Viajar é preciso (e é possível fazer quase de graça)

Há várias maneiras de viajar e fazer intercâmbio, as vezes é possível conseguir uma oportunidade de graça (ou quase de graça). A tecnologia tem ajudado os aventureiros do século 21 a economizar no bolso e se aventurar mais pelo mundo.

Conheça algumas dessas alternativas e saiba como viajar a baixo custo ou quase de graça:

Trocar de casa

Alguns sites reúnem pessoas dispostas a ceder a casa e que, literalmente, trocam seus endereços por um tempo. O intercâmbio pode ser simultâneo ou não. Ou seja, você pode ocupar a casa do hóspede enquanto ele se muda para a sua.  O Home Exchange é o site mais famoso do ramo, disponibiliza mais de 50 mil casas, em 150 países, e possui versão em português: o Troca Casa (www.trocacasa.com).

 

Couchsurfing
A prática, que pode ser traduzida, ao pé da letra, como “surfar no sofá”, implica em hospedar-se gratuitamente na casa de moradores de um determinado local. O sofá não é necessariamente o que eles têm a oferecer, muitos disponibilizam camas, colchões e até quartos privativos para os visitantes.

O site mais conhecido de adeptos dessa prática é o www.couchsurfing.org. Para utilizá-lo, basta entrar no endereço eletrônico, criar um perfil online e começar a busca de uma acomodação. Fica mais fácil escolher um lugar bacana ao olhar as recomendações já feitas por outros “coachsurfers” que passaram pelo destino.

 

Trocar trabalho por comida e hospedagem

Você pode ter acomodação e refeições gratuitas em outro país se estiver disposto a ceder algumas horas do seu dia para trabalhar em um negócio, que pode ser uma fazenda, uma casa de família, um rancho, alojamento ou albergue. Existem muitos estabelecimentos ao redor do mundo que oferecem, além de comida e um local para dormir, acesso gratuito à internet e a oportunidade de conviver com a comunidade local. Tudo em troca de uma ajuda.

O site HelpX (http://www.helpx.net/) reúne muitos locais ao redor do mundo que aceitam essa prática. Quem recebe os voluntários geralmente exige um compromisso. Na média, são necessárias quatro horas diárias de trabalho para usufruir desses benefícios, mas pode haver variações.

Muitas das oportunidades são em áreas rurais, por isso, têm mais chances aqueles que incluem no perfil habilidades como saber mexer com plantas e colher frutas, cuidar de animais e andar a cavalo.

 

Ser voluntário de causas sociais

Essa é uma forma de viajar a custo baixíssimo – geralmente se paga a passagem aérea e o seguro saúde.

É uma alternativa para quem tem vontade de conhecer o mundo, aprender um idioma e desenvolver responsabilidade social. A One World Center é uma dessas instituições (http://oneworldcenter.org/massachusetts/). Por $4900 o estudante passa 18 meses no intercâmbio/trabalho e ainda ganha uma mesada para manter as despesas pessoais.

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Fonte: com informações do UOL

Conheça os oito passos para trabalhar como enfermeira (o) nos EUA

Esses oito passos podem levar de alguns meses até um ano para serem alcançados, depende de cada professional e se ele está qualificado. O ideal é buscar apoio e informação no website abaixo e com profissionais da área de imigração.

 

Edital para o Contest 2019 da Ong USAHelp4U.

Edital em Vídeo

 

Veja o texto completo em inglês no endereço abaixo: http://www.discovernursing.com/steps-for-foreign-educated-nurses

Os oito passos para trabalhar como enfermeira (o) nos EUA:

1) Ser formada (o) no Brasil em uma faculdade reconhecida pelo MEC. Ser registrada junto ao seu conselho profissional
Ter experiência de no mínimo dois anos . Alguns estados americanos exigem que o professional faça um curso de 120 horas de atualização e faça um estágio de 120h em um hospital ou clinica sob a supervisão de um enfermeiro formado nos EUA.

2) Boa nota em um exame de inglês (TOEFL ou IELTS)

3) Passar no teste do Conselho Nacional de Enfermagem dos EUA

4) Se cadastrar junto a uma agência de emprego para enfermeiros. A agência vai ajudar a conseguir emprego, visto de enfermeiro e posteriormente o green card

5) Solicitar seu visto de enfermeiro

6) Passar na entrevista da imigração

7) Aceitar o trabalho que a agência indicou e fazer o exame médico provando que está apto ao trabalho

8) Fazer um curso de ressuscitação de pacientes (os feitos no Brasil são válidos desde que a escola seja uma afiliada ao American Heart Association)

 

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Alunos atletas usam o esporte para chegar à faculdade

Aproveitando oportunidade de defender times escolares, jovens brasileiros podem realizar o sonho de cursar uma faculdade americana

 

Praticar esporte além de ser bom para a saúde também pode lhe render uma faculdade grátis nos Estados Unidos. O benefício não é para todos, mas quem consegue como o brasileiro Marconi Machado, de 32 anoPraticar esporte além de ser bom para a saúde também pode lhe render uma faculdade grátis nos Estados Unidoss, garante que vale a pena principalmente quando termina os quatro anos de faculdade sem nenhuma dívida com as instituições, que em alguns casos pode ultrapassar o valor de um imóvel. Ele usou a sua própria experiência para criar uma empresa, a Golden Goal Sports, que oferece assessoria a jovens atletas brasileiros em busca do sonho americano.

“Vi muito atleta ser abandonado pelas empresas de assessoria que prometiam demais e não podiam cumprir”, lembra o ex-jogador de futebol que agora além de comandar a Golden Sports também é treinador da divisão sub-16 do Flórida Rush Soccer Club em Orlando. Em 2013, ele se juntou ao também ex-jogador brasileiro de futsal Gustavo Brasil para direcionar o foco da empresa para o jovem atleta que ainda está cursando a High School (o ensino médio no Brasil).

Ele lembra que é nesse momento que o atleta precisa de assessoria adequada, não só para mostrar todo o potencial, mas também para continuar nos estudos. “Nem todos vão ser grandes atletas, mas eles podem contribuir para os times escolares e em troca conseguir um grande apoio para terminar os estudos”, resume o treinador.

A Golden Goal Sports não oferece bolsas de estudos para os atletas, garante Marconi, mas oferece a oportunidade para que os mesmo mostrem seu valor esportivo para as faculdades americanas e a partir daí depende do próprio jogador. Mesmo que o carro chefe da empresa e das faculdades seja o futebol, há interesse nos jogadores de vôlei, basquete, tênis, golfe e nadadores. “Os Estados Unidos investe muito no esporte”, lembra o treinador.

Caminho

A assessoria para esses jovens que já demonstram potencial esportivo funciona da seguinte maneira: o atleta/estudante contrata a assessoria esportiva (a Golden oferece vários pacotes) que o leva para um treino, tipo peneirada, de dez dias em Orlando. Os que se sobressaem são indicados para clubes onde, se contratados, podem defender a bandeira do time. Os olheiros profissionais estão sempre à busca de novos atletas e dispostos a oferecer até 100% de bolsa de estudos em faculdades americanas para ter um bom esportista defendendo o nome da instituição em competições nacionais. “Tudo depende da vontade do atleta, mas ter nota boa na escola é fundamental”, avisa Marconi.

Marconi explica que no início o atleta/estudante precisa custear as próprias despesas. Se estiver no Brasil, por exemplo, ele é responsável pelo transporte, visto e alojamento. A assessoria pode oferecer ajuda na obtenção do visto e pacotes com mais vantagens. Ele conta que a maioria dos atletas brasileiros vem para os EUA em época de férias.

O treinador conta que a sua experiência foi fantástica. Quando foi escolhido para jogar pelo time da Eckerd College, em Pittsburgh (FL), ele ganhou bolsa de 100% e fez o curso de comércio exterior durante os quatro anos que defendeu o time da faculdade. “Eu aproveitei e fiz todos os cursos que podia, aquilo era uma oportunidade única. Quando terminei sabia que não iria ser um jogador profissional, mas já tinha a ideia de abrir meu próprio negócio”, lembra.

 

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Reportagem originalmente publica pelo jornal brasileiro AcheiUSA-  edição 496 (agosto de 2013)

Como funciona o visto EB-5 para negócios nos EUA

 Mercado americano atrai cada vez mais brasileiros com recursos para investir e com vontade de deixar o Brasil

 Enquanto alguns brasileiros tentam entrar nos EUA a nado e são presos na praia outros encontram as portas abertas e embarcam em uma aventura financeira com altas probabilidades de sucesso, acima de 90% de aprovação garantida. De quebra levam green card temporário por dois anos e depois disso ganham a residência permanente e, dentro do prazo de cinco anos, recebem a cidadania americana. Esse é o caminho que muitos brasileiros com patrimônio entre 500 mil a um milhão de dólares estão fazendo.

Renata Castro Alves, gerente de projetos da Exclusiva Visas (empresa que oferece assessoria na obtenção do visto de investidor), acredita que pelo menos 15% da clientela da sua empresa é brasileira. “Todos os dias temos ligações de brasileiros interessados nesse tipo de investimento porque percebem ser uma ótima opção para se tornarem residentes”, afirma a executiva, que aposta no aumento da demanda assim que o preço do dólar em relação ao real voltar a um patamar mais aceitável.

Renata conta que as histórias se repetem. Na maioria, os interessados são pessoas que foram vítimas da violência, principalmente em São Paulo, e agora querem encontrar um lugar mais seguro para educar os filhos. “Tem um interesse comercial no EB-5, mas existe, por parte dos brasileiros, um interesse emocional muito grande na chance de morar fora do Brasil. Alguns de meus clientes sofrem de síndrome do pânico porque não se sentem seguros no Brasil. São pessoas que foram sequestradas, tiveram suas casas ou empresas roubadas mais de uma vez e agora querem outro estilo de vida”, revela a gerente de projetos. Ela garante ainda que a cada 10 ligações de interessados no EB-5, sete são de brasileiros, deixando os chineses e russos para trás.

O advogado Anthony Korda, ele mesmo um ex-investidor vindo da Europa, lembra que os centros regionais de investimento representam um negócio mais eficaz e com maiores chances de sucesso do que abrir seu próprio negócio e correr o risco, sozinho, de falhar. “A maioria desses centros fica localizada em áreas estratégicas, já passou por um processo de aprovação e muitos estão funcionando, por isso 95% dos investidores preferem investir em um centro regional ao invés de abrir o próprio negócio”, argumentou o investidor que deixou a Inglaterra em 2006 usando o mesmo sistema adotado agora pelos brasileiros.

Para o empresário americano Joe Slodoba, o investimento estrangeiro foi um bom negócio. Ele é dono da rede de restaurantes VooDoo Barbecue and Grill e para cada quatro restaurantes abertos por ele há dez investidores estrangeiros, sendo que cada loja emprega cerca de 67 pessoas, direta e indiretamente. “Foi uma excelente alternativa e planejamos ampliar o número de lojas, chegando a Boca Raton no início de 2014”, lembra ele que inaugurou sua mais nova loja em outubro em Fort Lauderdale.

Veja como funciona o visto EB-5 para negócios nos EUA:

Como funciona o visto EB-5? E a família do investidor também é beneficiada?

O visto EB-5 foi criado para atrair investidores estrangeiros, em contrapartida o governo americano oferece green card provisório de dois anos e, se o negócio em que ele investiu continuar existindo e empregando pelo menos 10 pessoas, o investidor tem direito a requerer residência permanente. Dali a três anos, se quiser, pode requerer a cidadania americana. Mas o investimento tem que ser de 500 mil ou um milhão de dólares, não existe valor intermediário. E o negócio em que ele vai investir o dinheiro precisa estar em uma área designada pelo governo e aprovado pelo governo como um empreendimento que se qualifica para investimento estrangeiro. O negócio precisa ser uma nova empresa. A família do investidor, incluindo esposa e filhos abaixo de 21 anos, também consegue o benefício do green card. Ele investe no negócio, mas não é dono ou tem nenhum tipo de envolvimento na administração, é apenas o dinheiro dele que entra como um empréstimo e ele recebe de volta parte do dinheiro após cinco anos. Em alguns casos quase todo o dinheiro de volta.

Quem pode ser o investidor?

Não é qualquer pessoa que pode investir. Ele precisa provar de onde veio o dinheiro. Nisso os brasileiros estão se dando bem, porque já vêm de uma tradição tributária forte, por isso, na maioria das vezes, os brasileiros investidores têm toda a documentação correta e não acham nada difícil o EB-5, por isso são aprovados mais rápidos do que outros países. Normalmente esse processo leva de quatro meses a um ano. Para garantir o sucesso de cada investidor, nós fazemos um diagnóstico completo do cliente antes de apresentar os projetos aptos a receber investimentos, se ele não passar pelos critérios, não segue adiante.

O investidor pode abrir seu próprio negócio ao invés de investir em um empreendimento já designado pelo governo americano?

Sim pode. Mas quando vê que 500 mil dólares não é o suficiente para abrir nenhum tipo empreendimento aqui nos EUA com 10 empregados em período integral, pagar as taxas e se manter o tempo necessário para se qualificar para o green card permanente ele desiste. O investidor percebe que o melhor negócio é encontrar uma oportunidade de investimento dentro dos centros regionais estabelecidos pelo governo americano. Mas a dica é saber escolher esse negócio em que ele vai investir, porque se o negócio fechar as portas antes dos dois anos o investidor vai perder o green card. Por isso a necessidade de escolher uma empresa competente para assessorá-lo. É como um casamento com um cidadão americano, a diferença é que o investidor ‘casa’ com uma empresa americana.

 Tem muitos brasileiros investindo nos EUA?

 Todo dia recebemos telefonemas de brasileiros interessados em sair do Brasil e morar definitivamente nos EUA. São empresários que não encontram o mesmo tipo de segurança e estilo de vida no Brasil. São pessoas que já sofreram algum tipo de violência como sequestro, assalto, roubo e querem um local mais seguro para criar os filhos. Muitos continuam entre os dois países, deixando a família nos EUA e mantendo somente negócios no Brasil. Tivemos vários clientes brasileiros aprovados.

 Quais são as dificuldades em conseguir aprovação no processo de EB-5?

A parte mais difícil é provar de onde vem o dinheiro investido. Muitos países têm taxação diferente dos EUA e as pessoas acabam usando muito dinheiro por baixo do pano o que dificulta. Os EUA também querem evitar ao máximo a lavagem de dinheiro, por isso a fonte dos recursos é um grande problema na hora do EB-5. No lado brasileiro isso não é problema, o Brasil exige muitos documentos de seus cidadãos. É nesse momento que a burocracia brasileira ajuda o interessado a emigrar para os Estados Unidos. São tantos detalhes que nosso trabalho, como advogados de imigração especializados em EB-5 fica fácil.

Mas, por outro lado, alguns que hoje estão bem financeiramente lá já estiveram aqui e ficaram além do permitido. Isso é um problema. Outra coisa difícil para os brasileiros é entender os riscos de investir 500 mil em um projeto. Ele precisa estar seguro que se o projeto falhar ele pode perder o green card, mas se for feito de maneira correta as chances de sucesso são muito grandes, acima de 90%. O brasileiro também quer saber qual será o retorno financeiro disso. O retorno é conseguir a cidadania americana. O visto EB-5 não faz ninguém rico.

Que tipo de empresário brasileiro quer investir nos EUA? 

 Por lei é muito difícil conseguir um visto de trabalho, por isso o EB-5 tem sido visto como grande opção para brasileiros que podem investir. Principalmente, porque assim que seu green card é aprovado ele pode começar a desenvolver suas atividades nos EUA legalmente.

Os brasileiros se sentem atraídos por terem uma grande comunidade aqui, principalmente na Flórida. São médicos, advogados, juízes que querem continuar trabalhando na sua área e encontram no EB-5 uma opção segura e rápida para conseguir o green card. São pessoas que querem uma oportunidade de imigrar legalmente. As razões são várias, inclusive sair do Brasil por questões de segurança.

 É possível vir para os EUA com o visto de turista ou estudante, abrir o próprio negócio e se qualificar para o visto EB-5?

Ele precisa saber que 500 mil dólares não será suficiente para abrir um negócio nos EUA e manter 10 empregados em tempo integral. Profissionais como advogados, médicos e juízes não precisam empregar tanta gente, por isso para eles essa opção de abrir o próprio negócio nem sempre funciona. Se investir um milhão de dólares, o teto para o EB-5, e o projeto dele falhar em dois anos enquanto ainda tiver o green card provisório, ele e toda sua família serão obrigados a sair dos EUA. Já com o centro regional ele não está envolvido em nada do projeto, é somente o dinheiro que ele investe e pronto. Os centros regionais são geralmente projetos grandes com vários investidores e os empregos indiretos contam, o que facilita. Vim como investidor, a empresa que hoje eu tenho aqui, nunca se qualificaria para o EB-5.  Existe outro tipo de visto o L1, mas não é oferecido para os brasileiros e somente dura cerca de sete anos.

Recentemente a mídia americana publicou notícias sobre a fraude no visto EB-5. O que você pode falar sobre isso?

Nós temos vistos muitos profissionais oferecendo assessoria em visto EB-5, pessoas sem licença para oferecer esse serviço. Os riscos que o investidor corre são muito grandes. Temos informação de pessoas que investiram em um projeto em Orlando, colocaram todo o seu dinheiro e quando solicitaram o green card, o que só pode ser feito após a entrada no dinheiro nos EUA, a imigração americana negou o pedido. Isso aconteceu porque o projeto escolhido pelo investidor não era um projeto qualificado para dar visto a ele. Foi uma assessoria equivocada. É preciso muito cuidado ao escolher o projeto e a assessoria. Nada é perfeito. O visto EB-5 é um meio de se tornar um residente legal dos EUA e não de oferecer retorno financeiro.

É uma pena que essas coisas estejam acontecendo, mas por outro lado mostra que mais e mais pessoas estão interessadas no visto EB-5. Quando comecei em 2006 existiam apenas três centros regionais nos EUA, agora são 454 centros e inúmeros projetos em cada centro. Infelizmente é inevitável que surjam fraudes, mas agora o governo americano está mais envolvido com o assunto, porém ainda não existe um departamento regulador. Meu conselho é que fiquem alertas quando os projetos prometem retorno financeiro muito alto, normalmente o retorno é entre 0% a 2%. Outra dica é escolher projetos que durem pelo menos até o investidor por as mãos em seu green card permanente, se o projeto falir depois que ele foi aprovado para o green card permanente o visto do investidor e sua família não é afetado.

Quais são os centros regionais de investimento na Flórida?

Tem muitos projetos disponíveis. A rede de fast food Voo Doo é um deles. Todos os investidores já foram aprovados e estamos esperando outra grande rede de restaurantes chegar no sul da Flórida em 2014. Essa nova rede Twin Peaks será expandida com investimentos estrangeiros, inclusive de brasileiros. Para cada dois restaurantes Twin Peaks haverá 19 investidores. Mais informações sobre os centros regionais aprovados pelo governo podem ser encontradas no site do departamento de imigração americana. Vale lembrar que esses projetos dos centros regionais não têm investimento público, eles são todos privados.

 

Texto publicado originalmente na edição 476 do jornal AcheiUSA

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Como conseguir visto de trabalho nos Estados Unidos

Saiba como funciona o visto H-1B, conhecido como visto de trabalho, nos EUA, como solicitar e quem pode te ajudar

Muitas pessoas querem saber como podem requerer um visto H-1B, conhecido como visto de trabalho. Por isso, nós fizemos um apanhado das notícias divulgadas dentro da comunidade brasileira para saber como funciona o visto de trabalho nos Estados Unidos e, por enquanto, o que temos é isso:

  1. - o visto H1-B é reservado para profissionais especializados, eles podem candidatar-se todo ano a partir do dia 1º de abril, mas para isso é preciso que uma empresa interessada em contratá-lo assine o pedido formal de visto;
  2. - o órgão nos Estados Unidos responsável por avaliar o pedido é o USCIS (United States Customs and Immigration Service);
  3. - o empregador precisa pagar taxas, em 2014, o valor foi de $1500, se o funcionário for o responsável por contratar um advogado para preparar toda a papelada são outros $2500 a $3000;
  4. - nos últimos anos o USCIS tem emitido no máximo de 65 mil H1-B, visto bastante popular entre os profissionais de tecnologia;
  5. - as empresas de tecnologia ou grandes empresas pagam uma taxa extra para que o pedido seja avaliado com preferência;
  6. - nos últimos anos o número de pedidos tem sido bem superior ao número de vistos concedidos, por isso há um sorteio dos vistos, se você for sorteado e sua documentação estiver 100% correta, você conseguirá o visto, não existe segunda chance – se a documentação estiver incompleta você está fora, o USCIS não enviará carta pedindo mais documentos, provas ou etc;
  7. - geralmente no dia 1° de abril, ou no dia anterior, os advogados das empresas que querem contratar funcionários estrangeiros já começam a enviar os pedidos, assim que o USCIS contabilizar 65 mil processos em mãos, o órgão divulga que em seu site que não receberá mais pedidos. Geralmente isso ocorre já na primeira semana. Em 2013 e 2014 os vistos acabaram em menos de uma semana;
  8. -no entanto se você é um profissional altamente qualificado, em posse de um diploma de doutorado você entra em outra categoria, aí são outros 20 mil vistos;
  9. - no final do mês de abril, o USCIS divulga, através de uma carta para seu empregador, que seu processo foi selecionado, legalmente você só poderá começar a trabalhar para aquela empresa apartir do mês de outubro do ano que você requereu o visto;
  10. - um sistema controlado por computador escolhe aleatoriamente os 65 mil pedidos que serão processados pelo USCIS, os que não entrarem na cota o departamento devolve o dinheiro das taxas para pagas pelos empregadores; se você pagou um advogado para fazer o processo as taxas do advogados não são devolvidas;
  11. - se o trabalhador já tem um visto H1-B e só precisa renovar, pedir extensão, mudar termos do contrato ou mudar de empregador – ele não entra nessa loteria;
  12. - geralmente as companhias americanas usam o visto para contratar trabalhadores estrangeiros com alta especialização em áreas como ciências, engenharia e programação de computadores;
  13. - se você conseguir o visto de trabalho H1-B, o que geralmente vale por seis anos, antes do visto vencer você pode solicitar o seu green card ;
  14. - lembre-se passaportes de outros países não dão o direito de você trabalhar nos EUA;
  15. - se sua empresa em seu país de origem quer enviá-lo como representante nos EUA, isso é outro tipo de visto.
Se você ainda tiver alguma dúvida não esqueça de enviar um email com perguntas, vamos tentar responder na medida do possível. As informações contidas nessa blog são meramente informativas e não constituem aconselhamento jurídico.
 
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**informação certa já é metade do caminho**
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