares depois de finalizar a graduação, pós-graduação e doutorado. É a temida Student Loan (Empréstimo Estudantil).

No entanto, é possível conseguir bons salários sem frequentar quatro anos de bacharelado, outros três de mestrado e outros 4 ou 5 anos de doutorado.

Recentemente, a National Public Radio (NPR) publicou uma reportagem sobre o assunto. Na cidade de Seattle (na costa oeste dos Estados Unidos) há uma grande demanda de profissionais na área de edificação metálica (um técnico responsável pela educação metálica em um edifício). A reportagem conta a história de Morgan, um rapaz de 20 anos, que desistiu de frequentar a faculdade para fazer um curso técnico na área de construção civil.

Morgan confirmou que ganha $28.36 dólares por hora (R$96,4 reais), o que chegaria a pouco mais de $50 mil dólares por ano (ou seja $170 mil reais por ano).

Os bons salários nesta área em algumas regiões dos Estados Unidos são reflexos da falta de mão de obra no ‘’serviço pesado’’.  Um contraste com o que ocorre nas vagas que exigem curso superior. O número de estudantes a procura por cursos de graduação aumenta todo ano, enquanto o preço da hora trabalhada diminui. O efeito reverso do investimento – excesso de mão de obra qualificada.

Ainda na reportagem da NPR, uma pesquisa da Associação de Mestres de Obras mostrou que 70% das companhias na área de construção civil nos Estados Unidos tem problemas para preencher as vagas. No estado de Washington, por exemplo, o problema é grave, cerca de 80% das empresas estão em apuros. Algumas chegam a contatar as escolas técnicas a procura de alunos que queiram trabalhar.

Em Washington há uma grande demanda para profissionais nas áreas de carpintaria, eletricista, encanador, torneiro mecânico entre outras. O salário médio anual chega a $54 mil dólares (cerca de R$180 mil).

Na Flórida, os números não são diferentes. A área de construção civil no Sunshine State representa 49.1% dos empregos disponíveis.

A área de construção civil, saúde pública e saúde pessoal são as áreas que mais precisam de trabalhadores nos EUA. A expectativa é que a demanda aumente ainda mais até 2022, desde que a economia continue crescendo no mesmo ritmo. De acordo com o Departamento de Educação dos Estados Unidos a expectativa vai ter 68% mais vagas em cinco anos do que o número de pessoas treinadas para trabalhar.   

Vale lembrar que a maioria dos condados americanos possuem pelo menos um centro de cursos técnicos. Por ser uma instituição pública, essas escolas técnicas cobram valores menores para quem é morador no condado. Aqueles alunos internacionais pagam mais. Entretanto, um curso técnico custa menos da metade de um curso de quatro anos em uma instituição também pública.

 

Os Melhores e Piores Mestrados nos EUA

Escolha o curso certo e tenha mais chances de trabalho no mercado americano

Muitas pessoas decidem fazer uma pós-graduação (graduate) porque acreditam que isso pode ajudar a adquirir as habilidades e credenciais necessárias para obter o emprego que eles querem. No entanto, alguns diplomas de pós-graduação são mais eficazes do que outros no sucesso profissional e retorno financeiro. O mesmo acontece nos Estados Unidos.

Aqui está uma lista dos dez melhores e piores mestrados para encontrar um emprego nos EUA. A lista inclui o salário anual médio para trabalhadores com mais de 10 anos de experiência em cada campo de carreira (calculado por Payscale.com) e o crescimento médio projetado para o período de 2014- 2024 (calculado pelo Bureau of Labor Statistics).

Claro, você deve selecionar um programa de graduação que se ajuste aos seus interesses e objetivos de carreira, independentemente do ranking do programa nesta lista. No entanto, a escola de pós-graduação é muitas vezes cara, por isso é importante pensar e pesar o valor do custo benefício que o programa pode lhe trazer. 

No caso de estudante estrangeiro, o número de bolsas pode ser ainda mais limitado que para os alunos americanos. Não é impossível, porém requer mais pesquisa. E para aquele que planeja encontrar uma oportunidade de ficar definitivamente nos EUA de forma legal, escolher o curso certo pode ser a chave para um futuro melhor na terra do Tio Sam.

Atencao: Nos Estados Unidos as vagas de trabalho informam o salário de duas formas: a) por hora ou b) por ano. Quando eles divulgam valor tipo $100k, isso quer dizer cem mil dólares por ano. Divida o valor por 12 meses ($100k/12 meses = $ 8,3 mil dólares por mês).

Um carro tipo Toyota Corolla 2018 custa $18,5 mil dólares.

 

 

Veja ainda no USAHelp4U

Testes de Admissao no Ensino Americano

 

Trabalho para Estudante Internacional

 

As melhores universidades nos EUA

 

O sistema de pos-graduacao nos EUA

 

Visto de estudante

 

Como buscar bolsas de estudos 

 

 

 

Melhor mestrado para encontrar um emprego

 

  1. Engenharia Biomédica

Pagamento anual médio: $ 145 mil dólares/ano

Crescimento médio projetado entre 2014 e 2024: 23%

 

  1. Assistente de Médico

Pagamento anual médio: $ 117,000

Crescimento médio: 30%

Esta é uma das carreiras de crescimento mais rápido, com um crescimento projetado de 30% até 2024.

 

  1. Ciência da Computação

Pagamento anual médio: $ 115.602

Crescimento médio: 18%

 

  1. Finanças

Pagamento anual médio: $ 109,797

Crescimento médio: 16%

 

  1. Sistemas de Informação

Pagamento anual médio: $ 103.021

Crescimento médio: 18%

 

  1. Estatísticas

Pagamento anual médio: $ 100.000

Crescimento médio: 19%

 

  1. Engenharia Civil

Pagamento anual médio: $ 96,211

Crescimento médio: 6%

 

  1. Enfermagem

Pagamento anual médio: US $ 95.000

Crescimento médio: 31%

Espera-se que as posições de profissionais de enfermagem aumentem em 2024 em 31%, o que é muito mais rápido do que a média.

 

  1. Administração Hospitalar

Pagamento anual médio: $86.813 dólares

Crescimento médio: 17%

Esses empregos estão em alta demanda e continuarão a crescer na próxima década.

 

  1. Terapia Ocupacional

Pagamento anual médio: $ 81,910 (de acordo com o Bureau of Labor Statistics)

Crescimento médio: 27%

Os terapeutas ocupacionais exigem um mestrado (bem como licença estadual) para praticar. Os programas de mestrado em terapia ocupacional valem a pena investir, a projeção crescimento é ótima – 27% até 2024.

 

 

 

Os Piores mestrados para encontrar trabalho nos EUA

 

  1. Aconselhamento

Pagamento anual médio: $ 57,500

Crescimento médio: 12%

 

  1. Trabalho Social

Pagamento anual médio: US $ 59.887

Crescimento médio: 18%

 

  1. Educação

Pagamento anual médio: US $ 60.686

Crescimento médio: 6%

 

  1. Biblioteca e Ciência da Informação

Pagamento anual médio: $ 62,253

Crescimento médio: 5%

 

  1. Música

Pagamento anual médio: $ 62,561

Crescimento médio: 3%

 

  1. História

Pagamento anual médio: US $ 65.000

Crescimento médio: 5%

 

  1. Belas artes

Pagamento anual médio: $ 69.191

Crescimento médio: 1%

 

  1. Arquitetura

Pagamento anual médio: US $ 76,108

Crescimento médio: 7%

 

9. Gestão de Recursos Humanos

Pagamento anual médio: $ 77.406

Crescimento médio: 7% 

 

 10. Biologia

Pagamento anual médio: US $ 100.000

Crescimento médio: 7%

 

 

Original text in English –

 

 

 

As 25 Melhores Universidades nos Estados Unidos em 2017

Original Article

 

Para quem sonha em cursar uma universidade americana é bom saber que escolher uma boa instituição é fundamental. Todos os anos, o ranking das melhores instituições é atualizado, por isso é bom ficar por dentro das novidades e fazer a escolha certa. Estudar nos Estados Unidos pode ser caro e, se a escolha for errada, o barato pode sair ainda mais caro.

Concurso 2019 de Bolsa de Estudos

Video Edital

Como todos os anos, alguns nomes nunca deixam as primeiras posições no ranking das melhores, tais como Harvard, Stanford e MIT. As duas primeiras se revezam entre o primeiro e segundo lugar ano após ano. O número de solicitações de vaga rejeitadas chega a 95% em cada uma delas, mesmo assim os alunos (principalmente os estrangeiros) não desistem. Afinal, o nome Harvard University no seu diploma abre qualquer porta, inclusive aquelas que estiverem fechadas.

Harvard e Stanford possuem hoje os melhores alunos, os melhores professores e pesquisadores dos Estados Unidos. Os últimos dados mostram que apenas 4.7% dos alunos que quiseram entrar em Stanford foram aceitos, em Harvard o número de aceitos é de apenas 5.2%.

Estão entre as seis melhores nos Estados Unidos:  Yale University, Princeton University, MIT e CalTech. Todas com grande renome nacional em pesquisa. O quadro discente não é grande, varia entre 1000 a 5.500 estudantes nos cursos de bacharelado.

Enquanto Yale e Princeton tem como focos os cursos na área de ciências, a engenharia fica a cargo da MIT e CalTech.

Seguem ainda no ranking: University of Pennsylvania, Brown University, Dartmouth College, Columbia University e Cornell University.

Somente 4% das melhores universiddes americanas oferecem excelência na area de artes, são elas: Claremont McKenna College, Harvey Mudd College, Williams College, Amherst College, Swarthmore College e Bowdoin College.

Não deixe de ler no blog do USAHelp4U.com outros textos sobre o tema, como por exemplo: Autorização Especial para TrabalharEntendendo o sistema de ensino na pós-graduação nos Estados Unidos; Entendendo os testes de admissão no ensino americano; Visto de estudante pode ser alternativa.

 

Veja abaixo a lista completa por ordem divulgada recentemente pela Forbes:

 

  1. Harvard University
  2. Stanford University
  3. Yale University
  4. Princeton University
  5. Massachusetts Institute of Technology
  6. California Institute of Technology
  7. University of Pennsylvania
  8. Duke University
  9. Brown University
  10. Pomona College
  11. Claremont McKenna College
  12. Dartmouth College
  13. Williams College
  14. Columbia University In The City of New York
  15. Cornell University-Endowed Colleges
  16. University of Chicago
  17. Amherst College
  18. Harvey Mudd College
  19. Swarthmore College
  20. Georgetown University
  21. Rice University
  22. Bowdoin College
  23. Haverford College
  24. University of Notre Dame
  25. Vanderbilt University

 

Texto original

Estudante internacional pode solicitar autorização especial para trabalho

O caminho não é fácil, o jeito é conhecer as leis e investir nos estudos

 

 

 

Quando Satish Kurapati, de 26 anos, terminou a graduação em sua terra natal, Índia, ele tinha um foco em mente, vir para os Estados Unidos. O mesmo que outras pessoas de sua família e alguns amigos fizeram. E ele sabia também que seriam tempos difíceis, mas ficar no seu país não estava nos seus planos.

 

Com o diploma do curso superior na área de eletrônica em mãos, ele decidiu fazer pós-graduação no Texas. Satish veio para os EUA com visto de estudante, o F-1. ‘’Índia é o segundo país mais populoso do mundo e a pobreza é grande. Não quero voltar’’, garante.

 

Depois de 18 meses de curso no Texas A&M University, em Kingsville, Satish fez o mesmo que seus colegas, solicitou permissão de trabalho ao governo americano e conseguiu. Em 2 meses, seu Optional Practical Training (OPT) estava aprovado. A partir daí, ele precisou procurar uma agência de empregos em busca de uma colocação no mercado de trabalho.

 

Isso aconteceu em março de 2016. O OPT durou um ano e ele solicitou a renovação, que também foi rapidamente aprovada. Agora ele tem até fevereiro de 2019 para trabalhar legalmente nos EUA.

 

Como funciona o OPT

O Optional Practical Training (OPT) é uma forma legal do estudante de pós-graduação (nos EUA esses cursos são chamados de graduate) conseguir trabalho assim que terminar o curso. Para tanto, o estudante solicita ajuda do Designated School Oficial (DSO) da escola para preenchimento do FORM-I765.

 

A resposta vem em no máximo 90 dias. Estudantes de pós-graduação nas áreas de Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM) podem solicitar extensão, assim como Satish fez. Essas áreas são prioridades para o governo americano.

 

‘’Eu posso dizer que 99.99% dos nossos estudantes solicitam o OPT’’, garante Anthony DeNapoli, diretor para assuntos internacionais da Nova Southeastern University, uma das 10 melhores universidades na Flórida. A instituição possui um departamento para ajudar o Graduate estudante a procurar um emprego assim que o OPT é aprovado, mas o estudante também pode, e deve, procurar por conta própria.

O diretor explica que a maioria dos estudantes da área de Business, Tecnologia e Farmácia conseguem emprego  rapidamente.

A universidade possui 1400 estudantes estrangeiros, de 116 países. Desses, 50 são brasileiros. A maioria dos brasileiros estão nos cursos de pós-graduação.

 

 

Durante e após o OPT

Assim que o seu OPT foi aprovado, Satish buscou uma agência de empregos que terceiriza mão obra na área de tecnologia. Hoje, ele presta serviços para uma multinacional na área de seguros no sul da Flórida. “’Sou funcionário da agência. Mas vale a pena ficar aqui’’, confessa.

 

Ele conseguiu o OPT em março de 2016 e em abril de 2017, a mesma agência solicitou o visto de trabalho –  (o famoso, tão sonhado e desejado) H1B, mas a concorrência foi grande demais e ele não conseguiu passar na peneirada do governo. ‘’Ainda tenho a possibilidade de tentar em abril de 2018. Se não der, eu tento outro mestrado em 2019 e ai tentarei o CPT. Mas não volto para a Índia’’, planeja.

 

Ele conta que a trajetória de um amigo serve de exemplo para seu esforço. Seu amigo está nos EUA há 7 anos. Primeiro como estudante visto F-1 no curso de Pós-graduação, depois com a autorização OPT, depois H1-B e, agora, aguarda o tão sonhado Green Card. ‘’Já foi aprovado. A fila é longa, mas é possível’’, diz Satish esperançoso em ter a mesma sorte que o amigo.

 

OPT x CPT

O Optional Practical Training (OPT) pode ser solicitado 90 dias antes do término de um ano acadêmico ou no máximo 60 dias após o fim do curso. O aluno precisa estar matriculado em tempo integral (full time). Cada universidade exige um número mínimo de disciplinas para considerar o aluno como full time.

 

Assim que completar um ano na universidade, o aluno pode solicitar o OPT para trabalho de 20 horas por semana durante o período das aulas, e período integral durante as férias. Quando terminar a pós-graduação, o OPT deve ser alterado para trabalho integral.

 

O Curricular Practical Training (CPT) também é outra alternativa. De acordo com o website oficial do governo americano, o trabalho precisa estar ligado a área de estudos do requerente. Não é exigido que o estudante trabalhe apenas 20h/semana durante as aulas, mas é necessário um acordo com o empregador e a universidade. 

 

Outras opções para trabalho para estudante com visto estudante

Ainda de acordo com o website do governo americano (USCIS), os estudantes estrangeiros possuem as seguintes opções:

 

M-1 Visa – Este é um tipo de visto de estudante para quem está interessado em fazer cursos profissionalizantes. O emprego precisa estar diretamente ligado a área de estudo.

 

Estudante Empreendedor – O governo americano considera empreendedorismo como trabalho. O estudante interessado deve ter o visto F1 e qualificar para o OPT.

 

Para ser aceito em um curso de pós-graduação o estudante precisa apresentar bom ou excelente nível de inglês.

 

Feira de Educação mostra todas as possibilidades para brasileiros estudarem nos Estados Unidos

A Feira de Educação foi realizada pela Primeira Igreja Batista da Flórida. no dia 29 de abril. O evento contou com o apoio do Consulado Geral do Brasil em Miami e do Conselho de Cidadãos da Flórida. Diversas universidades estiveram presentes apresentando seus cursos e explicando o processo de ingresso nos cursos de graduação e pós-graduação. Pais e estudantes puderam entender como funciona o processo de matrícula de alunos locais e estrangeiros em escolas públicas e privadas. Outros assuntos abordados foram bolsas de estudos, financiamento estudantil e a importância de manter o Português como língua de herança entre as famílias brasileiras. 

 

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Veja lista de países que oferecem bolsas de estudo para brasileiros

Estudar no exterior é um sonho de muitos brasileiros, mas para aqueles que sofrem com a alta a dólar a boa notícia é que vários países oferecem bolsas de estudos. A lista é grande, são pelos menos 22. As oportunidades estão em diversas áreas e níveis, desde a graduação até o doutorado.

Na maioria dos países que oferecem as bolsas, as aulas iniciam em agosto ou setembro e vão até junho do próximo ano. Para os interessados em pleitear uma bolsa no exterior, a dica é ficar atento aos prazos e às exigências, que são várias, mas tudo é possível e muito já conseguiram. Ter um bom nível de inglês também é essencial, mesmo para algumas localidades onde o idioma é outro.

Veja lista de países que oferecem bolsas integrais ou parciais e os links para informações:

1. Alemanha – A Alemanha oferece diversas bolsas de estudo para pós-graduação. O programa Development-Related Postgraduate Courses, conduzido pelo Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD), custeia de forma integral ou parcial cursos nas áreas de engenharia, economia, saúde pública, medicina veterinária, administração, planejamento urbano, entre outras. (www.daad.org.br)

2. Austráliawww.studyinaustralia.gov.au/brazil/australian-education/scholarships

3. Bélgicawww.vliruos.be/en/scholarships.

4. Brasilwww.capes.gov.br/; www.cienciasemfronteiras.gov.br; www.fapesp.br/bolsas;www.santanderuniversidades.com.br/bolsas; www.fundacaolemann.org.br/lemann-fellowship

5. Canadá – O programa de bolsas internacionais Scholarships for non-Canadians recebe brasileiros interessados em pós-graduação ou em desenvolver pesquisas no Canadá. Outra alternativa é o Emerging Leaders in America Program, que oferece a alunos e pesquisadores intercâmbio de curta duração para estudo ou pesquisa – graduação e pós-graduação. (www.scholarships-bourses.gc.ca)

6. Chinahttp://br.china-embassy.org/por/

7. Coreia do Sulwww.niied.go.kr/eng

8. Dinamarca – Os estudantes internacionais precisam apresentar exames de proficiência em inglês e terão intensivos para aprender dinamarquês se as aulas forem dadas no idioma. Acompanhe as ofertas de cursos pelo site. http://studyindenmark.dk/

9. Espanhahttp://gestion.fundacioncarolina.es

10. Estados Unidos – A Fullbright Brasil oferece bolsas de estudo para as Community Colleges nos EUA (cursos técnicos de nível superior) e para cursos de pós-graduação, para doutorados-sanduíche e doutorados em ciência, tecnologia, engenharia, além de roteiristas de produção cinematográfica, entre outros. Há ainda programas para professores e pesquisadores. Mais informações pelo website http://fulbright.org.br.

11. Finlândiawww.uva.fi/masteryourstudies/imco/about/

12. Françahttp://formation.sciences-po.fr/en/contenu/the-emile-boutmy-scholarship

13. Holandawww.nesobrazil.org/bolsas-de-estudo/orange-tulip-scholarship

14. Irlandawww.uversity.org

15. Itáliawww.esteri.it/mae/en/ministero/servizi/stranieri/opportunita/

16. Japãowww.br.emb-japan.go.jp/bolsas

17. Méxicowww.fundacionbeca.net/becas_instituciones.php

18. Noruega – Todas as universidades públicas da Noruega são gratuitas, e o estudante (mesmo estrangeiro) deve apenas pagar uma taxa semestral de 30 a 60 euros. Há várias opções de cursos em inglês no país: só de pós-graduação são mais de 200. Mais informações pelo site www.nokut.no/en.

19. Nova Zelândiawww.mfat.govt.nz

20. Reino Unido – www.chevening.org/brazil/

21. Suíçawww.sbfi.admin.ch

22. Taiwan – O governo de Taiwan oferece bolsas de estudo para estrangeiros em programas de graduação e de pós das universidades locais que participam do programa. Os estrangeiros devem comprovar proficiência em inglês e em chinês (a partir do nível básico). (http://english.moe.gov.tw).

Bolsa de estudos nos EUA

Bolsa de estudos para brasileiros nos EUA

A Marshall School of Business, a escola de Negócios da Universidade do Sul da Califórnia (USC), está oferecendo três bolsas de estudo para brasileiros participarem do programa de MBA.  A instituição é uma das 10 melhores dos Estados Unidos na área de negócios internacionais.

As bolsas de estudo podem chegar a US$ 60 mil, incluindo mensalidades e auxílio moradia.  Para concorrer às bolsas, é preciso ter concluído um curso de graduação e ter no mínimo seis anos de carreira. O processo de seleção leva em consideração o currículo profissional e acadêmico do candidato, notas em provas (GMAT e TOEFL), cartas de recomendação e redações. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de maio de 2016 pelo site da escola  (http://www.marshall.usc.edu/ibear/admissions). A USC é localizada em Los Angeles, na Califórnia.

Bolsas de estudos para jornalistas nos EUA

Estão abertas até o dia 29 de fevereiro as inscrições para o Knight Science Journalism Program (KSJ), que oferece 10 bolsas de estudo nos Estados Unidos para jornalistas que cobrem ciência, tecnologia, meio ambiente ou medicina.

O programa tem a duração de 9 meses – setembro de 2016 a maio de 2017 – e será realizado majoritariamente em Cambridge e Boston. Os selecionados irão se encontrar com os principais pesquisadores e profissionais da comunicação social da região. Estão previstas ainda palestras e aulas em universidades renomadas como MIT e Harvard; visitas a locais de interesse de quem cobre ciência e tecnologia, como o Instituto Oceanográfico de Woods Hole e o Laboratório de Biologia Marinha; e treinamentos nas áreas de fotografia, edição digital, animação, jornalismo de dados e podcasting.

A bolsa de estudos é de US$ 70 mil pelos nove meses e inclui também outros benefícios, como seguro saúde.  Para concorrer, é preciso ter pelo menos três anos de experiência com a cobertura de temas ligados à ciência e tecnologia e trabalhar período integral como repórter, editor, produtor, ilustrador ou fotojornalista em jornal, revista, rádio, televisão ou veículos online. É preciso ainda ter inglês fluente. Mais informações e inscrições pelo website http://ksj.mit.edu.

 

Curso de inglês a baixo custo

A escola Lingua Language Center em Fort Lauderdale oferece, com exclusividade para o USAHelp4U.com um pacote de um mês de curso de inglês por $650. O baixo custo é uma parceria com o USAHelp4U que tem como um dos objetivos incentivar as escolas a oferecerem bolsas de estudos e descontos para estudantes brasileiros.
O preço promocional é por tempo limitado. Outras informações pelo [email protected].
A escola é credenciada para oferecer o visto de estudante F1. Os estudantes têm acesso ao campus Downtown do Broward College.

 

 

Bolsa de estudos nos EUA
Através da Bolsa de Ritchie-Jennings Memorial, oferecida pela Fundação ACFE, apoia a educação de estudantes que têm o interesse em prosseguir em carreiras que combatem a fraude. A bolsa fornece a oportunidade aos alunos de avancarem em seus conhecimentos e adquirem um certificado internacional conhecido como “Certified Fraud Examiners”.
O Ritchie-Jennings Memorial Scholarship Award oferece bolsas de $10 mil, $5 mil, $2,5 mil e $ 1 mil. As bolsas são concedidas em dólares americanos e incluem o estudante como membro da Associação de Estudante da ACFE, por um ano.
Os prêmios serão pagos diretamente para a universidade que o bolsista escolher frequentar.
Os candidatos devem estar atualmente matriculados em tempo integral no ano letivo 2015-2016 em uma universidade ou faculdade credenciada em seu país de origem.
Os candidatos devem estar matriculados nas seguintes áreas: contabilidade, administração de empresas, finanças ou justiça criminal. Eles precisam ainda demonstrar o desejo de seguir a carreira na área de combate a qualquer tipo de fraude.
O prazo de inscrição vai até 5 fevereiro de 2016. Os nomes dos vencedores serão divulgados no dia 17 de abril. Mais informações sobre sobre a bolsa pelo website  http://www.acfe.com/scholarship.

 

 

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Bolsas de estudos e Bolsas-auxílio para estudantes brasileiros no exterior

 

Veja algumas oportunidades de bolsas de estudos e bolsas-auxílio para brasileiros que queiram estudar no exterior.

Bolsas Santander Universidades

A instituição oferece bolsas-auxilio que variam de acordo com o destino do estudante. O prazo de inscrições vai de 5 de março até 7 de setembro. A bolsa  cobre custos com transporte, hospedagem e alimentação, uma vez que o curso deve ser resultado de um acordo estabelecido entre a universidade de origem e a de destino. A bolsa é tem valor equivalente a 5 mil euros por aluno e deve ser usufruída durante o período de até um semestre pelos estudantes de graduação ou pós. Mais informações pelo website https://www.santanderuniversidades.com.br/bolsas/Paginas/formula-santander.aspx.

Bolsas de estudos para brasileiros na Alemanha

A Alemanha está de olho em jovens brasileiros com potencial de liderança. A  Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes do Brasil (German Chancellor Fellowships for prospective leaders from Brazil) tem como objetivo investir em 10 jovens líderes brasileiros para aperfeiçoarem seu talento na Alemanha.

O projeto é uma iniciativa da Fundação Alexander von Humboldt (AvH), que conta com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-SP) e do Consulado Geral da Alemanha em São Paulo. A seleção sera feita pela Fundação Alexander von Humboldt.

O programa é uma grande chance para os brasileiros que querem potencializar suas carreiras. Além do Brasil, o programa Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes (Bundeskanzler-Stipendium für angehende Führungskräfte, no original em alemão) é destinado a jovens pesquisadores da China, Índia, Rússia e Estados Unidos. Com isso, o projeto geral contempla, todo ano, 50 jovens líderes (10 bolsistas de cada país), que terão a oportunidade de colocarem em prática seus projetos, patrocinados pela Alemanha.

O programa exige que o participante tenha formação superior completa, fluência em inglês ou em alemão. Outra exigência é a apresentação de uma carta de recomendação de um mentor para a pesquisa, que pode ser de instituição de ensino privada ou pública. A ajuda mensal para os aprovados varia entre 2.150 euros e 2.750 euros, dependendo das qualificações. Cursos adicionais de alemão, suporte para a família acompanhar o bolsista e as despesas com viagem estão previstos na bolsa. Todos os requisitos podem ser conferidos no edital da fundação.

As inscrições para a Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes já estão abertas e vão até o dia 15 de setembro. A data de início da bolsa é 1° de outubro do ano seguinte (2016) e tem duração de um ano. Mais informações sobre a Fundação e suas bolsas de pesquisa: Informações: http://www.humboldt-foundation.de/

 

Faça intercâmbio com pouco dinheiro

Para aqueles que o sonho de estudar nos estudos esbarra na cotação do dólar ai vão algumas dicas que podem ajudar a baratear a viagem. Sem prejuízo no aprendizado e na diversão.

Programas de au pair, work experience e mesmo opções de estágios no exterior podem ser boas saídas para quem não guardou recursos suficientes para passar uma temporada estudando em outro país, mas não quer dispensar a oportunidade de praticar o segundo idioma.

Au pair – Ser uma espécie de babá das crianças da casa, levá-las e trazê-las da escola, além de brincar com elas nas horas vagas. Esse é o trabalho de au pair em uma família americana.

Para aderir a esse tipo de intercâmbio, o candidato deve ter entre 18 e 26 anos de idade, ensino médio completo, possuir carteira de motorista, ter ao menos 300 horas de experiência com crianças, além de ser do sexo feminino — raramente, homens são selecionados pelas famílias.

Work Experience – Para quem não atende às exigências de um programa de au pair, ou simplesmente deseja uma experiência diferente no exterior, existe a opção de passar alguns meses de férias, trabalhando em lanchonetes, estações de sky, parques aquáticos e hotéis.

A temporada dura de três a quatro meses e o salário pode ajudar a compensar os gastos.  Para esse tipo de intercâmbio, é preciso estar matriculado no Ensino Superior há pelo menos um semestre e ter inglês intermediário.

Estágios no Exterior – Para quem está mais focado na carreira e quer aproveitar a viagem para ampliar sua experiência profissional, existem programas de estágio que exigem investimento baixo perto do retorno que oferecem.

Para participar deste programa, é necessário estar matriculado no ensino superior. O estudante precisa aguardar ser selecionado para a vaga.  O programa alcança mais de 80 países, sendo que, em alguns casos da América Latina, é necessário falar espanhol.

Trabalhar legalmente no exterior não é tão simples

Sonho de muitos brasileiros ainda é trabalhar no exterior e muitos veem nos Estados Unidos como o país das oportunidades.  Especialistas explicam alguns caminhos para quem sonha em trabalhar nos Estados Unidos. Veja as opções de vistos

25/6/2015
Ana Paula Franco
AcheiUSA

Política imigratória americana favorece empresários e empreendedores e não trabalhadores

Todos os dias, seja por meio das redes sociais, telefone ou emails, muitos brasileiros entram em contato com a redação do AcheiUSA querendo saber como fazem para largar tudo e virem para os Estados Unidos para trabalhar. São pessoas de diversas partes do Brasil que querem vir buscar trabalho e, segundo eles, mudarem o estilo de vida. Eles enxergam os EUA como a terra das oportunidades, mas trabalhar por aqui requer um caminho que nem sempre é fácil como muita gente pensa.

De acordo com a advogada especializada em imigração, Renata Castro, a questão imigratória é a principal barreira, já que é necessária a permissão para trabalhar (work permit) e com visto de turista você não pode trabalhar de forma alguma. A advogada ressalta que há uma crença popular que desde que a pessoa entre com um visto válido, e esteja dentro do período de permanência, esse indivíduo se encontra em status legal, o que é incorreto. “Portadores do visto B-1/B-2 que trabalham nos Estados Unidos estão cometendo uma grave violação de leis federais, já que a permanência dada no momento da entrada nos Estados Unidos foi para fins específicos, ou seja, turismo, e não para trabalho”, afirma Renata. Ela expressou preocupação com o número de pessoas que estão trilhando esse caminho em virtude “de informações erradas vindas de amigos, parentes, ou até mesmo de grupos de desconhecidos no Facebook”.

As opções que existem hoje são relativamente limitadas, já que o Brasil não se qualifica para a loteria de green cards, e a política imigratória norte-americana vem favorecendo a entrada de empresários e empreendedores ao invés de pessoas que buscam colocação no mercado de trabalho. Algumas dessas opções são o visto L-1 para pessoas que possuem empresas no Brasil e que desejam expandir sua atuação empresarial nos Estados Unidos, o visto R-1 para pessoas que possuem qualificação e que receberam oferta de trabalho em instituições religiosas e o visto O que é reservado a pessoas que possuem habilidades extraordinárias como pesquisadores, atletas, artistas e professores universitários. Existe, ainda, o visto EB-5, para aqueles que tenham patrimônio suficiente para investir de $500 mil a $1 milhão de dólares em um negócio nos Estados Unidos.

Finalmente, explica a advogada, o visto J-1 é um visto pouco utilizado, e é utilizado por pessoas que querem trabalhar nos Estados Unidos por um período temporário como au pairs, por exemplo. O J-1 permite que o portador trabalhe para o seu sponsor de maneira legal por dois anos, e após esse período, o portador deve retornar ao seu país ou pedir autorização do governo americano e do governo de seu país antes de fazer qualquer tentativa de mudança de status imigratório. Para uma lista de entidades que contratam J-1s (sponsors) visite www.j1.state.gov.

Estudar pode ser uma opção
botao menor internoPara ingressar no mercado de trabalho americano como estudante existem alguns caminhos. O mais conhecido e com resultados satisfatórios é cursar uma faculdade ou fazer uma pós-graduação numa instituição americana e, a partir daí, seguir a carreira. Para estudar nos EUA é necessário ter o visto de estudante, o F1. Com esse visto, você tem permissão para estudar e pode fazer um estágio e conseguir uma vaga no mercado de trabalho, mas isso requer tempo e investimento. É importante lembrar que o simples fato de estudar nos Estados Unidos não dá o direito de trabalhar no país durante o período de estudo, salvo em casos aonde a escola contrata o estudante para trabalho para a entidade educacional por no máximo 20 horas semanais. Além disso, ao final do curso (qualquer curso) o estudante tem o direito de pedir o OPT (Optional Practical Training) que permite que o mesmo trabalhe por um ano legalmente nos Estados Unidos para qualquer empregador. Não há garantia que o estudante receberá nenhum tipo de benefício imigratório ao final do período OPT.

Especialista em recursos humanos fala sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos

O consultor de recursos humanos da multinacional Randstad Professionals USA, o brasileiro Patrick Rafael, explica que as áreas mais promissoras para se trabalhar nos EUA hoje são de saúde, tecnologia da informação, contabilidade e finanças (veja quadro). A pesquisa foi feita pela Randstad Professionals que é especializada em recursos humanos.

“Entrar no sistema americano não é tarefa fácil. Além de persistência e motivação, fica mais fácil se o interessado se formar nos Estados Unidos. Assim como a formação acadêmica, é necessária a experiência e muitas empresas oferecem estágio não remunerado que é o primeiro passo para se ingressar na empresa. Aqueles que não estão estudando e não estão qualificados a um estágio, devem buscar cursos especializados, de preferência, os que oferecem colocação no mercado de trabalho” orienta.

O idioma é um grande obstáculo a ser enfrentado. Esse primeiro passo pode ser dado no Brasil com dedicação para aprender o idioma que pode ser aperfeiçoado em cursos de férias no exterior. Para os brasileiros que estão buscando uma vaga, Patrick indica alguns sites especializados em que a maior parte das pessoas procura trabalho.

“Considerando que todos estão legalizados e com permissão de trabalho, os brasileiros formados e com experiência devem preparar um bom currículo, de acordo com os padrões americanos e se inscrever para empregos em sites especializados, entre os mais procurados são LinkedIN, www.cb.com e www.indeed.com. Como a procura por emprego nesses sites é muito grande (alguns empregadores recebem mais de mil currículos para uma vaga), recomenda-se também ir diretamente ao site das empresas e se inscrever por lá”, disse.

Patrick ainda dá dicas para os brasileiros sem formação profissional e sem experiência que podem procurar empregos nos jornais e em sites como no acheiusa.com e craigslist.com. Segundo a Revista Forbes, os top five empregos que não requerem experiência são: controladores de tráfego aéreo, mecânico, consultor financeiro, mecânico de elevadores e na área de transportes. Os interessados podem fazer cursos rápidos para se especializar nessas áreas.

 

Áreas mais promissoras para trabalhar nos EUA

Área de Saúde
#1 Médicos (profissionais de pronto-socorro e cirurgiões plásticos são mais bem remunerados)
#2 Enfermeiros
Farmácia
#3 Farmacêuticos
Tecnologia
#4 Tecnologia da Informação (TI)
#5 Programadores
Área de Contabilidade e finanças
#6 Escriturário de inventários
#7 Responsável por financiamentos
#8 Contadores (impostos, relatórios financeiros)
Área Administrativa
#9 Executivo
#10 Serviço de atendimento ao consumidor
Engenharia
#11 Engenheiros Industriais (processo, qualidade, desenvolvimento e engenheiros industriais tradicionais)
#12 Engenheiros Elétricos e Engenheiros de Hardware

(Fonte: Randstad Professionals USA)
>>>>Texto originalmente publicado pelo jornal AcheiUSA.

 

 

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Entendendo o sistema de ensino na pós-graduação nos Estados Unidos


Os Estados Unidos possuem muitas opções de ensino de alta qualidade. Muita gente entra em contato com a USAHelp4U para saber sobre como fazer uma pós-graduação nos Estados Unidos, por isso estamos disponibilizando algumas informações abaixo. Qualquer dúvida entre em contato com nossa organização pelo e-mail – [email protected].

Edital para o Contest 2019 da Ong USAHelp4U

Edital em Vídeo

 

Dúvidas mais frequentes:

1)      Universidade x Faculdade

Nos EUA tem as universidades e as faculdades. As faculdades eles chamam de college. São instituições que oferecem cursos técnicos de um ano, dois anos e alguns cursos de nível superior, de 4 anos. São mais baratas, mas não vão além da graduação. Para cada curso desses você recebe certificado ou diploma. A variedade para esses cursos de 1 e 2 anos é gigantesca. Às vezes, o estudante que fez o curso de 1 ou 2 anos pode usar algumas das disciplinas e eliminá-las no curso de nível superior.

2)      Universidades

Na Flórida a maior universidade é a University of Florida, em Gainesville. Depois dela vem as seguintes instituições:

Florida Agricultural and Mechanical University (Tallahassee)

Florida Atlantic University (Boca Raton)

Florida Gulf Coast University (Ft. Myers)

Florida International University (Miami)

Florida Polytechnic University (Lakeland)

Florida State University (Tallahassee)

New College of Florida (Sarasota)

University of Central Florida (Orlando)

University of North Florida (Jacksonville)

University of South Florida (Tampa)

University of West Florida (Pensacola)

Essas são universidades públicas. O que isso significa? Que são apenas mais baratas que as outras. Em resumo o aluno precisa pagar em toda e qualquer universidade. Logicamente que existem várias bolsas, financiamento, e maneiras de diminuir os custos do curso. Geralmente através de esporte. Se o aluno for bom, a escola oferece bolsas de valores parciais ou até 100% do valor.  Os custos da educação superior nos EUA é bem alto, por isso alguns pais começam a pagar a faculdade quando os filhos ainda estão na pré-escola.  O dinheiro vai para um fundo educacional e, quando o filho atingir a idade de ir para a faculdade, ele decide qual a instituição e o fundo transfere o dinheiro.

3)      Pós-graduação

Quanto à pós-graduação, o mestrado (2 a 3 anos) ou doutorado (2 a 5 anos) a duração depende do curso que você escolher. Não existe esse negócios de lato-sensu, stricto sensu. Mestrado é mestrado e pronto.

O aluno pega a grade escolar do mestrado, geralmente entre 12 e 14 disciplinas. Cada disciplina vale 3 créditos. Isso quer dizer que você só pega o diploma quando você somar os seus 36 ou 42 créditos.

Você tem a opção de fazer uma disciplina por vez. Isso vai levar muito tempo para você terminar o mestrado, mas a opção é sua. Algumas disciplinas não exigem que você tenha estudado uma determinada disciplina anteriormente, por isso às vezes o aluno pode pular disciplina, ir para as que ele tem mais aptidão deixando as mais difíceis por último. Porém, nem sempre é possível ficar pulando de galho e galho, tudo depende do curso escolhido.

4)      Preço

Quanto ao preço, existem dois grupos: um preço para quem mora na Flórida (residente) e outro para quem vem de fora (de outro estado ou de outro país). Aliás, essa diferença no preço aparentemente acontece em todo os 50 estados americanos, o correto é verificar antes da matrícula.

Por exemplo, na FAU (Florida Atlantic University) para quem é residente na Flórida cada disciplina do mestrado custa $369,82 por crédito (isso significa que a disciplina XYZ do curso de mestrado ABC vai custar 3x369,82) para quem não é residente no estado, a mesma disciplina custará 3x1.024,81. Lembre-se cada disciplina tem 3 créditos, por isso multiplique por três. Veja os preços da FAU no seguinte endereço http://www.fau.edu/controller/student_information/tuition_breakdown.php.

Vale lembrar ainda que é comum o estudante se matricular em 4 disciplinas (que aqui eles chamam de curso) por semestre. Então se o seu mestrado terá 14 disciplinas, eles dizem que você estudou 14 cursos. Engraçado, né?

Cada disciplina (ou curso), pelo menos a maioria delas, os alunos vão até a sala de aula duas vezes por semana. Por exemplo, a disciplina ‘Introdução à Contabilidade’ do Mestrado em Sistema de Informação, tem aulas às segundas e quartas-feiras, a disciplina ‘Gerenciamento de Telecomunicações’ do Mestrado em Sistema de Informação tem aulas às terças e quintas-feiras. Cerca de 90% dos cursos funcionam nessa linha.

5)      Sistema de ensino

O sistema de ensino americano parece complicado, mas com o tempo a pessoa acostuma. Essa diferença no preço era a grande briga/bandeira/desgosto/birra dos estudantes que estão na Flórida desde pequenos, porém não estão legalizados. Apesar de terem vivido praticamente a vida inteira nos EUA eles são imigrantes indocumentados, por isso pagavam o mesmo preço dos estudantes de outros estados e de outros países. A briga durou dez anos.

Em maio/2014 foi aprovada no estado da Flórida uma lei que oferece a esses estudantes a mesma oportunidade de quem nasceu nos EUA. Ou seja vão pagar bem menos por seus estudos. Outros estados americanos já fizeram o mesmo e aprovaram leis semelhantes.

6)      Acomodação

Quando à acomodação, nem toda universidade oferece. Somente as grandes tem prédios, tipo república onde os estudante podem alugar um quarto ou uma vaga. Os preços variam enormente, depende do prédio, se o apartamento é para duas, três, quatro pessoas, etc etc...

Eu peguei a FAU (Florida Atlantic University), pública, como exemplo, de novo. Essa universidade tem sete campi, mas oferece moradia somente 2 campi. No site da universidade (http://www.fau.edu/housing/Housing_Rates/new2014-2015%20rate%20sheet.pdf) eles mostram as opções de residência e os preços para o próximo semestre. Vale lembrar que o semestre americano é o seguinte, começa no meio de agosto e vai até dezembro, e depois começo de janeiro até primeira semana de maio.

Mesmo se o seu curso for em um campus onde não há residência, mas a universidade oferece residência em outro campus, você pode entrar com pedido de moradia. Geralmente tem mais gente do que quarto para alugar, por isso é preciso fazer a inscrição, pagar as taxas etc etc etc..com antecedência. Por isso, a procura por quartos para alugar em áreas ao redor das universidades é grande também. O preço nesse caso varia depende da localidade, em Miami um quarto privado com banheiro pode custar até $1500/mês, em Fort Lauderdale, uns 40 minutos de Miami, o mesmo quarto custa uns $600.

7)      Dicas

A dica para quem vem de outro país para estudar nos EUA é a seguinte: primeiro tem certeza de qual o curso de mestrado ou doutorado você pretende fazer; segundo procure todas as universidades no país que ofereçam aquele bendito curso; terceiro avalie o que cada universidade oferece - tem várias opções de bolsas, cada universidade oferece as informações no seu website, avalie moradia, se a cidade é cara, se o transporte público funciona ou você vai precisar comprar carro, avalie se a universidade oferece vagas de trabalho para estudante estrangeiros (muitas oferecem e vc ganha um dinheirinho com isso); por último planeje tudo com no mínimo um ano de antecedência.

Cada universidade tem as suas datas para os alunos internacionais. Não é uma questão apenas de ter a documentação certa, precisa estar no tempo certo. Por exemplo, as aulas começam em agosto, não adianta chegar em junho com a papelada em mãos.

Entre em contato com o departamento de International Students da universidade que você escolheu e questione os prazos e opções de bolsas. A maioria das universidades, tipo 99%, vão exigir toda a documentação traduzida, pagamento de alguma coisa adiantado, e o teste de inglês. A maioria oferece aulas de inglês para alunos estrangeiros e podem até exigir que eles frequentem algumas aulas de inglês antes de começar as disciplinas/cursos do Mestrado, Doutorado ou graduação.

Estudar nos EUA não é impossível, mas exige muito planejamento e pesquisa. Boa Sorte. Se ainda tiver alguma dúvida, por favor entre em contato.

 
USAHelp4U
**informação certa já é metade do caminho**
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